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Artigos

 
  • Um PIB preparado

    Diário do Comércio (São Paulo), em 13/12/2005

    O ministro Luiz Fernando Furlan declarou à imprensa que o terceiro trimestre do PIB foi preparado. Com a responsabilidade de seu cargo, de sua carreira empresarial e de seu êxito ministerial, o ministro fez a opinião pública saber que no Ministério do Planejamento, responsável pelo cálculo do PIB, também se faz trambiques, para usar uma palavra vulgar, mas de conhecimento generalizado.

  • Homem não chora

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 12/12/2005

    Peruana finge ser homem e fica em prisão masculina na Argentina. Carla Aguilar, imigrante ilegal, foi presa por agentes argentinos. Ela disse que era homem e as autoridades acreditaram. O mais curioso é que Carla passou por vários exames e nenhum funcionário descobriu seu sexo verdadeiro, até que, um mês depois, uma ligação anônima alertou a Procuradoria Penitenciária. Folha Online, 5 de dezembro de 2005 

  • De novo, Daslu

    Diário do Comércio (São Paulo), em 12/12/2005

    Pode a sigla Daslu ser confundida com a denominação de um templo Hindu ou Sumeriano, mas é a sigla de um templo de luxo plantado em São Paulo de Piratinga por empreendedores que acreditam no poderio econômico e financeiro da elite social e econômica da capital, onde coexistem a opulência dos Jardins e do Morumbi com as favelas que balizam a entrada da orgulhosa e legendária capital.

  • Genealogia dos golpes

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 12/12/2005

    Não deu para entender. Lula acredita e proclama que a oposição é golpista. Por acaso ou não, na atual crise que o governo atravessa, e apesar do histerismo de alguns setores, sobretudo na mídia em alguns momentos e casos, poucas vezes em nossa história tivemos uma oposição tão bem comportada em termos institucionais.

  • Entre o engenho e a arte

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 11/12/2005

    Conhecemos Oscar Dias Correa durante o período 1976-1980 em que dirigiu a tradicional Faculdade de Direito do Catete, hoje Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Fomos colegas do Conselho Universitário, onde se destacava, como foi constante em tudo o que fez, pela seriedade da sua postura de educador exigente, sem concessões demagógicas. O certo era o certo, os direitos eram para ser sempre respeitados, professores e alunos deveriam ser exemplares, pois estavam operando numa carreira que não poderia trabalhar com dúvidas ou meias verdades.

  • Diálogo com Buda

    O Globo (Rio de Janeiro), em 11/12/2005

    CONTA A LENDA QUE, LOGO APÓS SUA iluminação, Buda resolveu passear pelos campos. No caminho, encontrou um lavrador, que ficou impressionado com a luz que emanava do mestre.

  • As missas do PT

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 11/12/2005

    Pressionado pelas denúncias, comprovadas em sua maioria pelos fatos, o PT admitiu seu caixa dois, cujos fundos, como sempre acontece com os caixas dois, vieram de dinheiro sujo ou, na melhor das hipóteses, de contribuições suspeitas, que não foram contabilizadas como manda a lei.

  • O grande homem

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 10/12/2005

    De poucas palavras e muitas convicções, quando dava um bom-dia não era um cumprimento, era uma declaração de princípios. Quais, ninguém sabia, nem mesmo ele, mas eram princípios que lhe valeram a fama de sábio entre os sábios e de justo entre os justos.

  • Bahia e o humanismo em nossa imprensa

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 09/12/2005

    O corte biográfico, todo, de Luiz Alberto Bahia é regido pela evolução mesma do nosso jornalismo, dentro da maturação da cultura brasileira. Na formação do meio século, pouco presente, ainda, a universidade, o jornalismo puro condicionou o jogo de nossas idéias políticas, e a nossa modelagem institucional. A trajetória do pensador combatente que ora perdemos é a dessas matrizes do país que saiu do establishment. Formado no Santo Inácio, exposto ao pendor natural pelo curso de direito, interrompeu-o para dedicar-se a imprensa. Seduziu-o o trato direto com a opinião pública, cujas vozes audíveis passavam por sobre os rigores do scholar, para responder ao sentido de participação no seu tempo.

  • Um complicador a mais

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 09/12/2005

    Mais uma vez volto a falar na reforma partidária - e cada vez tenho vontade de falar mais. Duas reformas são tratadas de maneira retórica, porque ninguém deseja realmente fazê-las: a reforma política e a reforma administrativa.

  • Receita para qualquer biografia

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 09/12/2005

    João Francisco Xavier da Silva, notável tribuno, ensaísta, diplomata, parlamentar, jornalista e dentista no início de sua carreira, nasceu em São Paulo, em 1914. Naquele mesmo ano, um estudante matou o arquiduque da Áustria em Sarajevo, ponto de partida para uma guerra que duraria quatro anos e, com a entrada dos Estados Unidos no conflito, iria se tornar mundial, envolvendo dois continentes e antecedendo alguns anos a Segunda Guerra Mundial, em 1939, que só terminaria quando explodiu a primeira bomba atômica em Hiroshima.

  • O cinema na Grande Depressão

    Diário do Comércio (São Paulo), em 09/12/2005

    A força do cinema como propaganda foi provada na seqüência na Grande Depressão americana. Ao estudar o presidencialismo americano para um livro que estou escrevendo, e que espero concluir até junho, me fixei nas fontes do sistema dos Estados Unidos, que só deu certo no país de origem e se constituiu num arsenal de crises onde mais foi instituído.

  • O futuro de cada um

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 08/12/2005

    Fizeram a mesma pergunta a Severino Cavalcanti e a José Dirceu: qual é o seu futuro? Os dois foram cassados mais ou menos pelos mesmos motivos. Exerciam cargos importantes: o primeiro era presidente da Câmara dos Deputados e teria recebido R$ 7.500 para renovar o contrato da concessão dos restaurantes no Congresso.

  • A democracia brasileira

    Diário do Comércio (São Paulo), em 08/12/2005

    Destaco um aspecto enaltecedor da democracia brasileira. Evoluímos das atas falsas do PRP, na Primeira República, às máquinas de votar das eleições atuais. Passamos das cédulas eleitorais impressas pelos partidos às cédulas oficiais, e hoje estamos votando com celeridade e apuração no mesmo dia.