A política por trás
Foi o vice-presidente Hamilton Mourão quem candidamente definiu a situação: a decisão econômica é fácil, mas “tem política por trás disso”.
Foi o vice-presidente Hamilton Mourão quem candidamente definiu a situação: a decisão econômica é fácil, mas “tem política por trás disso”.
A cada dia, recebemos melhores notícias sobre a queda no número de vítimas da Covid-19.
Só um presidente sem noção do cargo que ocupa e de suas responsabilidades pode incentivar os políticos a derrubarem o veto dele mesmo no projeto de lei que perdoa as dívidas das igrejas.
Lendo sobre as mentiras do presidente dos Estados Unidos Donald Trump sobre Covid-19 me veio à mente o livro sobre a mentira como instrumento de política internacional de John Mearsheimer, professor de ciência política e co-diretor do Programa em Política de Segurança Internacional na Universidade de Chicago, publicado no Brasil pela Editora Zahar.
A sugestão para que o presidente Bolsonaro deixe para marcar o depoimento na Polícia Federal exigido pela decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello apenas quando o decano da Corte já tiver se aposentado, em novembro, denota insegurança, e só faz enfraquecê-lo.
Há uma gritaria danada sobre o aumento do preço do arroz, que figura na cesta básica e em nossa cultura alimentar, indispensável em nossas mesas e nas do mundo todo.
Raríssimas vezes vi uma foto tão fiel, perfeita, definidora, profunda quanto a do meu primeiro editor na capa do livro Caio Graco Prado e a Editora Brasiliense. A foto é de Cristina Guerra, para a Folha de S. Paulo.
Fortalecer a “autoridade e a dignidade” do Supremo Tribunal Federal (STF), retirando-o das disputas políticas e mantendo relações com os demais poderes “harmônicas, porém litúrgicas”, parece ser o objetivo central da gestão do ministro Luiz Fux, que tomou posse ontem como presidente do STF.
A decisão de Celso de Mello de mandar o presidente Bolsonaro depor pessoalmente parece indiscutível - embora tenha havido uma exceção para Michel Temer - e é fruto da necessidade do STF de mostrar independência em relação ao governo, a quem a gestão de Toffoli estava muito atrelada.
Entre nós, brasileiros, é brutal o efeito colateral da revelação do jornalista Bob Woodward de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já sabia da gravidade da Covid-19 e dos riscos à população no início de fevereiro, quando ainda havia poucos casos da doença no país, e resolveu minimizá-los para “não causar pânico”.
Sair do sufoco do engarrafamento asqueroso na Linha Vermelha e entrar no Campus da UFRJ é como a experiência da primeira visita a um quadro de Tintoretto na sua cidade, Veneza. O maravilhoso, a ciência, a arte
A paisagem segue cada vez mais polarizada.
Ao lançar esta semana sua campanha à reeleição, o prefeito Marcelo Crivella citou a família Bolsonaro como um grupo “espetacular” e comparou sua situação à do presidente na campanha: “O que nos move é o que moveu o presidente quando acordou na UTI esfaqueado”.
A mudança da composição da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), palco de julgamentos sensíveis como o da parcialidade do juiz Sérgio Moro, que pode beneficiar Lula e vários outros condenados pela Lava-Jato, e o do filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro, sobre o foro em que seu processo sobre a “rachadinha” na Assembléia Legislativa do Rio será julgado, já está sendo negociada nos bastidores.