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Artigos

 
  • Nostalgia perversa

    Folha de S. Paulo (RJ), em 09/12/2014

    O pior de um governo em crise é a sucessão ou o golpe. E pior do que o golpe é a esperança absurda de que uma solução autoritária que, além de atrasar o país, oprime o povo.

  • De lupa

    O Globo, em 09/12/2014

    O que o PT tanto teme, um temor, aliás, altamente suspeito que conta com a defesa prévia de blogueiros chapa-branca, caiu no colo do ministro Gilmar Mendes, considerado um inimigo que os azares da sorte colocaram como relator na análise da prestação de contas da campanha da reeleição da presidente Dilma Rousseff.

  • Impasse

    Folha de S. Paulo (RJ), em 07/12/2014

    Não entendo nada de economia, finanças e de coisa pública. E obro bem em nada entender. Pois o que me passa pela cabeça é justamente o óbvio: se o governo sabe que só há dois caminhos, um deles injusto e outro minado pela corrupção, há que reinventar todo o processo político e ideológico.

  • Arte sem concessões

    Folha de S. Paulo, em 07/12/2014

    Enquanto o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro apresenta uma exposição das obras do escultor Amilcar de Castro (1920-2002), em Porto Alegre, na Fundação Iberê Camargo, e em São Paulo, na Pinacoteca, realizam-se duas mostras comemorativas dos cem anos de nascimento do pintor Iberê Camargo (1914-1994).

  • Dilma cai na real

    O Globo, em 05/12/2014

    Devemos aplaudir o gesto sincero do governo de rever suas previsões para a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do próximo ano, mas não há como não ficar preocupado com os números “realistas” com que a nova equipe econômica se compromete. O primeiro governo Dilma, que parece não ter fim, foi caracterizado, entre outras coisas, pelas previsões otimistas que acabaram sempre atropeladas pela realidade.

  • A face cruel da crise

    O Globo, em 04/12/2014

    Quando as manifestações das galerias eram a favor do PT ou contra a ditadura militar, eram consideradas democráticas. Como estão sendo agora contra o governo petista, passam a ser entendidas pela maioria governista como atentatórias à democracia, como se aprovar uma troca de favores como a proposta oficialmente pelo governo ao Congresso fosse benéfica a ela.

  • Guerras de Religião?

    O Globo, em 03/12/2014

    Com o fim da Era dos Extremos e das Torres Gêmeas, postas de pé, eis-nos diante de um novo pluralismo. O mapa-múndi das religiões assiste a uma espécie de mutação transgênica. Los Angeles é a maior cidade budista do mundo. O catolicismo cresce de modo vertiginoso na Ásia. A Inglaterra deve igualar em breve o número de muçulmanos e anglicanos, ao passo que o hinduísmo e o judaísmo realizam um conjunto de aproximação e trocas simbólicas.

  • O PT complacente

    O Globo, em 02/12/2014

    A complacência do PT com seus membros envolvidos em escândalos de corrupção corresponde à própria formação física do partido, que se vendeu à opinião pública - com êxito, admita-se - como a imagem da pureza política quando já nos governos municipais estava envolvido em transações ilegais com empresas de coleta de lixo e licitações fraudulentas.

  • O perigo do fundamentalismo

    O Globo, em 25/11/2014

    O Sultanato de Omã, onde se realiza desde domingo a reunião da Academia da Latinidade, pretende assumir cada vez mais um papel de mediador dos conflitos da região onde oficialmente está situado, o Oriente Médio. Mas esse papel está sendo desempenhado muito mais pelo exemplo do que pela interferência direta nos conflitos.

  • A ameaça do Estado Islâmico

    O Globo, em 23/11/2014

    Começa hoje em Omã, no Oriente Médio, mais uma conferência da Academia da Latinidade, que reúne intelectuais de diversas partes do mundo para discutir a melhoria da relação entre o Ocidente e o Oriente, desta vez sob a ameaça do que o sociólogo brasileiro Candido Mendes de Almeida, secretário-geral da organização, classifica de “repto-limite à própria noção da coexistência internacional”, o Estado Islâmico.

  • O DNA da corrupção

    Folha de S. Paulo(RJ), em 23/11/2014

    Já tivemos a saúva como inimiga preferencial. Ela não acabou com o Brasil, mas fez o que pôde. Policarpo Quaresma e Macunaíma deixaram duas advertências históricas: derrotou o personagem de Lima Barreto que acreditava no Brasil e serviu de mantra para Mário de Andrade lançar seu famoso anátema, "pouca saúde e muita saúva os males do Brasil são".

  • Nonsense

    Folha de S. Paulo(RJ), em 23/11/2014

    Tenho escrito muito sobre política, aqui, neste meu espaço, quando poderia estar falando de outros assuntos mais agradáveis. Sucede, no entanto, que são tantos os fatos ocorridos ultimamente, envolvendo os interesses dos cidadãos, que me sinto obrigado a comentá-los. Como já se previa, Dilma, depois de reeleita, arcaria com a herança maldita que ela própria criou.

  • Cenário positivo

    O Globo, em 22/11/2014

    Levy na Fazenda, previsivelmente com poderes para tomar as medidas necessárias e até impopulares, enquadra-se também num cenário que a Macroplan, empresa especializada em estratégia e estudos prospectivos, está elaborando para o Brasil 2015-2018, o terceiro cenário, e menos provável. Assim como Maílson considera uma mudança de rumos na economia como também menos provável, mas que, diante da escolha de Levy, ganhou nova força.

  • Embaraços

    O Globo, em 21/11/2014

    A situação inusitada na nossa História de as principais empreiteiras do país aparecerem como protagonistas no maior escândalo de corrupção já registrado tem provocado reações paradoxais no governo e no Congresso, com vários membros também envolvidos no esquema. O grande paradoxo é justamente ser a primeira vez em que as empreiteiras são acusadas formalmente, em grupo, de serem agentes ativos da corrupção que campeia na Petrobras.

  • Salamanca e o Brasil

    Jornal do Commercio (RJ), em 21/11/2014

    Por iniciativa do seu Centro de Estudos Brasileiros, a Universidade de Salamanca, uma das mais tradicionais do mundo (data de 1218), ouviu com muita atenção as palestras de dois acadêmicos brasileiros sobre a vida e a obra do poeta Manuel Bandeira. O primeiro a falar na instituição espanhola foi Marcos Vinicius Vilaça, que fez um inteligente apanhado sobre alguns dos melhores poemas de Bandeira. Pasárgada foi referência muito apreciada.