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Artigos

  • Onde entra a qualidade?

    O presidente dos Estados Unidos conquistou uma grande vitória em março deste ano, com a aprovação da lei reformulando o sistema de saúde do país, assegurando o acesso ao seguro a 32 milhões de cidadãos. Mas o seu principal desafio ainda está por vir: como reformular o sistema educacional norte-americano, que sofreu um grande baque desde a deflagração da crise econômica mundial.

  • A conquista de cada aluno

    O fenômeno se repetiu agora, com outros personagens e a minha impossibilidade momentânea de viajar ao estado do Amazonas, apesar do convite. Foi uma bela iniciativa do governador Eduardo Braga, convidando personalidades, como o presidente da Academia Brasileira de Letras, Marcos Vinícios Vilaça, para a inauguração do primeiro Centro Educacional de Tempo Integral (Ceti), que recebeu o nome de Marcantônio Vilaça 2, como homenagem ao grande incentivador das nossas artes plásticas, precocemente desaparecido, e que é filho de Maria do Carmo e Marcos Vilaça.

  • A valorização do ensino técnico

    A leitura do livro do educador paraibano Itapuan Bôtto Targino, “100 Anos do Ensino Industrial Brasileiro”, mostra a necessidade de repensar a profissionalização no nosso país, através dos seus fundamentos.

  • Falta a universidade tecnológica

    Saio daqui entusiasmado. A frase é do ex¬ministro e competente homem público Ema¬ne Galvêas, depois de uma visita guiada ao Centro Federal de Educarão Tecnológica (Cefet). no bairro do Maracanã. A antiga Escola Técnica Federal Celso Sucow da Fonseca, construída numa imensa área em que os prédios convivem com maravilhosos jardins, abriga hoje cerca de 10 mil alunos, divididos em 22 cur¬sos técnicos e algumas escolas superiores (Informática, Engenharia, Administração ). Um dos seus diretores, Carlos Henrique Alves, diz orgulhosamente que "há empregos no mercado para todos os que se formam aqui dentro, dada a excelência dos cursos realizados." A entida¬de tem 92 anos de existência e hoje conta com oito unidades, a mais recente criada pelo governo federal em Angra dos Reis. O economista Emane Calvêas temum grande interesse pelas questões educacionais. Quando indaga sobre a experiência profissional dos mestres selecionados, quem responde é o professor Nilton da Costa e Silva, diretor de extensão:

  • Muitas razões para perder o sono

    Em boa hora, por iniciativa do JB, discutimos na Firjan as possibilidades de emprego em duas áreas de ponta: telecomunicações e telefonia celular. No quadro da realidade brasileira, antes é preciso examinar o conjunto de problemas que afetam a nossa juventude. Na faixa etária dos 16 aos 20 anos, por exemplo, o Ipea demonstrou que o desemprego triplicou, no período de 1987 a 2007. A ilusão do emprego a qualquer custo levou muitos jovens a abandonar precocemente a escola. Na faixa etária de 18 a 24 anos, somente 13% chegaram às universidades. Isso é muito pouco.

  • O proletário da pena

    O título não lhe foi atribuído em algum concurso público. Ele próprio, com o seu aguçado espírito crítico, proclamou-se “proletário da pena”. Escrevia muito, fez 52 livros de sucesso, em 48 anos de vida (morreu em 1934), mas não conseguiu amealhar fortuna. Ficou rico de inimigos, um dos quais, João do Rio, foi vítima preferencial do Conselheiro X.X., apelido do escritor maranhense Humberto de Campos. Ao mesmo tempo, tinha grande admiração pelo estilo ornamental de Coelho Neto, seu conterrâneo  de São Luís.

  • A chave do insucesso

    A propósito da tragédia configurada pelos resultados do último Ideb, que reprovou a educação brasileira, muitas considerações têm sido feitas, umas pertinentes, como a necessidade de valorização do professorado, outras pouco práticas, como a possível federalização do ensino fundamental. O governo central teria condições de responder por essa imensa carga? E haveria competência para isso?

  • Como é boa a hora do reconhecimento

    Todos sabem que a profissão do magistério traz imensos benefícios. Seria falso, no entanto, afirmar que não tem lá suas compensações, que costumamos valorizar quando elas se casam com o exercício pleno de uma verdadeira vocação.

  • Cony de corpo inteiro

    Ele insiste em não querer se apresentar por completo aos seus leitores. Uma forma dissimulada de modéstia ou de fazer aquilo que no esporte se chama "esconder o jogo". Assim é o escritor e acadêmico Carlos Heitor Cony, de quem somos amigos há mais de 30 anos. Primeiro escreveu o seu antológico "Quase memória". Não contou tudo, mas deixou claro o afeto pelo pai, jornalista da velha guarda, além do apreço pelos balões hoje proibidos.

  • Desvio de recursos na educação

    Nada menos de 21 estados brasileiros deixaram de aplicar R$ 1,2 bilhão de reais no ensino básico, em 2009. A acusação é do Ministério da Educação. Esses recursos não foram repassados ao Fundeb (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica). Foram desviados para outras atividades, possivelmente menos prioritárias.Não é pouco dinheiro: no Rio foram 28 milhões, mas em São Paulo a irregularidade foi superior a 600 milhões. Se isso acontece e é denunciado publicamente, pode-se inferir que a perda é da própria educação, no seu conjunto. Devemos louvar o esforço do Ministro Fernando Haddad. Ao falar no “Seminário Internacional de Avaliação de Professores da Educação Básica”, no Rio de Janeiro, foi bastante enfático na defesa da cultura da avaliação, de que andamos divorciados por tanto tempo. Mostrou que o Ideb representa um avanço considerável, com a radiografia, hoje, de 50 mil escolas e mostrou, sob aplausos, que “Não há boa educação sem professores altamente qualificados.” É claro que isso também envolve salários compatíveis com os de outras profissões. Por essa razão, o MEC criou, de forma inteligente, as Bolsas de Iniciação Docente, que este ano chegarão ao número de 20 mil. É uma reação que não pode passar despercebida.

  • Literatura e Futebol

    É uma dúvida que se discute nos meios intelectuais. Será possível existir literatura quando o tema é futebol, o nosso esporte mais popular? O assunto foi debatido na Academia Brasileira de Letras, no seminário “Brasil, Brasis”, com a participação inclusive do técnico Dunga (muito aplaudido).

  • Machado, doutor honoris causa

    É justíssima a homenagem que a Uni-Rio prestou, por intermédio da reitora Malvina Tuttman, à figura emblemática de Machado de Assis. Ele mereceu, por sua obra, o título de Doutor Honoris Causa desta importante universidade federal, que foi outorgado ao autor de Dom Casmurro em sessão solene.

  • Não existe receita para o sucesso

    Embora os resultados ainda não sejam apreciáveis, é evidente a existência, hoje, de um movimento no sentido do aprimoramento das políticas públicas voltadas ao ensino médio. Valoriza-se a Gestão de Pessoas, com esse fim, priorizando-se a temática da diversidade e do comportamento humano.