
O direito ao esquecimento
Passou pelo julgamento de ministros do Supremo Tribunal Federal um recurso que defende o direito ao esquecimento.
Passou pelo julgamento de ministros do Supremo Tribunal Federal um recurso que defende o direito ao esquecimento.
A grande epidemia, logo tornando-se pandemia, da civilização digital que está em curso é a primeira, e queira Deus que seja última, totalmente documentada, inclusive no seu processo de desenvolvimento, podendo os cientistas acompanhar as variantes que se multiplicam em todos os países, já existindo quatro mil, sendo que as mais preocupantes são a inglesa, a sul-africana e a brasileira, por serem mais contagiosas, podendo aumentar a possibilidade de reinfecção.
Quando foi anunciado o general Hamilton Mourão como vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro para concorrer à Presidência da República, um dos filhos do candidato fez o seguinte raciocínio, em voz alta: é bom ter um nome “cascudo”, para deixarem de pensar em impeachment.
A carta dos economistas divulgada há 15 dias, que deixou claro que Bolsonaro e Paulo Guedes perderam apoio de um grupo importante, que votou em Bolsonaro mesmo sem ser radical, na esperança de que a política liberal de Paulo Guedes resultasse em alguma coisa boa, está sendo ampliada para empresários, especialmente do Sul, que saíram do PSDB para votar em peso em Bolsonaro.
Ao contrário de 2018, o campo para a terceira via para a eleição de 2022 está abertíssimo.
Espanto e maravilha, irrompe a fresca madrugada nos domínios da insônia.
A saída do governo Bolsonaro dos comandantes das Forças Armadas foi simbólica, e uma demonstração de que não aceitam e não querem a política nos quarteis.
A escolha do General Paulo Sérgio Nogueira para o Comando do Exército, e o destaque dado pelo novo ministro da Defesa, Braga Netto, ao combate da pandemia de COVID-19, são derrotas simbólicas do presidente Bolsonaro, que teve que escolher os novos comandantes entre os de maior antiguidade nas três Armas, e não aqueles que lhe são mais próximos.
A escolha do General Paulo Sérgio Nogueira para o Comando do Exército, e o destaque dado pelo novo ministro da Defesa, Braga Netto, ao combate da pandemia de COVID-19, são derrotas simbólicas do presidente Bolsonaro, que teve que escolher os novos comandantes entre os de maior antiguidade nas três Armas, e não aqueles que lhe são mais próximos.
A narrativa em Dostoievski perde para o abismo do diálogo.
De uma maneira ou de outra, o Ministério da Defesa sempre fez parte de um xadrez político, desde que foi criado para explicitar a subordinação dos militares ao poder civil, no segundo governo Fernando Henrique Cardoso.
Usar o ministério da Defesa para fazer com que o poder militar se imponha sobre o poder civil é um passo perigoso numa democracia.
Usar o ministério da Defesa para fazer com que o poder militar se imponha sobre o poder civil é um passo perigoso numa democracia.
Colocar o Ministério da Defesa dentro do xadrez político contra o poder civil é fora do que a democracia defende e o estado de direito permite.
A troca do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, vai ser complicada e a chance de sair um curto-circuito é grande.