ABL participa de sessão online em homenagem ao Dia Mundial da Língua Portuguesa
Publicada em 04/05/2022
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Publicada em 14/03/2022
Publicada em 10/03/2022
Durante a Guerra das Malvinas, o genial escritor argentino Jorge Luis Borges a definia como “lutas de carecas por um pente”. É o que acontece com a terceira via, que até agora não demonstrou ter cabelo suficiente para se pentear, mas briga entre si por uma brecha na polarização entre Bolsonaro e Lula, a tal ponto que não sobrou nada da musculatura que, imaginava-se, poderia ter quando ainda era um grupo forte, com o União Brasil de cofres forrados de dinheiro dos fundos partidário e eleitoral.
As Forças Armadas andam muito suscetíveis às críticas que recebem das “forças desarmadas”, expressão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral(TSE) ministro Edson Fachin que provocou mais um impasse retórico entre os militares e o Judiciário. Quando disse que “quem trata das eleições são as forças desarmadas”, Fachin tinha um objetivo claro: advertir que não serão admitidas, dentro dos marcos legais, interferências externas no sistema eleitoral das urnas eletrônicas.
O presidente Jair Bolsonaro, em meio à crise entre as Forças Armadas e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em razão dos questionamentos reiterados, alguns até já respondidos, do representante dos militares na Comissão de Transparência das Eleições (CTE) sobre as urnas eletrônicas, abriu o jogo num “sincericídio” que lhe é peculiar. Disse que, como comandante em chefe das Forças Armadas, seu representante na comissão só poderia seguir suas orientações. Com isso, assumiu a autoria da tentativa de desacreditar o sistema eleitoral brasileiro com questionamentos sem base técnica, muitos fora do prazo legal.