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Artigos

 
  • João 'Bicho-Papão' Santana

    O Globo, em 19/10/2014

    A “baixaria” da campanha eleitoral, que tecnicamente chama-se “propaganda negativa”, tem levado o marqueteiro oficial João Santana a ser comparado com Goebbels, o ministro da propaganda nazista, a quem se atribui a tese de que uma mentira repetida acaba virando verdade. Santana diz que trabalha não com mentiras, mas “com o imaginário da população, com produções simbólicas”.

  • Bloco do Eu Sozinho

    Folha de S. Paulo (RJ), em 19/10/2014

    Não há dúvida: nesta reta final da campanha para a Presidência da República, sobretudo depois dos debates na TV e da cobertura "ad nauseam" das mídias impressas e eletrônicas, a eleição do próximo domingo finalmente ganhou, não digo o entusiasmo, mas, sim, a atenção dos eleitores.

  • Vitimização de Dilma

    O Globo, em 18/10/2014

    O truque já foi usado uma vez, recentemente, e não funcionou, ao tentarem fazer da presidente Dilma uma coitadinha quando foi vaiada na abertura da Copa do Mundo no Itaquerão. Nada indica que funcionará desta vez. Transformar a presidente Dilma em uma senhora delicada que foi tratada com grosseria por seu adversário Aécio Neves no debate do SBT na quinta-feira, não é um relato fiel do que aconteceu, nem faz jus à história da presidente e do PT. Beira o ridículo.

  • Abaixo da cintura

    O Globo, em 17/10/2014

    Quando a presidente Dilma disse que para vencer uma eleição “faz-se o diabo”, estava antecipando a falta de limites éticos que sua campanha vem demonstrando. Ontem chegamos ao ponto máximo até agora, com a presidente da República insinuando que seu oponente é bêbado ou drogado, num golpe baixo que até mesmo no MMA é proibido.

  • Nos detalhes

    O Globo, em 16/10/2014

    Inalterados os resultados tanto do Ibope quanto o do Datafolha, ambos os candidatos têm motivos para comemorar, numa eleição que será decidida, ao que tudo indica, no detalhe, que é onde mora o diabo. Aécio Neves passou incólume pela primeira semana de desconstrução desencadeada pelo marqueteiro João Santana. O tempo ficou mais curto para a tarefa de colocar o candidato tucano no microondas de destruir reputações que a campanha petista usa cada vez com menos escrúpulos.

  • A história universal da noite

    O Globo, em 16/10/2014

    Outro dia, falei da existência dos rinocerontes na política. Falo deles como símbolos, não aos seres humanos: a certos seres políticos. Sempre existiram e não é como a dos animais, espécie extinta. Exigindo pesquisa mais apurada nos documentos que relatam nosso passado. Basta observarmos melhor e eles aparecem, com ou sem os coruscantes chifres. E vão-se delineando mais no transcorrer do tempo, que se assemelha a uma “história da noite”, como a do argentino Jorge Luis Borges. 

  • A geração quântica

    O Globo, em 16/10/2014

    Está na moda, hoje em dia, citar a geração Y, ou seja, aquela formada pelos jovens que nasceram na década de 80 ou até meados dos anos 90. Em média, 30 anos de idade. Uma das principais características dessa geração é a pressa, a chamada inimiga da perfeição. Nascidos no auge da Era da Informação, esses jovens começam a assumir o comando de empresas importantes com a convicção de que é preciso fazer tudo depressa. Não é bem assim.

  • Votos cristalizados

    O Globo, em 15/10/2014

    Analisando as recentes pesquisas do Datafolha e do Ibope (hoje o Ibope divulga uma nova pesquisa), o cientista político Geraldo Tadeu Monteiro, diretor do Iuperj, diz que do ponto de vista dos estratos sócio-econômicos, a eleição parece estar sendo jogada nos 43% de eleitores que o Datafolha classifica como de “renda média intermediaria” e “média baixa”, ou nos 51% que têm renda mensal entre dois e 10 salários mínimos.

