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De barganhas e mentiras
É deprimente ver altos representantes do Executivo e do Legislativo chegarem a esse nível de ofensas mútuas. Poucas vezes a palavra ‘mentira’ foi tão usada.
É deprimente ver altos representantes do Executivo e do Legislativo chegarem a esse nível de ofensas mútuas. Poucas vezes a palavra ‘mentira’ foi tão usada.
No quadro das nossas relações internacionais, quando buscamos a participação definitiva no G-20, o Brasil não utilizou, ainda, a fundo, a sua “carta na manga”, qual a profundidade das nossas relações com o Líbano e, por aí, a de um fazer-se ouvir no Oriente Médio.
Mais uma vez o governo tenta manipular a sociedade distorcendo os fatos para se safar do processo de impeachment da residente Dilma. Atribui ao vice-presidente Michel Temer conceitos que não emitiu sobre a improcedência do impeachment, obrigando-o a desmentir o Palácio do Planalto.
Ao entrar em contato com a música, zonas importantes do corpo físico e psíquico são acionadas – os sentidos, as emoções e a própria mente. Por meio da música, a criança expressa emoções que não consegue materializar com palavras.
O movimento de Bin Laden vê-se obsoleto, diante da implacabilidade do EI, na exclusão de qualquer alteridade social, negando qualquer convivência coletiva.
Em política, há apenas dois fatos determinantes: o fato novo e o fato consumado. O fato político novo do impeachment está consumado, não importa se quem o desencadeou foi um presidente da Câmara sem credibilidade.
Um dos lugares que mais me encantam no Rio de Janeiro é o pequeno Oriente Médio da rua da Alfândega, com seu perfume ecumênico das mais variadas especiarias, parte da cidade que visito, desde os meus oito anos.
Afinal, o PT quer salvar Eduardo Cunha para salvar a presidente Dilma, ou quer cassar o presidente da Câmara para tentar salvar a reputação do partido, se é que isso ainda é possível? O que importa mais para o PT, salvar Dilma ou a possibilidade de Lula chegar vivo politicamente a 2018?
O brasileiro talvez não seja mais corrupto do que o americano, o francês ou o argentino, mas é, ou era, o que mais tinha a sensação de que nada acontecia aos poderosos.
Um emissário do deputado Eduardo Cunha procurou os líderes do DEM, deputado Mendonça Filho e senador Agripino Maia para negociar o apoio do partido no Conselho de Ética amanhã.
Os próximos dias serão importantes para sabermos se caminhamos para uma mudança de atitudes, ou continuaremos a conviver com a leniência diante de escândalos que se repetem.
Renan, não o Calheiros, mas o Ernesto, observou que, dos quatro biógrafos oficiais de Jesus (Mateus, Lucas, Marcos e João), somente o último se preocupou com a história e as histórias do personagem que escolheram.
O debate sobre a legalidade da prisão do senador Delcídio do Amaral, sem entrar no mérito de seus crimes revelados na gravação feita pelo filho de Nestor Cerveró, agita os meios jurídicos que, desde o julgamento do mensalão, está às voltas com decisões inabituais pelo Supremo Tribunal Federal, que passou, em casos específicos, a tomar decisões com base em interpretações da Constituição que saem do tradicional, colocando os advogados criminalistas em oposição a essas decisões.
O mundo inteiro ficou chocado com os atentados que, na sexta-feira (13), mataram e feriram mais de uma centena de indivíduos, em Paris. Onde quer que ocorressem, tais atos de selvageria teriam horrorizado as pessoas, mas, em Paris, ganharam um grau particular de afronta ao mundo civilizado, por ser aquela uma cidade símbolo do culto às artes e à liberdade.
A crise política que atravessamos de modo cada vez mais dramático está jogando para o banco dos reservas a crise econômica, desde que se considere a crise moral como geradora das duas crises anteriores, sem esquecer uma terceira crise, a oral, que mais cedo ou mais tarde criará uma quarta crise, a mais devastadora, a institucional.