Ervas não arrancadas
Foi difícil para mim ler a crônica de meu filho, Fabricio Carpinejar, no Instagram.
Foi difícil para mim ler a crônica de meu filho, Fabricio Carpinejar, no Instagram.
Hiroshima é uma mancha indelével na História americana.
O debate sobre a participação dos militares no governo Bolsonaro levou a que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, propusesse proibir militares da ativa de servir no governo federal em cargos não afetos à defesa nacional.
A melhor resposta da democracia americana ao autogolpe que o (ainda?) presidente Donald Trump tentou ao incentivar seus militantes a impedir a formalização pelo Congresso da eleição de Joe Biden à presidência dos Estados Unidos seria utilizar a 25ª emenda para não deixa-lo continuar no cargo por incapacitação física, ou impedi-lo, com o apoio da Câmara, que tem maioria Democrata, e do Senado, com maioria Republicana.
O ministro da saúde, general Pazuello, está nervoso porque perdeu o controle da situação, desmontou uma máquina azeitada de vacinação, que historicamente produziu efeitos.
A gravidade dos acontecimentos em Washington, onde militantes a favor de Trump cercaram e invadiram o Capitólio, sede do Congresso dos Estados Unidos, impedindo a formalização da eleição de Joe Biden como novo presidente, tem repercussão no mundo ocidental como um todo, e entre nós, que temos um presidente da República que já se mostrou capaz de estimular a tentativa de desacreditar instituições democráticas como o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal.
Até ontem, podíamos falar, em tom de especulação, sobre a possibilidade de termos aqui os acontecimentos decorrentes da negação de Trump em aceitar a derrota na eleição presidencial.
Se o prefeito Eduardo Paes achava que podia caminhar em harmonia com dois parceiros que são, entre si, declarados desafetos políticos — Jair Bolsonaro e João Doria —, bastou a primeira segunda-feira do ano para desfazer a ilusão.
O mais interessante, do ponto de vista político, é a frase de Bolsonaro ao final da declaração em que atestou que o país que governa “está quebrado”.
Vamos ter uma confusão muito grande se o Governo Federal não assumir o papel de coordenação da vacinação.
Desde os romanos até a sala de aula digital de uma faculdade, o direito de propriedade significa usar, gozar e dispor da coisa. Do bem material ou imaterial. Fungível ou infungível.
A bolsonarização dos quarteis é um tema delicado da nossa política.
A “bolsonarização” dos quartéis, tema de minha coluna de domingo, é considerada aspecto central da conjuntura, e um dos maiores riscos para a democracia no horizonte imediato.
Não tem o menor sentido a declaração de Bolsonaro de que o país está quebrado porque a imprensa potencializou a COVID e ele não pode fazer nada.