Sem compostura
O presidente Jair Bolsonaro vem numa escalada de falta de compostura que beira a insanidade.
O presidente Jair Bolsonaro vem numa escalada de falta de compostura que beira a insanidade.
“Numa mulher não se bate nem com uma flor” - esse era o mantra da minha geração. A mulher era o objeto maior da criação. Ninguém tem vida senão através de uma mulher, a criatura mais adorável do mundo, nossa mãe.
Quando visitei a China pela primeira vez, em 2003, o pagamento com cartão de crédito estava começando, e não raras vezes tínhamos que ensinar os vendedores a usar a máquina, que era manual.
Há duas semanas, quando o avião sobrevoou Manaus, o comandante avisou: “Devido a um temporal violento, vamos voar por mais meia hora, não há condições de pousar”. Fui olhando pela janela, assombrado com a imensidão.
Com anos de atraso, as autoridades que cuidam dos órgãos de controle como CGU, AGU, TCU estão negociando com o Supremo Tribunal Federal (STF) uma legislação que permita sanear as empresas que fizerem acordos de leniência e, ao mesmo tempo, as obrigue a pagar por seus desvios, finalizando obras públicas paralisadas.
Nada mais esclarecedor para a polêmica lançada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, do que a entrevista ao Globo de Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empreiteira.
Um dos símbolos do capitalismo, o investidor Warren Buffett tem uma frase definidora dos momentos de crise: “Você só descobre quem está nadando pelado quando a maré baixa”. Quando a crise econômica de 2008 explodiu, começou a aparecer muita gente pelada, e empresas e países até hoje vivem às voltas com esqueletos daquele momento.
São cenas de cortar o coração mostradas diariamente pela televisão. Idosas e idosos estirados em macas nos corredores. Crianças de colo sem atendimento. Hospitais sucateados, falta de médicos e medicamentos, salários atrasados, filas de espera enormes e muitas vezes levando à morte, como nos casos seguintes, para só citar dois entre inúmeros.
As questões que estão em debate no Chile, no intervalo entre a suspensão das manifestações e a convocação de uma Constituinte, são as mesmas que afligem o mundo ocidental, em especial países em desenvolvimento, onde a insegurança pública mistura-se à insegurança econômica.
Retorno de uma viagem à Lituânia, após ter estado lá como ministro das Relações Exteriores em 2002, quando pude verificar como o fim da rigidez do poder da guerra fria e a desagregação da União Soviética deram àquele país uma inédita opção histórica de liberdade.
E os juros foram para um patamar histórico mínimo, o Banco Central acaba de determinar que eles baixem para 4,5%. Isso não vai resolver a questão da miséria no Brasil ou a de nossa vergonhosa desigualdade, mas deve ajudar o país de algum modo.
A crise do Chile, ainda em progresso, foi surpreendente não apenas para as autoridades do país, mas para todos aqueles que apontavam a experiência democrática chilena como exemplar para o desenvolvimento econômico e social de seus pares regionais.
Comecei no jornal, aos 16 anos, ganhando um concurso de reportagem em que concorri, com um trabalho que tinha como tema a Quinta do Barão - ou as Laranjeiras -, que pertenceu ao comerciante maior do Maranhão, José Gonçalves da Silva, o “Barateiro”, cuja filha casou-se com o Barão de Bagé.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pode não ser o grande amigo dos Bolsonaro que o presidente brasileiro vendeu para a opinião pública.
O samba do diplomata doido continua dominando nossa política externa, a ponto de o presidente da Câmara Rodrigo Maia ter tomado a si a tarefa de contatar autoridades internacionais para aparar arestas.