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Artigos

 
  • O fim da pobreza

    Diário do Comércio (São Paulo), em 15/03/2006

    Uma das utopias que têm preocupado estudiosos dos problemas humanos e sociais, a que mais aflora entre os estudiosos, é a do fim da pobreza. Segundo o Evangelho, pobres sempre os teremos . Quer isso dizer que não se deve imaginar o fim da pobreza. Os céticos em várias questões como eu são dessa ala, outros crêem que a economia bem conduzida por governos e líderes, políticas sociais e econômicas, darão fim.

  • O caminho místico

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro), em 14/03/2006

    Vem Hermann Hesse mantendo no Brasil, desde os anos 40 do século passado, um prestígio que, mesmo não sendo barulhento, é permanente. Livro seu que então pegou os jovens leitores pelo gasnete como obra do mais avançado surrealismo, "O lobo da estepe", teve sucessivas edições brasileiras no ano final da guerra 1939-45.

  • Viagem a Londres

    Diário do Comércio (São Paulo), em 14/03/2006

    A surpreendente viagem de Lula a Londres já foi suficientemente comentada, mas entendo que cabe, ainda, um comentário final. Quero crer, conhecendo mais ou menos a Inglaterra e os costumes da realeza, que Sua Graciosa Majestade Elizabeth II não ficou impressionada com o tipo físico e a barba branca do atarracado presidente Lula e sua mulher Marisa.

  • O juiz no divã

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 13/03/2006

    A maioria dos juízes precisa de tratamento psicológico. A Federação Paulista de Futebol encomendou ao Incor estudo inédito e de resultado revelador: 58% dos árbitros de São Paulo apresentam algum problema, sobretudo por estresse. Folha Esporte, 5 de março de 2006.Tudo começou quando ele notou que, ao entrar em campo, ele ficava trêmulo, suava abundantemente, tinha a impressão de que ia desmaiar. Isto é dos nervos, disse a mulher, que entendia dessas coisas. E era verdade. Juiz de futebol há mais de 20 anos, ele enfrentara numerosos conflitos e até agressões. Sempre se saíra bem.

  • Assentos para o general

    Diário do Comércio (São Paulo), em 13/03/2006

    Esse caso do general Francisco Albuquerque, que levou dois passageiros de um vôo da TAM a desembarcarem, deve ser encerrado. E os dois passageiros que deram lugar ao general e a sua esposa devem ser classificados como pessoas cordiais, que muito animam a lisonja brasileira. Quanto ao general e aos funcionários da Infraero, todos cometeram vários equívocos sobre as reservas em si, as bagagens e finalmente o embarque.

  • A magia do livro

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 12/03/2006

    O papel do professor mudou. Além da preocupação com conteúdos ele tem por obrigação educar cidadãos capazes de pensar, criticar e construir as suas próprias vidas, numa sociedade cada vez mais complexa.

  • O sonho do urutu próprio

    O Globo (Rio de Janeiro), em 12/03/2006

    Felizmente, enquanto escrevo, o presidente não está no Brasil, mas em febricitante jornada de trabalho na Inglaterra e não pode ver na televisão - eis que jornais ele proclama não ler - o Exército mobilizado para recuperar dez fuzis roubados, que estariam escondidos nas favelas cariocas. Mais pessoal, acho eu, que o enviado ao Haiti, o qual é um pouquinho mais extenso que o Rio de Janeiro e, afinal, é o Haiti, país abaixo de nós (sei que os de má vontade dirão que todo mundo ficou acima, mas com má vontade não se chega a lugar nenhum) na lista dos que menos cresceram e cheio de estrangeiros. Aqui o espetáculo do crescimento não tem sido propriamente emocionante, mas, sabem vocês como são essas coisas de show business . Sempre pode dar algo errado e, além disso, como afirmou o presidente há alguns dias, o Brasil não tem pressa. Quem tem pressa é quem tem fome, segundo também palavras dele, e isso vem sendo exemplarmente tratado, como poderá testemunhar qualquer pequeno empresário que receba o bolsa-família, juntamente com funcionários municipais parentes dos prefeitos, política social avançada, que vem sendo implantada em todo o nosso imenso Brasil.

