Circo armado
“Vou provar que não faltei com a verdade na CPI”, afirmou o presidente da Câmara Eduardo Cunha diante da abertura do processo de cassação de seu mandato por quebra do decoro parlamentar.
“Vou provar que não faltei com a verdade na CPI”, afirmou o presidente da Câmara Eduardo Cunha diante da abertura do processo de cassação de seu mandato por quebra do decoro parlamentar.
Parte significativa do Congresso Nacional vive uma onda de entropia e fundamentalismo. Tentou-se a redução da maioridade penal, a revogação do estatuto do desarmamento, onde se ouviram frases de hospício, como o aborto de “fetos com tendências criminosas”.
Os entendidos garantem que o avião é o meio mais seguro de transporte. Mesmo assim, tenho medo maior dos aeroportos do que dos aviões. Alguns deles são imensos shoppings onde há aviões à espera dos fregueses, como os táxis. Que geralmente não são seguros. Sempre que posso, vejo um programa na tevê sobre desastres aéreos. A cada acidente, com ou sem mortos, leio tudo nos jornais e revistas, incluindo os telejornais.
Exemplar do momento político que vivemos é o apoio de oposição e governo ao presidente da Câmara Eduardo Cunha, por motivos diferentes, é certo, mas baseado na mesma baixa política que há muito vem prevalecendo no nosso presidencialismo de coalizão cansado de uma guerra nada santa.
Acontece com qualquer um: de repente, dobra-se uma esquina errada e nunca chegamos ao destino desejado. Quando se aproxima o fim da jornada, quando o homem faz seu balanço interior, contabilizando lucros e perdas, ele fatalmente se faz a pergunta: onde e quando dobrei a esquina errada?
Os Movimentos artísticos inovadores, conforme o que trazem de realmente novo, deflagram processos estéticos às vezes realmente criativos. De qualquer modo, mesmo nesses casos, o que os torna realmente fecundos e renovadores é a personalidade de cada artista que deles participam. Sem ela, as ideias novas não produzem resultados significativos.
O Brasil é um país de cabeça pra baixo. É só olhar no mapa pra ver. Aquela coisa enorme, tentando se equilibrar numa pontinha fina
Em momentos como o atual, costumam ressurgir os messias, acenando com um porvir redentor ou então velhos fantasmas reencarnados
As Nações Unidas, cada vez mais, se interrogam sobre a América Latina, o possível regresso do protagonismo político da região e, nele, sobretudo, a crescente solidão brasileira.
As manifestações do general Mourão mudam o cenário. Podem ser sintoma do surgimento do único perigo para nossas instituições, o envolvimento político das Forças Armadas
Genésio ficou sob minha tutela até os 21 anos, mas, por precaução, pois se sabia que ele estava comigo, estudava fora, meio às escondidas, e vinha passar as férias conosco
Novela sem megera e mídia sem vilão deixam de ser novela e mídia. O sucesso da primeira depende de uma boa megera, intrigante, sem qualquer escrúpulo, capaz de todas as misérias humanas, de inventar que o filho não é do pai e que sua nora é adúltera. A mídia, em geral e com a certeza de que precisa de uma bola da vez, tem necessidade da fabricar um tratante, um ladrão dos bens públicos, um traidor e inimigo da sociedade.
Quando Franco Zefirelli esteve no Rio, fiquei encarregado de lhe dar assistência. Conversamos bastante, conversas que poderíamos jogar fora. Mas houve um dia em que ele me impressionou.
Quase todo mundo está de acordo que a situação do governo da presidente Dilma Rousseff é insustentável, mas ninguém consegue antever quando e como será o desfecho desse impasse.
Sugerem que eu não seja muito pessimista, deixando mensagem de esperança para a plateia. O pedido faz sentido, porque pessimismo é o que mais está sendo oferecido