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Artigos

 
  • Terceira via pode achar seu caminho

    O Globo, em 23/07/2021

    O general Mourão fez uma análise correta sobre a adesão de Bolsonaro ao centrão, avaliando que o eleitor dele pode ficar confuso com o episódio. Acontece que Bolsonaro não tem outra escolha, a não ser se entregar ao centrão. E a partir daí, corre o risco de perder parte do eleitorado. Ele joga com o risco de que o candidato adversário será Lula, que não será o escolhido pelo eleitor arrependido ou decepcionado, e nesse ponto ele tem razão.

  • O roteirista bêbado

    O Globo, em 22/07/2021

    O enredo do governo do presidente Bolsonaro parece ter sido escrito por um roteirista bêbado que, farto de ganhar a vida com trabalhos medíocres, resolveu, no meio do caminho, ter um ataque de sincericídio e reescrever a história como ela é, e não como a encomendaram.

  • Um velho na ativa

    Jornal Dois Estados, em 22/07/2021

    Até que idade se pode permanecer na ativa? O certo é que não existe uma resposta precisa para essa pergunta. Veja-se o caso do escritor e pensador francês Edgard Morin. Ele está completando 100 anos e segue escrevendo, dando ao mundo o resultado de uma experiência que parece não ter fim.

  • Ninguém desmentiu diretamente

    O Globo, em 22/07/2021

    Diante das manifestações do deputado Artur Lira e do ministro da Defesa, general Braga Neto, estou convencido de que houve o comentário, alguém ouviu e contou para o presidente da Câmara. Não acredito que tenha sido recado, ou ameaça do general. Provavelmente, uma bravata numa conversa informal. É claro que o comentário existiu, e nenhum dos dois desmentiu a história categoricamente. De qualquer maneira, não é bom saber que o ministro da Defesa faz esse tipo de comentário.

  • País precisa de mudanças urgentes

    O Globo, em 21/07/2021

    As coisas não mudam no Brasil e o presidente Bolsonaro continua com a pose de político sério, que não BRE margem para negociações políticas que incluam toma lá, dá cá. E chega a ser impressionante que ele continue representando para boa parte dos eleitores uma solução para o país, depois de tudo o que fez, que disse e desdisse. Acabou com o combate à corrupção e a Lava-Jato, ajudado pelo procurador Augusto Aras, que agora indicou para recondução para mais dois anos.

  • Semipresidencialismo é golpe

    O Globo, em 20/07/2021

    Aprovar qualquer mudança do sistema de governo, seja para o parlamentarismo ou o semipresidencialismo, a um ano da eleição presidencial é golpe contra os dois principais candidatos no momento segundo as pesquisas eleitorais: o ex-presidente Lula e o presidente Bolsonaro.

  • Canto do Cisne

    Revista Humanitas, em 20/07/2021

    A mônada e a morte. Conjugá-la na primeira pessoa – no modo indicativo e no presente. Já não se podem convocar terceiros. 

  • Três Américas

    O Estado Maranhão, em 18/07/2021

    Diante das revelações que saem agora nos Estados Unidos, de que Trump queria acabar com a Constituição americana, com mais de duzentos anos de existência, e dar um golpe de Estado, vemos que a velha realidade do sonho de Monroe - da 'América para os americanos' e de um continente integrado - desapareceu.

  • Golpe legislativo

    O Globo, em 18/07/2021

    O escandaloso aumento do fundo eleitoral aprovado pelo Congresso a toque de caixa é apenas uma das facetas de um golpe legislativo que está em curso para mudar também o sistema eleitoral e aprovar a maior reforma política já feita desde a redemocratização. Tudo sem o debate público necessário, a fim de que as novas regras sejam aprovadas até o começo de outubro, para que entrem em vigor já na eleição geral de 2022.

  • O mundo às avessas, a covid-19 e o presidente

    O Estado de S. Paulo, em 18/07/2021

    O impacto da covid-19, que se vem prolongando no tempo, é opressivo. Trouxe uma ruptura da “normalidade do normal”. Vem vitimando contínua e indiscriminadamente e impondo à nossa gente o mastigar do pão da aflição e o sorver o amargor do sofrimento. As necessárias medidas de isolamento afetaram todos os setores das atividades, com graves consequências econômicas e humanas. Impuseram significativos limites ao convívio social. Deram a força do concreto ao esquema do pensar e da expressão do clássico tópos literário do “mundo às avessas”. Este articula com a ruptura da “normalidade do normal” um estado lamentável das coisas, instigando a indignação. São as razões mais abrangentes dessa indignação com a maneira como o governo federal vem conduzindo as políticas públicas de saúde em nosso país o que norteia este artigo.

  • Lições de política no Brasil de Bolsonaro

    O Globo, em 18/07/2021

    O Ministério Público está cobrando da Ancine a contratação dos projetos aprovados, há mais de dois anos, pelo Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). A agência tem 120 dias para resolver o problema que ela mesma criou colaborando, através da política de embaraço à produção, com o boicote do governo à cultura do país. Não sei se o presidente, no seu cantinho de hospital, vai tomar conhecimento dessa história. Mas, logo ou depois, vai certamente se aborrecer com o juiz que tenta, no que está a seu alcance, evitar que o Brasil caia numa Idade Média tardia, para onde Bolsonaro nos empurra com entusiasmo.

  • O que poderia ter sido não existe

    O Estado de S. Paulo, em 16/07/2021

    Ao meio-dia, as classes deixavam o Ieba e corríamos para a esquina da Rua Quatro, ponto estratégico para observarmos a saída das alunas do Colégio Progresso. Havia centenas de jovens, mas cada um estava ali por causa de uma. Meu interesse era Alda, sempre junto à irmã Maria Ernestina, ambas Lupo. 

  • O poder civil

    O Globo, em 15/07/2021

    A aventada convocação do ministro da Defesa, general Braga Netto, para depor na CPI da Covid não deveria, mas pode causar mais atrito entre as Forças Armadas e o Senado. Os militares estão muito suscetíveis porque militarizaram o Ministério da Saúde, que está tendo problemas com corrupção. 

  • Só impeachment segura Bolsonaro

    O Globo, em 14/07/2021

    Como sociedade, deveríamos impor um limite a Bolsonaro e esse limite é o impeachment, dentro da lei. Ele não vai mudar. O presidente do STF, ministro Luiz Fux, fez o que lhe cabia, mas isso não vai resolver o problema. Chega um momento em que não é possível aceitar que o presidente da República faça o que ele faz. 

  • Contenção de danos

    O Globo, em 13/07/2021

    No sábado à meia-noite, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, telefonou ao presidente Jair Bolsonaro, preocupado com mais um ataque dele a membros do Supremo. Naquela noite, o STF havia soltado uma nota oficial em defesa do ministro Luís Roberto Barroso, a quem Bolsonaro acusara pela manhã de ser a favor da pedofilia.