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Artigos

 
  • Pecunia non olet

    Jornal do Commercio (RJ), em 03/03/2009

    Publiquei há tempos, neste mesmo espaço, crônica com este título: ‘Dinheiro não tem cheiro’. Explico a citação: para impedir sujeira nas ruas de Roma, Vespasiano mandou construir mictórios públicos que receberam o nome do imperador. Para compensar o investimento, taxou os vespasianos – até hoje existem alguns no centro histórico da cidade. Seu filho reclamou: achou que era demais cobrar impostos de uma necessidade pública. Vespasiano pronunciou então a frase que se tornou famosa: ‘Pecunia non olet’.

  • O leopardo

    Folha de S. Paulo (SP), em 01/03/2009

    Não é do meu gosto nem de minha obrigação comentar intenções de quem quer que seja, sobretudo de chefes de estado – com exceção parcial do nosso presidente, uma vez que tudo o que ele diz ou insinua pode se transformar numa esperança ou numa catástrofe.

  • Nó de cachorro

    Jornal do Commercio (RJ), em 26/02/2009

    A cada desfile no sambódromo, lembro sempre um conto de Marques Rebelo, que anda um pouco esquecido, mas que pegou com sucesso o veio carioca do romance nacional, iniciado com Manuel Antônio de Almeida (Memórias de um Sargento de Milícias), Machado de Assis e Lima Barreto.

  • Só a educação redime

    Jornal do Commercio (PE), em 26/02/2009

    Não se tratava de obsessão. Era muito mais a identificação com um pensamento que encaixava à perfeição no ideal pedagógico de dom Lourenço de Almeida Prado, extraordinário educador e homem de fé, que nos deixou aos 97 anos de idade. Durante 45 anos dirigiu com muita propriedade o tradicional e respeitável Colégio de São Bento.

  • Democracia: passado, presente e futuro

    Folha de S. Paulo (SP), em 25/02/2009

    A DEMOCRACIA e as formas republicanas de governo tendem a se expandir em todo o mundo, principalmente depois do fim da chamada Guerra Fria e, mais recentemente, diante dos influxos e afluxos da onda globalizadora que permeia nossos tempos.

  • O Mosteiro dos Tijolos de Feltro

    Folha de S. Paulo (SP), em 20/02/2009

    INFINITA É a capacidade do homem em buscar sarna para se coçar. Se até agora não demos o nosso recado, é evidente que quebramos a cara, e o remédio é assumir o fracasso e tratar de fazer pouco barulho. Foi mais ou menos o que não fiz quando tive tempo e pretexto para ficar quieto num canto e deixar o mundo fazer aquilo que o nosso presidente chamou de "sifu".

  • Desigualdade eleitoral

    Folha de S. Paulo (SP), em 19/02/2009

    A tese da reeleição para cargos executivos, em si, não contraria a práxis da democracia. Um administrador tem o direito de ser julgado pelos eleitores, submetendo-se à nova avaliação de suas qualidades. Quem ganha leva.

  • Correção ambiental e injustiça coletiva

    Jornal do Brasil (RJ), em 18/02/2009

    O principal corte de despesas no orçamento de Obama para enfrentar a crise foi aos US$ 890 bilhões previstos para o meio ambiente. A força dos números diz da consciência imediata que uma condição de crise dá às prioridades de uma política pública da primeira nação do mundo. Não há que repetir a impermeabilidade do bushismo à ecologia marcada pela negação de todo apoio à Conferência de Kyoto e a um primeiro alinhamento internacional quanto as muitas mazelas da terra pela dita civilização das luzes e do progresso.

  • O trote e as cavalgaduras

    , em 17/02/2009

    Peço licença aos leitores para ter a coragem de discordar de Albert Einstein, o genial criador da teoria da relatividade. Ele dizia que “é na crise que aflora o melhor de cada um.” Nem sempre, caro mestre, nem sempre.

  • Canivete Suiço

    Folha de S. Paulo (SP), em 17/02/2009

    De uns tempos para cá, a mídia decidiu adotar o politicamente correto e, além disso, evitar problemas na Justiça: jornais, revistas, rádios e TVs não classificam ninguém de traficante, ladrão, estuprador ou assassino. Na obrigação de informar crimes, sequestros, tiroteios e assaltos sexuais, o máximo a que chegam é à suposição. A polícia invade um morro e mata tantos supostos traficantes, que supostamente escondiam um arsenal supostamente de última geração.

  • A crise financeira - riscos e incertezas

    O Estado de S. Paulo (SP), em 15/02/2009

    No exercício de funções governamentais de responsabilidade, um tipo de conhecimento indispensável é aquele que se caracteriza pela aptidão para entender o conjunto das coisas. Esse tipo de conhecimento, associado à compreensão da relação entre meios disponíveis e fins desejáveis, é o que confere ao governante perícia estratégica para perceber o que está aberto às possibilidades futuras. Esse tipo de conhecimento tem a feição de uma "visão global". Como diz Fernando Henrique Cardoso, é uma espécie de "quadro mental", fruto da experiência, da sensibilidade e do domínio de assuntos, que permite a um governante, sem perder o sentido de direção, ir contextualizando a informação fragmentada que provém do mundo complexo e interdependente em que vivemos.

  • Justiça tarda e falha

    Folha de S. Paulo (SP), em 15/02/2009

    Do noticiário da última sexta-feira: “O inquérito contra (Valdir) Raupp chegou ao STF em julho de 2003. O julgamento em plenário da denúncia apresentada pelo Ministério Público começou em abril de 2007, quando seis ministros concordaram com a abertura da ação penal. Gilmar Mendes pediu vista e só devolveu o caso ontem (2009), após quase dois anos com o processo em suas mãos. Quando finalmente devolveu, foi a vez de (Carlos Alberto) Direito pedir vista”. A reportagem é assinada por Carolina Brígido, de “O Globo”.

  • O homem só é homem pela educação

    Jornal do Commercio (RJ), em 13/02/2009

    Não se tratava de obsessão. Era muito mais a identificação com um pensamento que encaixava à perfeição no ideal pedagógico de D. Lourenço de Almeida Prado, extraordinário educador e homem de fé, que nos deixou aos 97 anos de idade. Durante 45 anos dirigiu com muita propriedade o tradicional e respeitável Colégio de São Bento.

  • Por que o medo

    Jornal do Brasil (RJ), em 13/02/2009

    RIO - A crise mundial que vivemos não tem precedentes e está vinculada a outra que deixou o socialismo à morte. Marx concebeu sua teoria num mundo que não existe mais: nem na geografia política, econômica e social, nem no estilo de vida.