 
  Um underground chamado Brasil
No passado, achava-se que o uso da droga se limitava ao nariz de cada um
 
  No passado, achava-se que o uso da droga se limitava ao nariz de cada um
 
  Começo com uma confissão: tenho absoluto horror à violência, que choca as minhas mais profundas convicções. Isso, é claro, é um sentimento que me acompanhou toda a vida. Homem público, tive que reconhecer que o monopólio da força pelo Estado, derivado das fórmulas de Hobbes, é uma condição essencial para, justamente, conter a violência, pois homo hominis lupus est, o homem é o lobo do homem.
 
  Construtoras pensam em novos projetos adequados a políticos presos em casa
 
  O Parque do Flamengo faz 60 anos vivendo seu apogeu em número de usuários
 
  Novos livros sobre o cineasta pululam até nos EUA, onde os críticos o esnobavam
 
  Não é de bom-tom tratar de assuntos pessoais em nossas colunas de jornal. Mas não resisto à tentação de abordar o relançamento de três romances meus em São Paulo hoje, 23 de outubro, quando escrevo esta coluna, editados pela Ciranda Cultural, com o selo Principis. Eles, os editores, tiveram um carinho especial com esta publicação, a começar pelas belas capas temáticas criadas para O dono do mar, Saraminda e A duquesa vale uma missa
 
  Os ladrões do Louvre usaram o disfarce perfeito: vestiram-se como todo mundo
 
  Foram seis ou sete anos conspurcando este espaço com o nome Bolsonaro
 
  Um filme recente, que ainda não vi, mas de que me têm falado, é o francês "Brincando com Fogo", das irmãs Delphine e Muriel Coulin. Trata de um assunto crucial de nosso tempo. Um pai tem dois filhos jovens, criados e amados por igual. O caçula é bom estudante, amável e expansivo. O outro, doce, mas recluso, introvertido e sem futuro à vista. Um dia, alguém relata ao pai uma agressão que presenciou na rua por um grupo de extrema direita e pensa ter visto entre eles o seu mais velho. O pai descobre que é verdade. Segue-se então a história —o drama de um pai ao constatar que seu filho é movido a ódio, terror e xenofobia.
 
  O cinema estava dentro de minha casa. Um dia, soube pelo meu filho André: “Pai estou fazendo um documentário sobre sua literatura”. Montou equipe, abriu todas as gavetas, bagunçou o arquivo de fotos, pesquisou, me entrevistou várias vezes
 
  Diagnosticado com Parkinson em 1988, o sambista foi em frente e enfrentou a doença no palco
 
  A Guerra de Gaza teve sempre erros, nenhum acerto, como era de se esperar. Aliás, encontrar uma guerra que não seja resultado de um erro ou que tenha resolvido algum problema é impossível.
 
  Ninguém hoje mais deliciosamente na frigideira do que Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo. Seu indigesto carreirismo está entupindo o exaustor. Os bolsonaristas passaram a detestá-lo ao perceber que, por trás dos discursos pela descondenação de Bolsonaro, ele torce com fervor para que seu benfeitor siga inelegível —sem contar sua ardilosa compaixão ao descrever Bolsonaro como um inválido, donde sem forças para a disputa presidencial. Como pode fazer isso com o homem que o moldou do barro e lhe soprou uma carreira política pelas narinas?
 
  Não comentar a escolha de María Corina institucionalmente corresponde a apoiar Maduro Diga-me com quem andas
 
  A defesa da democracia é uma tarefa cotidiana. Em tempos que correm, ou a defendemos de pé ou assistiremos, de joelhos, a sua erosão”.