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Artigos

 
  • Uma eleição sem partidos

    Diários do Amapá, em 26/10/2012

    Meu avô contava a história de um político que entrou num cemitério e parou diante de um túmulo, onde estavam escritas as velhas palavras: “Aqui repousa em paz fulano de tal”. Ele escreveu embaixo: “Porque nunca concorreu a uma eleição”. Nem depois de morto tem paz.

  • Eleições e fatalidade da palavra

    Jornal do Commercio (RJ), em 26/10/2012

    O segundo debate da campanha presidencial nos EUA tornou mais nítido ainda o racha entre as duas visões do país que vão ao pleito. No primeiro confronto, Romney já tinha insistido na presença militar internacional do país, e pretende criar brand new o maior aparelho bélico do nosso tempo. E, em apoio à velha globalidade hegemônica, foi a fundo na agressão à China, no empenho de um descrédito, na desconfiança de suas tratativas externas, a começar pela perene manipulação cambial.

  • Definições

    O Globo, em 25/10/2012

    O Supremo estabeleceu ontem os parâmetros básicos para a condenação do ex-ministro José Dirceu, considerado o "chefe da quadrilha" do mensalão. A maioria, à exceção costumeira dos ministros Ricardo Lewandowski e Dias Toffolli, votou pela condenação do publicitário Marcos Valério proposta pelo relator Joaquim Barbosa a sete anos e oito meses pelo crime de corrupção ativa em regime de continuidade delitiva.

  • STF se perde

    O Globo, em 24/10/2012

    Mais uma vez os ministros do Supremo bateram cabeça ao vivo e em cores, dando uma demonstração evidente de que não têm uma organização que lhes permita ordenar minimamente uma sessão na qual o fundamental é ter critérios claros para basear as condenações dos réus.

  • República dos Livros

    O Globo, em 24/10/2012

    Faz trinta anos que decidi atravessar a cidade do Rio de Janeiro. E não tenho a mais remota esperança de terminar a viagem, que vai do morro de São Bento à Quinta da Boa Vista. Viagem interminável pelos arquivos, bibliotecas e gabinetes.

  • Impróprio para menores

    Diário de Petrópolis (RJ), em 23/10/2012

    Nos arraiais acadêmicos é  comum discutir os limites do que chamamos de “politicamente correto”. É claro que as opiniões são sempre divergentes, como é natural num regime democrático.  O que ninguém de bom senso duvida é que se deve proteger as crianças de cenas indecorosas.  Elas não levam a uma formação adequada, sobretudo quando exibidas pela televisão.

  • Busca da renovação

    O Globo, em 21/10/2012

    Confirma-se uma tendência que já havia dominado o primeiro turno das eleições: o número recorde de votos brancos e nulos registrado pela pesquisa Datafolha, juntamente com o grande índice de indecisos às vésperas do segundo turno, mostra o eleitor em busca do novo, insatisfeito com as opções que os partidos políticos estabelecidos lhe oferecem. E não apenas de nomes novos, mas de atitudes novas.

  • Marginais do poder

    O Globo, em 20/10/2012

    A definição do que seja crime de formação de quadrilha é a última discussão teórica do plenário do STF antes da definição dos critérios para desempates e dosimetria das penas. A Corte está dividida entre os ministros que tratam esse crime dentro do estrito texto legal, e por isso não veem a existência de quadrilha no caso em julgamento, e os que, como o decano Celso de Mello, se permitem voos mais altos para chegar à conclusão oposta.

  • Buscando respaldo

    O Globo, em 19/10/2012

    Não há dúvida de que o ministro revisor Ricardo Lewandowski, alterando seu voto para absolver vários réus que já havia condenado por formação de quadrilha, deu coerência à sua decisão, anunciada ontem, de não considerar que houve formação de quadrilha em relação também aos núcleos político, empresarial e financeiro do mensalão.

  • Impróprio para menores

    Jornal do Commercio (RJ), em 19/10/2012

    Nos arraiais acadêmicos é  comum discutir os limites do que chamamos de “politicamente correto”.  É claro que as opiniões são sempre divergentes, como é natural num regime democrático.  O que ninguém de bom senso duvida é que se deve proteger as crianças de cenas indecorosas.  Elas não levam a uma formação adequada, sobretudo quando exibidas pela televisão. 

  • A dosimetria de Barbosa

    O Globo, em 18/10/2012

    A definição sobre as penas dos condenados no processo do mensalão será mais complicada do que se imagina, e por isso fez bem o relator Joaquim Barbosa em pedir uma reunião extraordinária para tentar encerrar na próxima semana o julgamento do último item, o de formação de quadrilha.

  • Os vários tons

    O Globo, em 17/10/2012

    O julgamento do mensalão caminha para seu término sem que existam itens a serem ainda julgados que possam interferir no resultado final, que já foi dado com a definição pela maioria do Supremo Tribunal Federal de que houve desvio de dinheiro público para a compra de apoio político no Congresso, e a identificação e condenação dos atores dos crimes, tanto ativos quanto passivos.

  • Símbolo absolvido

    O Globo, em 16/10/2012

    O publicitário Duda Mendonça, que se transformou em símbolo da crise do mensalão quando, em CPI de 2005, surpreendeu a todos revelando que recebera pagamento de cerca de R$ 10 milhões no exterior pela campanha eleitoral que elegeu Lula presidente em 2002, foi absolvido ontem pelo Supremo Tribunal Federal das acusações de lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

  • Os 80 anos de Portella

    Folha de S. Paulo, em 16/10/2012

    "'Não sou ministro. Estou ministro.' A frase, pronunciada pelo então ministro da Educação, em sua simplicidade radical ficou sendo uma das melhores expressões do velhíssimo problema que tenta definir a relação do intelectual com o poder. Pronunciou-a, em causa própria, Eduardo Portella, que aceitara o cargo num momento em que a morte da ditadura e a abertura política eram consideradas iminentes.