![](https://academia.org.br/sites/default/files/styles/perfil_square/public/academicos/imagens-pequenas/merval-pereira-thumbnail2.jpg?itok=y08EhSnk)
Exotismos extemporâneos
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pode não ser o grande amigo dos Bolsonaro que o presidente brasileiro vendeu para a opinião pública.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pode não ser o grande amigo dos Bolsonaro que o presidente brasileiro vendeu para a opinião pública.
O samba do diplomata doido continua dominando nossa política externa, a ponto de o presidente da Câmara Rodrigo Maia ter tomado a si a tarefa de contatar autoridades internacionais para aparar arestas.
A operação Mapa da Mina, nome cuja explicação ainda está para ser dada, e representa a própria essência da nova fase da Lava Jato, é um recado para quem acha que já está livre das investigações.
A ambigüidade do governo Bolsonaro, determinada principalmente por seu desapreço pela política partidária – seu novo partido é o décimo a que já se filiou - e pelos grandes temas econômicos e sociais, criou um vácuo de poder que o Congresso tratou de preencher.
A última do ministro da Educação, Abraham Weintraub, — ou penúltima — é, pra variar, uma fake news.
De forma ocasional encontro Jerônimo Vargas nos salões do Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Três anos antes de uma eleição, é difícil fazer-se uma prospecção sobre o que acontecerá, especialmente em um país como o Brasil, de passado incerto e imprevisível futuro.
Na madrugada, o barulho de gente correndo pelos becos de uma favela. No fim do beco uma grade, como nas prisões. Encurralados, morrem nove, outros são feridos.
O Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, cuja 52ª versão acaba de se encerrar, é o mais antigo do país. Vi-o nascer e participei de sua inauguração com meu segundo longa-metragem, “A grande cidade”, em 1967.
A reação negativa da opinião pública com o aumento do fundo eleitoral para a campanha municipal do próximo ano já está provocando uma movimentação entre os parlamentares para tentar demonstrar que nenhuma área fundamental do serviço público será afetada, como se teme.
Os sinos do Natal já podem ser ouvidos nos seus sons distantes.
A maior demonstração de que os vícios da velha política permanecem intactos num Congresso que se orgulha de ser “reformista” é a decisão de cortar verbas de impacto social, como para educação e saneamento, a fim de mais que dobrar o fundo eleitoral para a campanha das eleições municipais do ano que vem.
Quando Ricardo Ramos Filho, presidente da UBE, me comunicou: “Você acaba de ganhar o Juca Pato”, pensei: fake new. Depois que o Jair - aquele ET que nos desgoverna - descobriu o poder virulento das fake news, todos acreditamos que notícias boas podem ser ruins.
O ministro Sérgio Moro está se saindo um “hábil político”, como disse Bolsonaro.
Estamos assistindo no país, já há algum tempo, a um desfile sistemático de ataques a órgãos de imprensa que não é coisa nossa apenas, mas de variados países com governos populistas, de esquerda ou de direita, que não convivem bem com a imprensa independente.