ABL lamenta a morte de Arnaldo Jabor
Publicada em 15/02/2022
Publicada em 15/02/2022
Publicada em 27/05/2021
Publicada em 08/09/2020
Desde que os primeiros europeus botaram os pés na América, em 1492, ficou combinado entre eles que só havia canibais entre os indígenas do Novo Mundo. De volta à Europa, os caronas de Cristóvão Colombo espalharam essa história por onde andavam. Pouco depois, Pedro Alvares Cabral aportou mais ao sul do mesmo continente desconhecido e seus embarcados adotaram o mesmo discurso que devia ajudar a afastar aventureiros daquelas preciosas “descobertas”. A coisa não pegou, o gosto da aventura e do enriquecimento rápido era mais poderoso que o medo de ser comido pelos canibais americanos.
Não acredito nos argumentos viciados que começam com uma frase irritante, a afirmar a superioridade sobre o outro: “Eu não disse?”, diz o interlocutor infeliz que, embora em maus lençóis, ri do fracasso de quem não previu para onde estávamos indo. O que estão querendo nos dizer com um sorriso de satisfação, embora seja o sorriso do infeliz derrotado e humilhado, é que o outro é um imbecil que não percebeu o valor da intervenção feita no passado. Uma intervenção decisiva que, uma vez ouvida, nos salvaria da merda em que hoje rolamos.
A televisão revelou, a partir de um dispositivo fotográfico montado estrategicamente dentro da mata litorânea do Rio de Janeiro, a sobrevivência de suçuaranas, belas onças-pardas típicas da região, dadas como em extinção há cerca de um século.