O signo da esperança
Uma irmã de minha avó, a quem chamávamos de tia Sinhazinha, foi enfermeira militar na Força Expedicionária Brasileira (FEB), lutando nos campos da Itália durante a Guerra no final dos anos 1940.
Uma irmã de minha avó, a quem chamávamos de tia Sinhazinha, foi enfermeira militar na Força Expedicionária Brasileira (FEB), lutando nos campos da Itália durante a Guerra no final dos anos 1940.
Bolsonaro está entrando numa fase muito perigosa, porque, caindo sua popularidade como está caindo e ficando cada vez mais refém do Centrão, vai entregar todos os anéis até não conseguir mais.
Tudo indica que o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, será escolhido para bode expiatório da crise sanitária que o país passou a viver a partir do Amazonas, onde pessoas morreram por falta de oxigênio, o que qualifica como criminosa a inação dos governos estadual e federal.
Todos sabem que sempre fui um crítico da Constituição de 1988, mas reconhecendo que o capítulo dos direitos individuais e os dispositivos que tratam dos direitos sociais são muito bons e expressam uma constituição moderna e atualizada.
Nada mais ignominioso do que as notícias que pipocam dando conta de que em diversos estados brasileiros está havendo fraude na vacinação contra a COVID-19.
É inacreditável que, ainda hoje, Bolsonaro estimule as pessoas a não se vacinarem.
Já tivemos um governo cujo embaixador em Washington, Juracy Magalhães, dizia que “o que é bom para os Estados Unidos, é bom para o Brasil”.
A explicação oficial, que o chanceler Ernesto Araujo está dando, de que não há nenhum problema político com a China, é apenas burocracia, evidentemente não é verdade; é parte da verdade.
Talvez por que tenhamos saído de um ano muito adverso, que ofereceu tão poucos motivos de satisfação, este começo de 2021 parece mais promissor.
A biografia do capitão Jair Messias Bolsonaro feita do CEPEDOC da Fundação Getúlio Vargas é uma exemplar sucessão de fatos que o levaram à presidência da República devido à leniência com que foi tratado, tanto no Exército quanto no Congresso, onde atuou como deputado federal por 27 anos.
O Brasil vai ficar, como se previa, isolado do mundo, pária na comunidade internacional, porque está na contra mão do mundo.
Em meio à confusão promovida pelo seu governo no início atrasado da vacinação nacional contra a Covid-19, o presidente Bolsonaro achou tempo para fazer o que mais gosta: ameaçar o país com uma intervenção militar.
‘O Brasil está quebrado, e eu não posso fazer nada’, afirmou o presidente.
Quem me lê sabe que não costumo publicar nem discutir na coluna mensagens de leitores.
Bolsonaro está se desmoralizando mais a cada dia.