Haja placas
O trabalho da Prefeitura do Rio, marcando os endereços famosos da cidade, pode não ter fim
O trabalho da Prefeitura do Rio, marcando os endereços famosos da cidade, pode não ter fim
A pesquisa Datafolha não surpreende porque não aconteceu nada de novo além da disputa de Lula e Bolsonaro. E digo isso porque, para quem é bolsonarista, nada do que está sendo apontado contra Bolsonaro cola. Nada aconteceu, Bolsonaro está sendo perseguido. É a mesma coisa com os lulistas; nada mexe com eles com relação aos erros do governo Lula e do PT.
O colega fazia conferência no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ, no centro do Rio, no belo prédio construído nas primeiras décadas do século XIX, onde funcionou a Academia Real Militar. O IFCS vai tremer, me confidenciou ele, que chegou ao local junto comigo. Ele faria a conferência ao lado de um professor da Universidade de Berlim, um dos maiores militantes da causa gay na Europa, o colega precisou. Gênero, identidades e política o tema. O professor brasileiro abriu a conferência. Leu umas frase que me soaram conhecidas.
O futuro presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, tem uma definição para o sistema penal brasileiro: foi feito para não funcionar. Ele se refere aos muitos recursos, agravos e interpelações possíveis, que levam na maioria das vezes à prescrição das penas ou à anulação das provas e do próprio julgamento.
Como se tratam certas pessoas de acordo com suas posições? Presidentes, por exemplo. Uma vez presidente, sempre se será presidente.
Mesmo estando aqui em São Luís a saudade não passa. Aqui morei na rua da Cruz, na rua da Madre Deus, acolhido pelas mãos generosas de Dona Sérgia e Dona Lídia. Sempre me vejo andando pelas ruas da cidade velha, da Estrela, dos Afogados, da Alegria, do Alecrim, numa peregrinação de amor.
O tema, ou melhor, o paradigma teórico mais recorrente na vida dos estudiosos das políticas e das artes neste momento é o compartilhamento.
As confissões da Lava-Jato foram fartas, os bilhões devolvidos são reais, assim como reais são os bilhões de dólares que o governo brasileiro pagou a investidores estrangeiros da Petrobras e de outras estatais.
O Drácula ideal é um homem alto, imponente, elegante e irresistível sedutor de suas vítimas
Antigamente era o governo que indicava o filme nacional que ia competir como o melhor filme estrangeiro no Oscar americano. Conforme a época, isso era feito pela Embrafilme, pelo Ministério da Cultura e até mesmo pelo próprio Itamaraty. Mas nunca demos muita bola para o Oscar, que considerávamos uma premiação da e para a indústria de cinema americano.
Para tanto é preciso, antes de tudo, lembrar que nosso poeta só escrevia sobre o que estava de seu lado ‒ amigos, família, geografia da cidade, admirações literárias, mitologia, por aí. Nada, nele, era por acaso.
Quando cheguei ao Rio, há muitos e muitos anos, brilhava um escritor um pouco mais velho que eu, Sérgio Porto, extraordinário cronista, seja como ele mesmo, seja como seu heterônimo Stanislaw Ponte Preta. O Stanislaw tinha uma coluna em que debochava dos costumes, bons e maus, numa fonte incessante de risos e gargalhadas.
No Brasil, o carnaval tem um papel fundamental nisso tudo. Sendo a mais importante data festiva no país, ele é também algo que está definitivamente ligado à sua vida social. Para o mundo todo o Brasil é “o país do carnaval”, e isso funciona um pouco como um passaporte para nossas manifestações de qualquer espécie.
Como o poeta sem lar, abandonado, achincalhado por seu público, sem carinho, sem calor, o excluído, o desmancha-prazeres. Mas que revela ao mundo a imagem de quem o olha e lê: palhaço somos nós!
A onda levantada hoje contra a inteligência artificial (IA), por físicos, matemáticos e mais gente da mídia, não me parece justa. O grande Noam Chomsky, por exemplo, chega a dizer que a IA representa uma ameaça direta ao pensamento, à linguagem e ao próprio humanismo. Logo ele, que nos tem ajudado tanto a compreender melhor nosso tempo, graças à linguagem e à melhor compreensão do que os poderosos desejam de nós.