  • Heloisa Seixas

    Folha de S. Paulo (RJ), em 14/10/2014

    Quando lançou seu primeiro livro, "Pente de Vênus "" Histórias do Amor Assombrado", em 1995, Heloisa Seixas foi saudada com entusiasmo pela crítica. Sérgio Augusto observou que, ao contrário de outras escritoras, ela não procura "ser imitação de Katherine Mansfield e Clarice Lispector, nem tinha medo de Virgínia Woolf". Eu próprio declarei que seu livro era uma das maiores revelações literárias dos últimos anos. Seus contos, realmente assombrados, a colocam "no átrio sombrio da obra de arte".

  • O calendário político

    O Globo, em 14/10/2014

    A tese de que a Justiça deve prestar atenção ao calendário eleitoral para julgar seus casos mais polêmicos que envolvam políticos foi desenvolvida primeiro pelo ex-presidente Lula, que pressionou o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes para que trabalhasse pelo adiamento do julgamento do processo do mensalão alegando que ele coincidiria com a eleição para Prefeito e poderia prejudicar o PT, sobretudo em São Paulo.

  • Conhecimento é poder

    Folha Dirigida (RJ), em 14/10/2014

    No Brasil, vivemos hoje sob o estigma baixa da qualificação escolar. Não é um fenômeno somente brasileiro, pois o presidente Barak Obama, que afirma ter escolhido a esperança em lugar do medo, investe 500 bilhões de dólares anuais em educação. Está impressionado com a má performance de 5 mil escolas norte-americanas e as notas medíocres alcançadas nos exames internacionais (Pisa) de Matemática, por exemplo: os Estados Unidos ficaram em 35° lugar, enquanto o Brasil alcançou o 54°, numa competição de 57 países (ano-base 2006).

  • O leite e o mel

    Folha de S. Paulo (RJ), em 12/10/2014

    Os dois maiores escândalos de todos os tempos justificariam o mantra que Lula gostava de repetir: "Nunca antes na história deste país...". Em geral, ele procurava acentuar uma conquista do seu governo ou do seu partido. Evidente que, ao longo dos seus oito anos de governo, algumas das medidas tomadas por ele e pelo PT se tornaram surpreendentes.

  • Caminho aberto

    O Globo, em 12/10/2014

    O documento lido pelo candidato do PSDB Aécio Neves em Pernambuco, onde recebeu o apoio da família Campos e do PSB regional, é um roteiro combinado com o grupo da ex-candidata Marina Silva para abrir caminho para sua adesão à candidatura do tucano. No texto, foi ressaltado todo um conjunto de ações sociais desencadeadas pelo PSDB quando esteve no governo, desde a universalização do acesso ao ensino fundamental e a criação do Fundef, que financia o ensino, até a adoção da educação em tempo integral para os alunos do fundamental.

  • Acordo programático

    O Globo, em 11/10/2014

    As negociações para que a candidata terceira colocada, Marina Silva, una-se à campanha de Aécio Neves neste segundo turno da eleição presidencial, chancelando uma decisão que já foi tomada pela maioria de seus eleitores, podem ter um final feliz neste fim de semana se prevalecer o entendimento em torno de pontos programáticos que estão sendo discutidos pelos dois grupos.

  • Os dois Brasis e seus descrentes

    Jornal do Commercio (RJ), em 10/10/2014

    Os debates finais da campanha presidencial trouxeram a voz de todo o espectro ideológico do País frente à opinião pública. Inclusive, o extremo do conservadorismo direitista, na obscenidade homófoba do candidato Levy Fidelix. Levantou-se também a esquerda, no corte crítico sobre o PT e no que seja o futuro do socialismo brasileiro, com Luciana Genro. Foi-se ao voto, também, com a nitidez da proposta do Partido Verde, desembaraçado da utopia ambiental.