O voo da humanidade
Jornal do Brasil,, em 11/12/2009
Quando conheci, há mais de 10 anos, o general de divisão José Carlos Albano do Amarante, então reitor do Instituto Militar de Engenharia (IME), com ele me identifiquei pela preocupação comum com a visão humanística dos seus alunos. Segundo deixou claro, na conversa que tivemos no prédio da Praia Vermelha, a modernização do ensino pressupunha o enriquecimento cultural dos alunos, para a formação de engenheiros da idade tecnológica, com base politécnica e visão holística. Do encontro, promovido pelo professor Rex Nazaré Alves, nasceu o convite para uma conferência, que fiz com muito prazer, oferecendo aos alunos do IME a experiência diversificada do meu currículo, que começou com a licenciatura em matemática, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Lembro que, à época, travava-se uma grande discussão acadêmica sobre as operações cibernéticas. Fiz os alunos raciocinar sobre esse pensamento de Norbert Wiener: Deve-se dar à máquina o que é da máquina e ao homem o que é do homem.