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Artigos

 
  • Rumo ao abismo

    O Globo, em 16/09/2015

    Ao mesmo tempo em que parece ter recuperado a capacidade de iniciativa, o governo da presidente Dilma colocou-se em posição de risco extremo ao enviar ao Congresso um pacote de ajuste fiscal que se choca com suas bases populares e ao mesmo tempo atinge em cheio a classe média e o setor produtivo, com a criação de novos impostos, sobretudo a CPMF, que ressurge das próprias cinzas apenas quinze dias depois de ter sido abandonada por inviável pelo próprio governo.

  • Em busca da saída

    O Globo, em 16/09/2015

    Vejo com simpatia uma fórmula para tirar o país dessa confusão que propõe não ‘nós contra eles’, mas o diálogo, uma convergência em torno de alguns pontos em comum

     

  • Sem credibilidade

    O Globo, em 15/09/2015

    Mesmo sem fazer um necessário mea culpa pelos erros que cometeu em seu primeiro mandato, a presidente Dilma está cumprindo um papel relevante ao insistir no ajuste fiscal que tenta aprovar no Congresso: ela assim agindo desmoraliza a nova matriz econômica que tentou implantar com o auxílio do ministro Guido Mantega e aceita como verdadeira a tese de seus adversários políticos de que só com equilíbrio das contas públicas é possível fazer o país voltar a crescer.

  • O lixo do lixo

    Folha de São Paulo (RJ), em 15/09/2015

    Na infância catou lixo nas ruas de New Brunswick, no Canadá. Aos 22 anos, comprou um antigo teatro de variedades em Haverhill, Massachusetts. Aos 30 anos, era o maior salário dos EUA". 

  • Excesso de zelo

    O Globo, em 13/09/2015

    Na opinião de muitos juristas, foi um excesso de zelo, uma homenagem a Lula, a Polícia Federal pedir autorização ao Supremo Tribunal Federal para inquiri-lo. Quem conduz o inquérito é a Polícia Federal e o Ministério Público Federal. O fato de estarem envolvidas pessoas que têm prerrogativa de juízo seria irrelevante nesse caso.

  • Dias de pátria

    Folha de São Paulo (RJ), em 13/09/2015

    Não sei por que, mas o Dia da Pátria sempre me provocou um tédio pelas datas festivas: Natal, Ano Novo, meu aniversário, o aniversário dos outros são efemérides que enfrento com vergonhoso constrangimento.

  • O fim do caminho

    Folha de São Paulo, em 13/09/2015

    Escrevi, certa vez, que a geração ideológica que havia combatido a ditadura e que assumiu o poder no Brasil após o regime militar chegava ao seu fim, isto é, cumprira a sua função e se esgotava.

  • De profetas e profecias

    O Estado do Maranhão, em 13/09/2015

    O maior desejo da mente humana é saber o futuro. Desvendar o desconhecido. José do Egito foi o mais consagrado e bem remunerado de todos os videntes. Recebeu recompensas do faraó que fizeram história quando esclareceu o simbolismo das sete vacas gordas e sete magras. Mas… ele não era bem um vidente; era, no relato bíblico, um decifrador de sonhos.

  • Lulalá?

    O Globo, em 12/09/2015

    Lula, que continua com um faro político inegável, já viu que no momento o melhor é ficar na oposição. Como para ele esse malabarismo é coisa de criança, continuará dando sugestões à sua criatura, como se não tivesse culpa de nada do que acontece no país, e ao mesmo tempo ficará contra o ajuste fiscal que, segundo ele, só gera desemprego e sofrimento.

  • Doendo no corpo

    O Globo, em 12/09/2015

    Cidade vive a somatização da crise: sintomas físicos em consequência da insegurança econômica, da desorientação do governo e da incerteza geral

  • Quem te viu, quem te vê

    O Globo, em 11/09/2015

    A 1 de maio de 2008 escrevi uma coluna intitulada “O moderno e o arcaico” para festejar a obtenção do grau de investimento pelo Brasil da agência de risco Standard and Poors. Naquele momento, comemorava-se o fato de que “a política econômica do governo Lula, baseada no tripé regime de metas de inflação, austeridade fiscal e câmbio flutuante, tendo ficado demonstrado que é de longo prazo, deu as condições para a decisão da agência de risco Standard and Poor's de promover o país à condição de "investment grade" anunciada ontem”.

  • Governo sem rumo

    O Globo, em 10/09/2015

    A tensão política só faz aumentar em Brasília, e reflete a disputa intestina dentro de um governo sem rumo e sem liderança. A coalizão governista, artificialmente montada, se desmonta a olhos vistos sem que exista alguém que possa dar um destino, um caminho, para a rearrumação da casa.

  • Burocracia ou política

    O Globo, em 09/09/2015

    Mesmo que, como tudo indica, se resolva burocraticamente a polêmica do decreto assinado pela presidente Dilma transferindo para o ministério da Defesa poderes dos comandantes militares, restará uma questão política delicada: por que a secretária-geral do ministério, a petista de raiz Eva Maria Chiavon, decidiu dar vida ao decreto quando o ministro Jacques Wagner estava em viagem à China, e sem consultar o ministro interino, o Comandante da Marinha, almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, que aparece no Diário Oficial como tendo assinado o decreto, mas garante que nunca o fez?