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O ódio contra as mulheres
Pôr fim à violência sexual é um compromisso que todos aqueles que abominam as sociedades autoritárias devem assumir
Pôr fim à violência sexual é um compromisso que todos aqueles que abominam as sociedades autoritárias devem assumir
O Brasil de hoje (ou de sempre?) está tão bizarro que o deputado Eduardo Cunha pode escapar da condenação por quebra do decoro parlamentar devido a uma engenhosa montagem financeira que protegeu seu dinheiro ilegal no exterior.
Em reunião da Academia Brasileira de Educação, o presidente, professor Carlos Alberto Serpa, desafiou os seus pares a apresentar sugestões a serem encaminhadas ao MEC, com o propósito de aperfeiçoar a educação brasileira.
As últimas semanas mostram o cansaço da política partidária e o crescimento de uma mobilização espontânea no comando das urnas. Os resultados argentinos acentuam o desengaste dos situacionismos, em busca, ao mesmo tempo, de uma identidade mais profunda para o desempenho político.
Falamos, o tempo todo, em presidencialismo de coalizão. Promessa enganosa ou desculpa inútil. Na prática política cotidiana o que se observa é o choque, ou a mera barganha, o conflito de interesses menores ou ambições maiores. A essa contracena inóspita se deve chamar de presidencialismo de colisão, sustentado pela democracia de consumo.
O homem que dá as cartas na Câmara dos Deputados em Brasília, seu presidente Eduardo Cunha, visto mais uma vez ontem a distribuir o tempo de seus colegas como se nada estivesse acontecendo fora da rotina, na fria letra da lei está em estado de flagrante delito.
Estranha é a atitude do líder petista rejeitando o diálogo, ele que sempre ganhou usando a palavra, desde as históricas greves do ABC Paulista.
“Vou provar que não faltei com a verdade na CPI”, afirmou o presidente da Câmara Eduardo Cunha diante da abertura do processo de cassação de seu mandato por quebra do decoro parlamentar.
Parte significativa do Congresso Nacional vive uma onda de entropia e fundamentalismo. Tentou-se a redução da maioridade penal, a revogação do estatuto do desarmamento, onde se ouviram frases de hospício, como o aborto de “fetos com tendências criminosas”.
Os entendidos garantem que o avião é o meio mais seguro de transporte. Mesmo assim, tenho medo maior dos aeroportos do que dos aviões. Alguns deles são imensos shoppings onde há aviões à espera dos fregueses, como os táxis. Que geralmente não são seguros. Sempre que posso, vejo um programa na tevê sobre desastres aéreos. A cada acidente, com ou sem mortos, leio tudo nos jornais e revistas, incluindo os telejornais.
Exemplar do momento político que vivemos é o apoio de oposição e governo ao presidente da Câmara Eduardo Cunha, por motivos diferentes, é certo, mas baseado na mesma baixa política que há muito vem prevalecendo no nosso presidencialismo de coalizão cansado de uma guerra nada santa.
Acontece com qualquer um: de repente, dobra-se uma esquina errada e nunca chegamos ao destino desejado. Quando se aproxima o fim da jornada, quando o homem faz seu balanço interior, contabilizando lucros e perdas, ele fatalmente se faz a pergunta: onde e quando dobrei a esquina errada?
Os Movimentos artísticos inovadores, conforme o que trazem de realmente novo, deflagram processos estéticos às vezes realmente criativos. De qualquer modo, mesmo nesses casos, o que os torna realmente fecundos e renovadores é a personalidade de cada artista que deles participam. Sem ela, as ideias novas não produzem resultados significativos.
O Brasil é um país de cabeça pra baixo. É só olhar no mapa pra ver. Aquela coisa enorme, tentando se equilibrar numa pontinha fina
Em momentos como o atual, costumam ressurgir os messias, acenando com um porvir redentor ou então velhos fantasmas reencarnados