O fenômeno se repetiu agora, com outros personagens e a minha impossibilidade momentânea de viajar ao estado do Amazonas, apesar do convite. Foi uma bela iniciativa do governador Eduardo Braga, convidando personalidades, como o presidente da Academia Brasileira de Letras, Marcos Vinícios Vilaça, para a inauguração do primeiro Centro Educacional de Tempo Integral (Ceti), que recebeu o nome de Marcantônio Vilaça 2, como homenagem ao grande incentivador das nossas artes plásticas, precocemente desaparecido, e que é filho de Maria do Carmo e Marcos Vilaça.
O Ceti Marcantônio Vilaça é uma das mais modernas escolas do Brasil, desenvolvendo atividades educativas, esportivas e artísticas, tudo com um forte embasamento cibernético. Trabalhará em regime de tempo integral, como é conveniente, abrigando cerca de 1.700 alunos, todos amparados por uma adequada e balanceada refeição. Dispõe de teatro (onde se realizará anualmente a Semana Machado de Assis), quadra poliesportiva, parque aquático e biblioteca, que iniciou o seu acervo com a doação de 200 livros por parte da ABL.
Palavras de entusiasmo foram ditas, na inauguração, pelo governador do Amazonas: “Não existe escola, nem mesmo particular, que tenha o padrão do Ceti Marcantônio Vilaça 2”. A explicação sobre a escolha do nome foi bastante enfática: “Foi por mérito. Já existe a Escola 1 com o mesmo nome e sempre contou com o apoio do patrono; depois que ele faleceu, os seus pais continuaram a dar ao estabelecimento de ensino modelar todo o tipo de assistência”.
Folha Dirigida, 1/6/2010