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Artigos

 
  • Brasil, esse desconhecido

    Diário do Comércio (São Paulo), em 14/06/2005

    É pena que Lula tenha perdido tempo preciosíssimo, o tempo, do qual disse Rui Barbosa que é o estofo de todas as obras primas, de todas as ações duradouras.

  • Desempenho

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 13/06/2005

    "Reality show" testa performances sexuais. Dezenove pessoas têm suas performances sexuais testadas em busca de um prêmio de cerca de R$ 610 mil. Dos participantes, três homens são casados. Folha Online, 05.06.2005 

  • Retificando a história

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 13/06/2005

    Leitores me perguntaram, alguns em forma de reclamação explícita, sobre a história que contei a respeito do velório de JK aqui no Rio. Evidente que não tenho provas, nem preciso tê-las, uma vez que contei com as necessárias ressalvas o episódio ocorrido no Instituto Médico Legal e no saguão da "Manchete", onde realizou-se o citado velório.

  • Parlamentarismo excêntrico

    Diário do Comércio (São Paulo), em 13/06/2005

    Rio de Janeiro, 2 de junho - O presidencialismo é uma invenção americana. Segundo Harold Laski, não deveria nunca sair dos Estados Unidos. Não se realizaria. Teve, enquanto viveu, muita razão, o ilustre ensaísta inglês.

  • Anúncios fora de hora

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 12/06/2005

    Numa reunião do Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional, Milton Seligman demonstrou um fato curioso: o Brasil não é dos maiores consumidores de bebida do mundo, como se acreditava. Ele é ultrapassado por diversos países, como a República Checa e a Alemanha, por exemplo, sem contar as nações escandinavas.

  • A lâmpada de Érico

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 12/06/2005

    Convidado para participar em Porto Alegre de um debate sobre a obra de Érico Veríssimo, cujo centenário de nascimento comemora-se neste ano, andei relendo alguns de seus livros que considero mais importantes. E deparei-me com uma cena e um comentário que muito me impressionaram em "Solo de Clarineta", que são suas memórias.

  • Fé no Brasil num boteco do Leblon

    O Globo (Rio de Janeiro), em 12/06/2005

    É porque eu não sou desses intelectuais de merda que escrevem nos jornais, sempre choramingando, reclamando e se estarrecendo. Aliás, eu não agüento mais ver neguinho se estarrecendo, não tem nada que se estarrecer, sempre foi assim mesmo. Claro que ninguém roubava por computador antigamente, mas agora é natural é que apareça quem roube por computador, é da vida, realmente eu não agüento mais, vão se estarrecer na Islândia, onde não acontece nada e aí ninguém lá se estarrece.

  • Como sobrevivemos?

    O Globo (Rio de Janeiro), em 12/06/2005

    RECEBO PELO CORREIO TRÊS LITROS de produtos que substituem o leite. Uma companhia norueguesa quer saber se estou interessado em investir na produção deste novo tipo de alimento, já que, conforme o parecer do especialista David Rietz, “TODO (as maiúsculas são dele) leite de vaca tem 59 hormônios ativos, muita gordura, colesterol, dioxinas, bactérias e vírus”.

  • A metástase

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 11/06/2005

    O organismo político da nação está sofrendo de uma doença maligna. Os sinais estão na cara de todos nós, mas, acima de tudo, na cara dos principais envolvidos nos escândalos que estão vindo à tona numa progressão assombrosa. A biópsia, a cargo da CPI dos Correios ou da CPI do "mensalão", mesmo que termine em suculenta pizza, não disfarçará a doença que atualmente corrói a estrutura do poder.

  • A reforma universitária pede passagem

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 10/06/2005

    O segundo texto da Proposta Universitária, antes de qualquer discussão do seu impacto, marca uma definitiva inovação em nossa cultura política. Não temos precedente de uma busca tão profunda das opiniões, discordâncias, teses de fundo, a criar um contraditório deste porte no debate brasileiro. O crédito vai logo, e todo, ao ministro Tarso Genro que tanto recebe, finalmente, a nova versão, tanto não tranca também a busca da última proposta, antes de começar o debate no Congresso Nacional. E a profundidade das trocas de ponto de vista só fez, por outro lado, reforçar o constitutivo essencialmente dialogante do modo de ser do atual situacionismo brasileiro.

  • O sal não salga

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 10/06/2005

    A "big word" , como dizem os americanos, aqui e agora, é corrupção. É bom ter por perto um "pai dos burros", o dicionário, para ter a exata noção do que se está falando ou do que estão falando. Na etimologia, a palavra vem do latim "corruptus", que tem significado para todo gosto: "estragado, subornado, seduzido". Francisco Antônio, dicionarista de meu tempo de colégio, latim-português, aumenta o leque do emprego de corrupção. É também "viciado, pobre, depravado, falsificado". Com o tempo, perdeu o "s" no francês arcaico e, no português, perdeu e manteve o "p". Com "p" e sem "p", é sempre a mesma coisa.

  • Os amantes de Fausta

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 10/06/2005

    Não vem ao caso contar como e por que me apaixonei por Fausta. Uma mulher com esse nome não merecia o amor de ninguém, muito menos o de um sujeito como eu, que não sou dado a paixões. A verdade é que, um dia, constatei que estava apaixonado por ela e, em decorrência disso, competia-me conquistá-la. Não chegou a ser uma resolução heróica de minha parte: eu não tinha nada a fazer naquela ocasião, e dedicar-me à conquista de uma mulher cujo nome era Fausta, se não resolvia nenhum dos meus problemas, pelo menos deveria me distrair.

  • A batalha da CPI

    Diário do Comércio (São Paulo), em 10/06/2005

    Chega ser incrível que nessa batalha da CPI dos Correios o presidente Lula está perdendo a sua intuição política, que o conduziu do torno mecânico ao Palácio do Planalto.

  • Genealogia das opiniões

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 09/06/2005

    Uma pergunta que sempre me faço e acredito que outros também a façam: de que se alimenta a mídia, principalmente os jornais, que não dispõem dos recursos da imagem em movimento e do som?

  • O laicismo religioso

    Diário do Comércio (São Paulo), em 09/06/2005

    Os analistas brasileiros, apressados nas suas observações sobre a derrota do Sim na eleição de domingo, 29, na França, não prestaram atenção um fator poderoso, que, no entanto, não foi levado na devida consideração. Trata-se do laicismo, sobre cuja base foi elaborada a Constituição, pela comissão de juristas presidida pelo ex-presidente Giscard d’Estaing.