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A democracia, antídoto do terrorismo
O mundo islâmico acaba de realizar em Tunis uma conferência inédita pelo seu vulto e suas interrogações quanto ao terrorismo contemporâneo, na ameaça ainda mal pressentida que impõe as noções convencionais de paz, ordem internacional ou vigência das instituições. De logo se definiu a visão de que os homens-bomba de agora ou os massacres repentinos, ou a selvageria da destruição sem volta, exorbitam da ação de grupos e vão hoje muito para além da Al-Qaeda. O horror é que não há um terrorismo oficial com que se poderiam negociar tréguas ou formas de detecção, na esteira das guerras frias, ou do jogo respectivo, dos preços a pagar pelo seu desarme.