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Artigos

 
  • Eutanásia

    Folha de S. Paulo (SP), em 12/02/2009

    “Tema polêmico, que envolve ciência e religião, até agora a eutanásia é condenada em sociedades que se consideram civilizadas. Não deixa de ser um assassinato, de contrariar o mandamento inscrito na fronte de todos nós: não matarás!

  • Vara de marmelo

    Jornal do Commercio (RJ), em 10/02/2009

    10Naquele tempo, como os Evangelhos lidos nas missas, todas as quitandas tinham, bem expostos na entrada, um feixe de varas de marmelo. Fininhas, um pouco recurvas na parte de cima, eram tidas como inquebráveis. Um pai que se prezava tinha sempre uma delas, também em lugar de destaque dentro de casa. Era o instrumento preferencial para surrar os filhos que fizessem qualquer avaria na ordem doméstica.

  • Da arte de escolher

    Folha de S. Paulo (SP), em 06/02/2009

    A REVISTA "Serafina", da Folha, me pede para escolher os dez livros que marcaram a minha vida. Dez, só dez! Os livros têm sido meus amigos de todos os momentos, desde que, menino, descobri a Biblioteca do Povo, com livros como "A Revolução da Maria da Fonte", que eu li com encantamento e formou uma das heroínas da minhas infância: "No lugar da Fonte, Concelho (sic) da Póvoa do Lanhoso, no coração do Minho, existiu a que foi a Joana d'Arc do Setembrismo".

  • Mais escolas ou melhores professores?

    Jornal do Commercio (RJ), em 06/02/2009

    O Ministério do Trabalho anuncia milhares de desempregados. Empresas poderosas dão férias coletivas. Investimentos antes anunciados são adiados para melhores dias. Onde isso tudo vai parar, só Deus sabe.

  • Os males da democracia

    Jornal do Commercio (PE), em 05/02/2009

    Apesar do mundo conturbado em que vivemos neste início do Terceiro Milênio, democracia continua sendo uma aspiração universal. Embora o conceito seja antigo, sua realidade é algo para muitas gerações. Os que dela já desfrutam lutam por aperfeiçoá-la. Os que ainda não a conquistaram lutam por alcançá-la.

  • Direitos humanos e mundo mediático

    Jornal do Brasil (RJ), em 04/02/2009

    Abre-se em meados de fevereiro, em Oslo, a reunião da ONU ligada à Aliança das Civilizações na discussão de tema fundamental ao mundo do terrorismo e da "guerra de religiões". Tanto essas cada vez mais evidenciam a negação da alteridade coletiva, tanto afloram a defesa de direitos, via de regra violados pelo mundo mediático, no seu império sobre a opinião pública e sua implacável mobilização.

  • Moniz Vianna

    Jornal do Commercio (RJ), em 03/02/2009

    Durante muitos anos, Moniz Vianna foi o imperador absoluto na crítica cinematográfica. Evidente que era contestado, mas ninguém poderia imaginar um filme importante sem sua opinião, fosse contra ou a favor. Antes de mais nada, foi um líder: apesar de responsável pela seção de cinema, durante dois ou três anos foi o redator-chefe do “Correio da Manhã”.

  • Dilema Ecológico

    Folha de S. Paulo (SP), em 01/02/2009

    Além da crise no capitalismo que alguns chamam de “selvagem”, temos outro desafio pela frente no campo ambiental. Os ecólogos de todos os tamanhos e feitios não se cansam de alertar para a destruição total do planeta se não forem tomadas medidas truculentas para salvar o que dizem ser o “ecossistema”.

  • O tempo e a vida

    Zero Hora (RS), em 01/02/2009

    O Curioso Caso de Benjamin Button, filme com Brad Pitt que é forte candidato ao Oscar, inspira-se no conto homônimo do escritor americano Scott Fitzgerald. E este, por sua vez, parte de uma fantasia não muito rara: nascer velho e ir ficando progressivamente mais jovem. Eu mesmo escrevi uma história a respeito, sem saber do conto de Fitzgerald, que aliás vale a pena ler. Já no começo, ele descreve a horrorizada surpresa do pai ao constatar que o seu recém-nascido filho é um velho mirrado, um velho que mira-o placidamente e pergunta: “Você é meu pai”?.

  • Corrida: os sinais de alarma

    Zero Hora (RS), em 31/01/2009

    Na história da Olimpíada, existe um nome famoso: o do etíope Abebe Bikila, o primeiro corredor a vencer duas maratonas consecutivas. Na primeira delas, em Roma (1960), Bikila correu descalço. Cruzou a linha de chegada em duas horas e 15 minutos, com a sola dos pés sangrando – e transformou-se num símbolo eterno da determinação olímpica. Tal como o lendário Fidípedes na batalha de Maratona, na qual os gregos enfrentaram os persas. Fidípedes correu de Atenas até Esparta para pedir ajuda aos espartanos. Depois da vitória, correu de Maratona até Atenas para anunciar a vitória, mas faleceu logo depois de fazê-lo.

  • A democracia que queremos

    Jornal do Brasil (RJ), em 30/01/2009

    Apesar do mundo conturbado em que vivemos neste início do terceiro milênio, a democracia continua sendo uma aspiração universal. Embora o conceito seja antigo, sua realidade é algo para muitas gerações. Os que dela já desfrutam lutam por aperfeiçoá-la. Os que ainda não a conquistaram lutam por alcançá-la.

  • Um menu presidencial

    Folha de Pernambuco (PE), em 30/01/2009

    MEUS LEITORES estão me achando muito sisudo.Vou atendê-los com o menu do Obama no almoço de posse, esquecido do verdadeiro, que era "Bush assado ao molho de ferrugem" e a crise que varre o mundo.Obama, com sua fantástica exposição midiática, despertou todas as curiosidades, até o apetite de milhões de pessoas na exposição glamourosa das baixelas, em que a presença de seu adversário McCain foi ofuscada pelo primeiro prato que foi servido, "cozido de frutos do mar", acompanhado de um vinho californiano, Duckhorn Vineyards 2007, de cepas francesas de sauvignon. Depois, uma composição de aves americanas (faisão e pato), servido com um chutney (molho picante) de cerejas amargas e batata-doce com melado, acompanhado de Goldeneye 2005, um pinot noir. De sobremesa, um bolo de maçã e canela com glacê doce e champanhe da Califórnia (horrível!).

  • Um barão no meu destino

    Folha de S. Paulo (SP), em 30/01/2009

    NÃO FOI A melhor coisa da minha vida -se é que isso realmente existiu. Tinha 20 anos, sabia latim, recitava Horácio e Ovídio de cor, mas não sabia que bonde tomar. Até que tomei um mais ou menos por acaso e até certo ponto fiquei muito tempo viajando nele.

  • Crise de inteligência

    , em 29/01/2009

    Há momentos em que é preferível calar diante de certos fatos políticos. Já se disse que há elegância no silêncio. Por questões de temperamento, no entanto, é preferível tornar público o que pensamos, sobretudo quando se exerce com muita honra uma função jornalística. Nesses casos, a amizade não pode servir de obstáculo. Razão e coração nem sempre são bons companheiros.