  • A árvore e seus frutos

    O Globo - Revista de Domingo - (Rio de Janeiro), em 12/03/2006

    O GUERREIRO LEMBRA-SE DO PASSADO. Conhece a busca espiritual do homem, sabe que ela já escreveu algumas das melhores páginas da História.

  • O verdadeiro liberalismo

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), em 11/03/2006

    Intelectual e estadista, falecido em 1954, Alcide De Gasperi é reconhecido como o Reconstrutor da Pátria, conforme epitáfio inscrito sobre sua pedra tumular na Itália. Considerado, ao lado do alemão Konrad Adenauer e do francês Robert Schuman, um dos idealizadores do projeto da União Européia, dizia que o democrata tem idéias, e não ideologias.

  • Personagens universais

    O Globo - Prosa e Verso - (Rio de Janeiro), em 11/03/2006

    Por exemplo: os nomes dos personagens. Podia ser qualquer outro aspecto, porém. Cada um dos fios que se entretecem para formar a prosa densa e irresistível de Guimarães Rosa. No final dos anos 60, tendo resolvido que ia focalizar no doutorado esse autor (em cuja obra não existe nada que não seja, antes de mais nada, linguagem), restava-me escolher uma linha de manifestação de sua exacerbadíssima consciência linguística. 

  • Um fundamentalismo sem profetas

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 10/03/2006

    O que mais porta de espanto esse começo de 2006? A violência das reações às charges contra Maomé no jornal de Copenhague, fogos às embaixadas e pisoteio da bandeira vermelha e branca, a se somar ao ultraje de sempre do pendão americano? Ou o espanto do Ocidente com esta reação, pondo pela primeira vez em risco os nervos das melhores democracias, a viabilidade de coexistência com este Islão? A dúvida nasce do próprio país de Hamlet, horrorizado entre o impacto das caricaturas, e a defesa do mais enraizado dos direitos da dita civilização ocidental, ou seja, a livre expressão do pensamento e da liberdade de imprensa.Confrangidos, os dinamarqueses lamentam a catástrofe mas não pedem desculpas. Até onde começa, vindo da cepa do mundo mais desenvolvido, o novo fundamentalismo de resistência e afirmação das liberdades? E mesmo ponha em risco a atual realpolitik de convivência como mundo rachado após a queda das torres? Na verdade, choca a bulha, a bem dessa mesma consciência, entre o acatamento do exercício à liberdade de crítica, e o respeito às religiões.

  • Os cisnes e a solidariedade

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 10/03/2006

    Há alguns anos, participei, em Querétaro, no México, de uma reunião de ex-presidentes para fazermos uma reflexão sobre os problemas do futuro da humanidade. Nossa visão era a de que o final da Guerra Fria, com a queda do Muro de Berlim, abria um horizonte de um grande e definitivo período de paz em termos globais, embora permanecessem os conflitos regionais, muitos deles graves e desestabilizadores.

  • A magia da escola

    Diário do Comércio (São Paulo), em 10/03/2006

    O papel do professor mudou. Além da preocupação com conteúdos ele tem por obrigação educar cidadãos capazes de pensar, criticar e construir as suas próprias vidas, numa sociedade cada vez mais complexa.

  • O acordo nuclear

    Diário do Comércio (São Paulo), em 09/03/2006

    O presidente dos EUA, George W. Bush, fez uma feliz viagem à Índia, pois conseguiu assinar com o presidente indiano Manmohan Singh o acordo de limitação das armas nucleares. Depois da bomba atômica jogada pelos EUA sobre Hiroshima e Nagasaki para pôr fim à Segunda Guerra Mundial, outras nações passaram a deter o poder atômico, o chamado "Clube Nuclear" ou Atômico. Seu poder destruidor é extremo, muito maior evidentemente que a bomba que abalou o Japão e o mundo.