Decadência
O que é mais grave, torcer para que o presidente morra de Covid-19 ou ameaçar alguém fisicamente?
O que é mais grave, torcer para que o presidente morra de Covid-19 ou ameaçar alguém fisicamente?
Os antropólogos brasileiros nos falam de nossa formação, a partir do encontro entre os nativos e os civilizados, navegantes sujos e doentes, ávidos por riquezas, moralmente dispostos a tudo para não perder a oportunidade que a vida, Deus ou a sorte lhes davam com o novo mundo, prontinho para ser usado e explorado pela cobiça deles.
Tenho acompanhado com muito interesse, até por motivos políticos, a atuação do deputado Rodrigo Maia à frente da Câmara dos Deputados.
Bolsonaro não tem a menor capacidade de ser presidente da República.
Agora que a reportagem da Rede Globo sobre funcionários fantasmas na Assembléia Legislativa do Rio foi indicada para o Emmy, o maior prêmio internacional da televisão, ao mesmo tempo que a investigação sobre o sistema de “rachadinha” salarial dos funcionários de diversos gabinetes de deputados estaduais, entre eles o hoje senador Flavio Bolsonaro, vai chegando a resultados concretos...
Cada vez que sai uma homenagem aos 60 anos de literatura deste vivente, confesso, leitores, que me sinto tão perto do chão, que – e ainda bem – posso ser plantado.
O presidente Bolsonaro criou um monstro que pode engoli-lo, o Congresso.
Tomei emprestado para este artigo o título do livro de Bernardim Ribeiro, que na minha adolescência fazia parte da formação clássica.
O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou de maneira expressiva, por 9 votos a 1, sua posição em defesa do Estado de Direito ao proibir o ministério da Justiça, com evidente efeito para todos os demais órgãos do governo Bolsonaro, de fazer dossiês “sobre a vida pessoal, escolhas pessoais ou políticas e práticas cívicas exercidas por opositores ao governo”
Não, não vou falar sobre os três zeros de Bolsonaro, como o Ascânio Seleme define muito bem seus filhos, nem sobre as mudanças políticas do presidente, que o Ruy Castro comparou às nuvens da antiga metáfora mineira.
A derrota do governo no Senado, com a derrubada do veto que impedia aumento do funcionalismo público, mostra que Bolsonaro não tem uma base sólida no Congresso e que é muito difícil, em ano eleitoral, apoiar a possibilidade de impedir o servidor de ter aumento.
As decisões dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux e Celso de Mello sobre o julgamento de Deltan Dallagnol pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), marcado para ontem, mas suspenso, dão uma visão menos política e mais técnica das disputas sobre os procedimentos da Operação Lava-Jato.
A proposta de incluir a taxação do livro na reforma tributária, como quer o ministro Paulo Guedes, encarecendo em até 20% o preço de capa do exemplar, continua provocando reações.
O Ministério da Defesa enviou ao Congresso a estratégia nacional da defesa, propondo um orçamento para as Forças Armadas de 2% do PIB.
O grande problema para fechar o orçamento do próximo ano é que é o próprio presidente Bolsonaro quem está querendo aumentar gastos.