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Artigos

 
  • E a violência?

    Imirante, em 25/07/2023

     Preocupa-me, ainda, o elevadíssimo número de armas e munições que continuarão em poder de pessoas que delas não necessitam. O controle das armas e munições tem que ser rigoroso.

  • A aranha é o caos para a mosca

    O Globo, em 23/07/2023

    O sucesso de Xuxa na televisão e no resto do Brasil corresponde, mais ou menos, ao tempo entre o fim da ditadura cívico-militar que começou em 1964 e a redemocratização em 1985, com a vitoriosa candidatura de Tancredo Neves à presidência. Esse é um período em que a população começa a abandonar a admiração pelo que os ditadores prometiam ao povo brasileiro no auge da implantação do regime de exceção.

  • Graças à arte somos eternos

    Facebook/Redes Sociais, em 17/07/2023

    Baudelaire já escreveu com mestria em Ideal o peso do tempo, “esse obscuro inimigo que nos corrói o coração”. Mas o poeta sabia muito bem que a arte, além da religião, logra neutralizar o tempo.

  • Como nossos pais

    O Globo, em 16/07/2023

    Imagine a cena. Lady Gaga chega para ver a estreia de “Coringa”, um filme que já era um mito público, mesmo antes de ser feito. Devo dizer que não compactuei com o mito e, quando o filme foi realizado e distribuído pelo mundo afora, reagi irritado com seu despudor, sobretudo por causa do personagem principal, que justifica sua falta de caráter pelo modo com que é tratado pelos outros.

  • Conversas de ½ minuto (30) ‒ Pelejas

    Jornal do Commercio de Pernambuco, em 14/07/2023

    Mais conversas, hoje novamente só com cantadores, em livro que estou escrevendo (título da coluna). E já lembro que assim, como Pelejas, são conhecidos os grandes desafios entre cantadores famosos. Desde o século XIX, começando com os dois maiores daquela época, Romano Teixeira e o negro cativo (ele próprio assim se definia) Ignácio da Catingueira. Só para lembrar, cantadores cantam sempre acompanhados com suas violas. Menos o dito Ignácio da Catingueira e Fabião das Queimadas, que usavam pandeiros. E o Cego Aderaldo, já no século XX, com sua rabeca. Vamos às mais célebres, dessas Pelejas.

  • São Bilibeu

    Imirante, em 11/07/2023

    Abril, chuvas mil. Maio, trovões e raio. Este é um ditado que se repete para definir o tempo das chuvas no Maranhão. O Padre Vieira foi quem primeiro definiu inverno/verão, o tempo das chuvas e o que não chove. Assim as estações, que no mundo são quatro, no Maranhão são duas. O diabo é que elas não coincidem nem com primavera, nem com verão, nem com outono, nem com inverno. No Maranhão se chama de inverno o tempo que chove, que vai de dezembro a junho, e de verão, o sem chuva, de junho a dezembro.

  • O bom, justo e revolucionário hábito léxico

    O Globo, em 09/07/2023

    Eu tinha prometido a mim mesmo não falar mais de mortes, sobretudo as de gente de minha geração. Mas ela já está mesmo indo embora e, dessa vez, quem se encantou foi nosso grande José Celso Martinez Corrêa. Repito aqui o que o presidente Lula disse dele: “O Brasil se despede hoje de um dos maiores nomes da história do teatro brasileiro, um de nossos mais criativos artistas”.

  • Manda quem pode

    Jornal do Commercio de Pernambuco, em 07/07/2023

    Tudo começou quando Tancredo Neves morria, era inevitável. No Ministério da Justiça convoquei, para reunião, quem poderia dar opinião sobre como José Sarney, vice-presidente, passaria a ser presidente da República.

  • Um Brasil menor

    Imirante, em 04/07/2023

    O Supremo era o lugar certo para o homem certo, inverto o lugar-comum para exprimir o casamento perfeito entre o homem e a Instituição. Lá ele se tornou mestre, professor e exemplo, transformando-se num dos maiores ministros que já teve o Supremo Tribunal Federal.

  • Palestra de placa

    Estado de São Paulo, em 03/07/2023

    Não sei o tanto de votos que dei na vida. De concursos literários a miss, melhor filme, fantasia de carnaval, receita culinária, canção e jogador em campo, etc. Mas nenhum voto meu foi dado com tanta certeza e alegria, como este que deià Marina Colasanti, que acabou de ganhar o Prêmio Machado de Assis 2023, da Academia Brasileira de Letras.

  • Quem deve mandar no Brasil

    O Globo, em 02/07/2023

    Isso tudo se dá num momento em que se espalha pelo mundo um novo pensamento antinatalista, parte de ideias que correm por aí graças às desigualdades sociais, às lastimáveis diferenças entre países e à distância entre camadas distintas da população de cada um deles.