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Artigos

 
  • Outra crônica de 1994

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 03/07/2005

    Transcrevi ontem uma crônica de 1994 a propósito de um crime na tesouraria da CUT, abafado pela mídia, que, na época, era compactamente petista. Na mesma ocasião, publiquei outra crônica que provocou cartas de leitores pedindo minha cabeça -não me consideravam digno de escrever naquele espaço. Repetirei hoje a crônica do dia 26 de janeiro de 1994.

  • Alpiste para os rolinhas

    O Globo (Rio de Janeiro), em 03/07/2005

    Sei que está bastante fora de voga faz algum tempo, mas sou dos que acreditam que, se fizemos uma promessa, devemos procurar cumpri-la. Quem teve o estoicismo, ou que outra razão atraia algum leitor, para ler esta coluna na semana passada deve recordar que prometi descrever o que esperava, com toda a honestidade, ser uma tarde empolgante, jogando alpiste para as rolinhas da Rua Dias Ferreira, aqui no Leblon. Tenho pouquíssima experiência no assunto, mas, depois de décadas numa profissão em que saber observar é indispensável, não vou dizer que sou bom repórter, não sou nem repórter mediano, mas conheço uns dois macetes operosamente aprendidos ao longo do tempo, peruando o trabalho dos craques e fazendo perguntinhas importunas.

  • Uma crônica de 1994

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 02/07/2005

    Em janeiro de 1994, o sindicalista Cruz Filho, que trabalhava na tesouraria da CUT, foi assassinado por um companheiro de partido. No dia 13 daquele mês e ano, escrevi, neste mesmo espaço, uma crônica que considero atual.

  • A reforma política

    Fonte: (www.miguelreale.com.br) em, em 02/07/2005

    É deveras deplorável a eclosão da maior crise ética de nossa vida democrática, como a que ainda estamos vivendo, para se tornar a falar em reforma política.

  • O Congresso quase inimigo do povo

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 01/07/2005

    Todo o estardalhaço da aparição de Severino no cenário nacional cria cenários surpreendentes para o desfecho do segundo tempo de Lula. Confunde os próprios equívocos, entrega as gafes para os tentos do governo, assume os desacertos para piorá-los e atravessa bodes expiatórios no caminho do sistema. E, embalde, atinge Lula, blindado no seu trato de graças e apoios populares. Nenhum anticlímax o fere fundo nesta perseverança do apoio do Brasil de fundo. Abalos, se os há de raspão, nada têm de comum com a crise das CPIs, ou com a tentativa de roubar do Planalto a ribalta por este exorcismo de todos os flagelos em que se transformou o terceiro poder da República. É exatamente o Lula que repete o óbvio, o que se mantém a todo pano, e sabe fazê-lo, tal como conhece cada dobra do ouvido popular.

  • Onde está a tomada?

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 01/07/2005

    Voltei ao Brasil e minha sensação foi a de quem chegou em casa e nada funciona. É como se, de repente, uma pane geral desligasse a geladeira, a máquina de lavar, a televisão, o DVD e até o fogão. Nem candeias estavam disponíveis.

  • Lembrança da FAAP

    Diário do Comércio (São Paulo), em 01/07/2005

    Fui professor nas faculdades de Engenharia, Comunicação e Economia da FAAP durante dez anos. Indicado pelo professor Miguel Reale, então vice-presidente da Fundação, presidida pela sra. Lúcia Pinto de Souza. Iniciei minhas aulas depois de aprovado pelo Conselho Federal de Educação, em princípio de 1967, e deixei o magistério em 1976.

  • A CLT na reforma

    Diário do Comércio (São Paulo), em 30/06/2005

    Saudoso amigo, o senador Alexandre Marcondes Filho me disse, mais de uma vez, que a CLT, como uma lei social para disciplinar o trabalho e garantir a tranqüilidade do trabalhador, deveria ser revista de tempos em tempos, isto é, atualizada.

  • As boas surpresas dentro do óbvio

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), em 29/06/2005

    O desenrolar dos últimos dias, com a saída de José Dirceu e o novo desempenho que se talhou Roberto Jefferson, aponta, talvez, a uma quebra, no desfecho de sempre e sua receita, na ópera bufa das CPIs brasileiras. Dirceu veio à planície, mais que para aparar a estocada contra o Presidente, no empenho da volta às bases, para o fortalecimento de sua iniciativa política à vista do segundo mandato. Não saiu para o escanteio, nem como o perigo daninho, como se a sobrevivência do governo entrasse na contagem regressiva dos puros entre os dedos do sistema. A manifestação maciça de apoio ao ex-chefe da Casa Civil deu um teor todo, o contrário da nostalgia, como se começasse a arregimentação política para o novo tempo do PT no Planalto.

  • Os metecos brasileiros

    Diário do Comércio (São Paulo), em 29/06/2005

    Os gregos criaram a palavra meteco , que é ou o estrangeiro desnacionalizado ou o estrangeiro que devasta terras de outro país. Sucintamente é esse o seu significado. Proponho-o para o Brasil.

  • Um romancista

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro), em 28/06/2005

    No movimento natural de uma literatura, atividade subordinada ao tempo como tudo o mais, temos de vez em quando a necessidade real de rever livros e reavaliar tendências. Romances da segunda metade do século passado, quando se exigia que as mudanças fossem claramente identificadas, precisam ser reeditados a fim de que os julgamentos de então passem também por nova análise.

  • Dr. Daher Cutait e o túnel

    Diário do Comércio (São Paulo), em 28/06/2005

    Conheci o saudoso Daher Cutait, professor de medicina e médico, coberto de louvores, no Rotary Club. Ficamos amigos e quando minha amada mulher foi internada no Hospital Sírio Libanês, do qual ele era diretor, nossa amizade estreitou-se, por ele visitá-la todas as manhãs.

  • Monkey Business

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 27/06/2005

    Pinturas de macaco alcançam R$ 61 mil. Três quadros feitos pelo chimpanzé Congo foram arrematados em leilão pelo norte- americano Howard Hong. Mundo, 22.06.2005 

  • Vê aí as pizzas

    Diário do Comércio (São Paulo), em 27/06/2005

    Os comentaristas e os observadores, até mesmo os neutros, não escondem sua desconfiança no propósito da Câmara dos Deputados.