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Artigos

 
  • A corrupção continua

    O Globo, em 16/01/2015

    A denúncia dos Procuradores da Operação Lava Jato sobre indícios de que a corrupção não foi estancada na Petrobras, mesmo depois de todas as prisões realizadas e de todas as investigações que estão sendo feitas, é a mais grave que poderia surgir a esta altura dos acontecimentos, e justificaria a demissão sumária de toda a diretoria atual da estatal, a começar pela presidente Graça Foster.

  • Falta um

    O Globo, em 15/01/2015

    A prisão de Nestor Cerveró, ex-diretor da área internacional da Petrobrás indicado pelo PMDB, coloca na cadeia o segundo dos três ex-diretores da estatal envolvidos nos escândalos da Petrobras. Paulo Roberto Costa, ligado ao PP, já estava preso, e falta agora Renato Duque, indicado pelo ex-ministro José Dirceu para a Diretoria de Serviços da Petrobras. Umbilicalmente ligado ao PT, teve o que poderia se interpretar como um tratamento diferenciado ao receber habeas-corpus para se livrar da prisão.

  • Golpe baixo

    O Globo, em 13/01/2015

    A informação do advogado Antônio Figueiredo Basto, responsável pela defesa do doleiro Alberto Youssef, de que seu cliente nunca enviou dinheiro nem para o ex-governador de Minas e atual senador Antonio Anastasia, nem para o deputado federal Eduardo Cunha, mais do que inocentar os dois parlamentares nesse caso, traz à tona novamente a utilização política do processo do petrolão.

  • O quarto poder

    O Globo, em 13/01/2015

    Caí na asneira de ser jornalista antes do tempo, quando era moço, nada conhecia da vida e da profissão, nem a vida e a profissão me conheciam, nem tinham necessidade disso. Só me recuperei bem mais tarde, quando as coisas mudaram no mundo e em mim mesmo. E verdade seja dita, se o mundo e a profissão mudaram para pior, eu mudei para bem pior.

  • O grande fogo

    Folha de S. Paulo, em 11/01/2015

    Antigamente, não se atravessava uma rua, não se dobrava uma esquina sem esbarrar com um escoteiro ou com vários. Em geral, eram jovens mais ou menos militarizados, tinham um lema "Sempre alerta" e se comprometiam a fazer uma boa ação todos os dias.

  • Pilar da democracia

    O Globo, em 11/01/2015

    Num momento em que a liberdade de expressão está em xeque em diferentes instâncias, seja de maneira dramática pela ação terrorista em Paris para calar as sátiras do Charlie Hebdo, ou em diversas partes do mundo, em que governos totalitários tentam limitar, ou mesmo barrar, a liberdade de crítica da mídia independente, faz bem tomar conhecimento dos conceitos emitidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello à respeito do tema.

  • Je suis Charlie, juif, musulman...

    O Globo, em 10/01/2015

    Os jornais “Le Monde” e “Le Figaro”lembraram que o pior ato de terror em Paris foi o que ocorreu em 1961, durante a guerra pela independência da Argélia, quando a Organização Armada Secreta, a OAS, de direita, explodiu uma bomba no trem Estrasburgo-Paris, descarrilando a composição e matando 28 pessoas. Em número de vítimas, sim, foi bem maior do que o de agora, com 12 mortos. Mas não em efeito moral e emocional, em impacto e comoção. Passei os anos 1960/61 como correspondente na capital francesa, e pude vivenciar o clima de paranoia da época, devido aos atentados. Até o presidente De Gaulle escapou por pouco de um. Era comum uma ameaça esvaziar uma sala de cinema ou uma estação de metrô.

  • A lista fatal

    O Globo, em 09/01/2015

    Enquanto não sair a lista oficial dos acusados de envolvimento no petrolão, que deve ser apresentada pelo Procurador-Geral da República Rodrigo Janot nos primeiros dias de fevereiro ao Supremo Tribunal Federal, o Congresso viverá sob tensão, e todos os partidos políticos estarão sujeitos a vazamentos de informações que, por serem parciais, servem para blindar os parlamentares eventualmente citados.

  • Um futuro para além do óbvio

    Jornal do Commercio, em 09/01/2015

    Os votos de fim de ano e as expectativas da virada para 2015 entremostram, na irrelevância de suas frases, uma nítida saturação desse discurso. É o que só se reforça pela ditadura midiática e o óbvio do dia seguinte. Busca-se uma novidade ou um choque nas rotinas dessa domesticação do futuro e do consumismo, chegado ao tédio, sem volta. No caso brasileiro, uma efetiva surpresa é, nestes meses, o extremo a que chegou a sistematização da corrupção envolvendo a Petrobras, em níveis de competência e de apuro do mais avançado Primeiro Mundo. Avançamos da perplexidade ao espanto nesses níveis em que o apuro de um verdadeiro contra-Estado se apropriou de propinas e continua a reptar o deslinde, afinal, da sua trama.

  • Violência x liberdade

    O Globo, em 08/01/2015

    A tragédia que se abateu sobre o jornalismo mundial é, sobretudo, a tentativa de sobrepor a violência à liberdade de expressão, um dos pilares do estado democrático. Mas é também a expressão mais brutal do desentendimento de sociedades que marca nosso mundo contemporâneo.

  • A importância da continuidade

    Diário da manhã (GO), em 07/01/2015

    O primeiro governador do Rio de Janeiro, depois da fusão da Guanabara com o antigo Estado do Rio, foi o Almirante Faria Lima. Ele fez uma feliz escolha, ao entregar a Secretaria à professora Myrthes De Luca Wenzel, de assinalados serviços prestados ao setor, especialmente como diretora do Centro Educacional de Niterói. Ficou quatro anos na direção da Seec, a ela se devendo iniciativas como o Laboratório de Currículos e o Centro de Tecnologias Educacionais.

  • Crises anunciadas

    O Globo, em 07/01/2015

    A presidente Dilma nomeou um ministério que pode ser medíocre em seu conjunto, mas tem um conceito por trás em algumas áreas fundamentais. A questão é que o conceito é uma repetição de manobra já realizada anteriormente pelo ex-presidente Lula, e por isso mesmo Dilma corre o risco de transformar em farsa a repetição de uma estratégia política que depende de um líder de reconhecida capacidade de articulação política para não provocar crises contínuas.

  • Olodum e Lalibela

    O Globo, em 07/01/2015

    A queima de fogos deu ao Rio de Janeiro uma espécie de passaporte global para integrar o prestigioso número das grandes capitais da Terra por onde ingressa o Novo Ano, acompanhado pela escolta das grandes multidões, a fanfarra em altos decibéis e a sempre mais complexa, quase barroca, e cada vez mais longa pirotecnia.

  • Queda de braço

    O Globo, em 06/01/2015

    Curiosamente, a presidente Dilma Rousseff começa seu segundo mandato provocando as mesmas incertezas que desafiavam seus interlocutores durante a campanha presidencial de 2010, muito embora não haja motivos para se acreditar que ela tenha mudado.