Modelo di menor
Os fatos são reais e constituem um retrato de corpo inteiro de como as coisas se passam na Cidade Maravilhosa. Os nomes estão protegidos por pseudônimos, por motivos facilmente compreensíveis.
Os fatos são reais e constituem um retrato de corpo inteiro de como as coisas se passam na Cidade Maravilhosa. Os nomes estão protegidos por pseudônimos, por motivos facilmente compreensíveis.
Emprego e educação de qualidade compõem um binômio essencial para o crescimento brasileiro. É um fator que, dependendo da conjuntura internacional, pode alavancar o nosso progresso, desde que saibamos aproveitar as janelas que se abrem. Hoje, o quadro do país não é dos mais favoráveis, como demonstram pesquisas do IBGE. Na nossa PEA (População Economicamente Ativa) de 16 a 24 anos de idade, que tende demograficamente a cair, há uma expressiva taxa de desemprego. E os anos que estudo são pouco inspiradores: 7,8% têm de 4 a 7 anos de estudo; 25,3% estudam de 8 a 10 anos e 65,7% têm 11 ou mais anos de estudo.
Não dá para achar que a democracia tem de escolher entre censura prévia e difamação, obrigando a engolir uma para evitar a outra. Ou entre liberdade de expressão e respeito à privacidade e à honra pessoal.
Não há motivo para pânico ainda, mas talvez para certa inquietação. Em muitas lojas, restaurantes e outros estabelecimentos comerciais aqui de Berlim, estampa-se, em local visível, um peremptório aviso aos fregueses: não se aceitam, sob nenhum pretexto, notas de quinhentos euros. Nas lojas onde não postam o aviso, quem tenta usar uma nota dessas recebe um olhar suspeitíssimo, se sente um Al Capone e fica com medo de que chamem a polícia. A loja prefere receber de volta a mercadoria escolhida a sequer tocar na nota maldita, não adianta insistir. Nas grandes lojas, os caixas também fazem um ar de extrema desconfiança, mas, quando a venda vale a pena, pegam a nota como se ela estivesse contaminada por uma bactéria mortífera e a levam para um exame pericial. Já devem ter inventado uma máquina especializada nesse serviço, porque o exame leva pouco tempo e se declara um alívio geral, quase festivo, quando o funcionário volta depois da perícia, já segurando a nota com o carinho devido a quinhentos euros legítimos. Suspiros, sorrisos e manifestações quase festivas se seguem, uma verdadeira confraternização internacional.
O século 20, que se prolonga no 21, foi qualificado como era dos extremos. Uma característica do seu extremismo é a generalizada presença e a propagação da violência, cujos efeitos visualizamos no impacto de sua repercussão globalmente difundida pelos meios de comunicação e multiplicada pelo efeito irradiador da era digital. Confrontamo-nos com a onipresença da violência ao tomar conhecimento do que se passa em escala larga e letal na Síria ou, de modo mais circunscrito, com os black blocs, que a inseriram em manifestações de rua até então pacíficas em cidades do Brasil, este ano.
O presidente a ser eleito em 2014 já pode contar com um roteiro básico sobre os caminhos a serem percorridos para que o país volte a ter desenvolvimento econômico sustentado, focado em políticas voltadas para a produtividade e a competitividade, para retomar uma expansão anual ao ritmo de 4%. Os economistas Fabio Giambiagi (BNDES) e Claudio Porto (consultoria Macroplan) organizaram o livro “Propostas para o Governo 2015-2018 — Agenda para um País Próspero e Competitivo” (editora Elsevier), com análises e sugestões de políticas e iniciativas de interesse público de 40 especialistas.
No momento em que a aliança do PMDB com o PT no Estado do Rio está em perigo devido a divergências sobre o candidato à sucessão do governador Sérgio Cabral, acaba de ser publicado na DADOS, a principal revista de ciências sociais do país, o artigo "O Rio de Janeiro e o Estado Nacional", dos cientistas políticos Octavio Amorim Neto, da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (EBAPE), da Fundação Getulio Vargas, Rio de Janeiro, e Fabiano Santos, do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), que analisa a influência do Rio de Janeiro na política nacional entre 1946 e 2010, com ênfase nos fatores que explicam o “impressionante declínio” da participação do estado no governo federal a partir de 1969, confirmado nos vinte anos seguintes ao retorno de eleições multipartidárias a partir de 1982.
A desfeita da Primavera Árabe vai do imprevisível ao inaudito. Mais que a ruína democrática, deparamos a demolição da governabilidade, senão do próprio Estado. Aí está o colapso da gestão Líbia, com o sequestro do Presidente, num jogo de negociações de clãs contra clãs. A estabilidade social desaparece no país pós-Kadafi e se dissolve em tribos, num verdadeiro nomadismo político, em todo o sul do país.
A crise entre o Congresso e a Casa Branca nos Estados Unidos, finalmente superada antes que terminasse o prazo para elevar a capacidade de endividamento do Departamento do Tesouro, nos remete à discussão que acontece no Congresso brasileiro sobre a aprovação do que está sendo chamado em linguagem de marketing de “orçamento impositivo”.
A ex-senadora Marina Silva deu mais um passo na denúncia de que o governo da presidente Dilma se tornou refém de chantagens de sua base aliada em busca de mais cargos e nomeações fisiológicas. Ela propôs em uma reunião ontem do PSB que os partidos independentes se unam no Congresso para impedir que os partidos governistas obstruam votações de assuntos importantes para o país, como maneira de pressionar o governo.
Emprego e educação de qualidade compõem um binômio essencial para o crescimento brasileiro. É um fator que, dependendo da conjuntura internacional, pode alavancar o nosso progresso, desde que saibamos aproveitar as janelas que se abrem.
Há uma clara razão estratégica para a presidente Dilma ter escolhido Marina Silva como a adversária a ser batida, além do fato de as pesquisas de opinião independentes mostrarem que a ex-senadora é a adversária que mais perigo lhe oferece no momento.
O que pode definir essa eleição presidencial é a capacidade da dupla Eduardo Campos/Marina Silva de assumir a condição de oposicionista no primeiro turno, mas, sobretudo, num eventual segundo turno da eleição presidencial, caso quem vá para a disputa com a presidente Dilma Rousseff seja o candidato do PSDB Aécio Neves. Isso por que no caso de a dupla Campos/Marina chegar ao segundo turno, o apoio do PSDB será praticamente automático, a não ser que algum percalço durante a campanha o inviabilize, o que é improvável.
Alguns números vêm chamando a nossa atenção, levando-nos a uma reflexão mais aprofundada sobre o cenário da educação no Brasil, atualmente.
A primeira pesquisa de opinião depois do anúncio da união entre a ex-senadora Marina Silva e o governador de Pernambuco Eduardo Campos, divulgada ontem pelo Datafolha, tem boas notícias para a presidente Dilma, que continua amplamente favorita, e, além de tudo, viu que a união dos dois adversários não produziu resultados eleitorais até o momento.