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Artigos

 
  • Políticos

    O Globo, em 26/11/2011

    Definitivamente a imprensa livre e as críticas não fazem bem aos políticos brasileiros, seja de que ideologia forem.

  • De Tiananmen a Wall Street

    Jornal do Commercio (RJ), em 25/11/2011

    O movimento "Ocupemos Wall Street OWS" não é um espasmo cívico, de dias ou semanas, mas um protesto continuado, como reação de fundo ao abuso de riqueza e dominação dos senhores da economia privada americana. Aflorou na dita Praça da Liberdade -antigo parque Zuccotti -, ao lado das sedes do império financeiro, para uma longa resistência. Não há que confiar, apenas, numa onda de rejeição a Wall Street que volte à normalidade nas calçadas de Manhattan. É o que marca a logística da criação de cozinhas, de zonas de conforto e acampamentos sólidos. O OWS não é o resultado de um grupo conhecido de radicais, mas da confluência de vários inconformados de muitas áreas do país. Manteve, todos os dias, uma assembleia geral no debate das diferenças na visão da crise. Avulta o balanço do crescente desemprego, no depoimento das suas vítimas. E, sobretudo, o seu contraste com o que deveria ser o desenvolvimento social, frente ao volume do auxílio bancário pela presidência Obama. 

  • Politicagens

    O Globo, em 25/11/2011

    O secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, utilizando-se, sem dar o devido crédito, de uma definição do deputado Miro Teixeira, do PDT do Rio, avisou publicamente que estamos em um regime presidencialista, e, portanto, quem nomeia e demite ministros é a presidente Dilma Rousseff.

  • Sonho adiado

    O Globo, em 24/11/2011

    O governo adiou para o próximo ano o projeto de manter o PIB potencial do país em torno de 5%, dando por inviabilizado o objetivo para este ano, quando retornaremos a uma média que tem caracterizado nosso crescimento nos últimos anos, em torno de 3%. Estamos vivendo um ano pós-eleitoral, que, após um crescimento forte, tradicionalmente é marcado por inflação em alta, em consequência do aumento do gasto público, que leva o desemprego a diminuir e o PIB a crescer nesses períodos.

  • As consequências

    O Globo, em 23/11/2011

    O acidente na exploração do petróleo na costa do Estado do Rio provocado por uma das maiores companhias petrolíferas do mundo, a americana Chevron, reacende a discussão sobre a distribuição dos royalties e participações especiais da exploração do petróleo.

  • Imprensa em funeral

    Folha de São Paulo, em 22/11/2011

    Leio na coluna de Suzana Singer, ombudsman da Folha, que o suplemento * "Folhateen"* (1991-2011) não mais circulará, após 20 anos em que, apesar de tecnicamente bem-feito, não chegou a atrair o público-alvo, o adolescente que recusa produtos infantis e ainda não se interessa pelos temas e comentários adultos.

  • A responsável

    O Globo, em 22/11/2011

    A desmoralização do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, tem o efeito imediato de desmoralizar junto com ele o seu partido, o PDT, mas paradoxalmente não atinge, pelo menos até o momento, o prestígio da presidente Dilma junto à população, que não identifica nela o que ela realmente é: a única responsável pela indicação de um ministro desqualificado para seu governo e, mais que isso, pela sua manutenção no cargo, mesmo depois de ter mentido privadamente para a própria presidente e publicamente numa comissão do Congresso.

  • A moral do dinheiro

    O Globo, em 21/11/2011

    Em tempos de "indignados" acampados em praças ao redor do planeta, cuja mais perfeita tradução é o "Ocupem Wall Street", que de Nova York se espalhou por diversas cidades dos Estados Unidos e do mundo, nada mais atual do que a exposição "Dinheiro e Beleza. Banqueiros, Botticelli e a fogueira das vaidades", em exibição até 22 de janeiro no belíssimo Palazzo Strozzi, um dos mais finos exemplos da arquitetura da Renascença, no centro de Florença, na Itália.

  • A passeata em busca do grito

    Jornal do Commercio (RJ), em 21/11/2011

    A passeata do Rio de Janeiro contra a lei de mudança dos royalties levanta interrogações sobre o peso múltiplo, hoje, que tem a presença do "povo na praça", como manifestação de protesto. A que vem de ocorrer, aliás, nada tem a ver com o fenômeno inédito da Praça do Sol, em Madrid, na Catalunha, ou em Wall Street, em que o repúdio brota de um inconformismo latente e profundo, nascido da impossibilidade de canalizá-lo pela opinião pública, diante do efetivo controle midiático, e da pasteurização das reivindicações populares.

  • Qual é essa de “eu te amo”?

    O Globo, em 20/11/2011

    Certos escritores, como eu e alguns amigos meus, têm dificuldade em planejar o que produzirão. Podem escolher assunto, fazer esquemas ou até diagramas, mas frequentemente um outro assunto se intromete onde não foi chamado, ou um personagem resolve adquirir autonomia e caprichos: o autor quer casá-lo, ele não casa, quer que ele morra e ele não morre e assim por diante. O resultado acaba por ser uma surpresa para o próprio escritor. Hoje mesmo está sendo assim. O título aí em cima não tem nada a ver como que eu pretendia (e ainda pretendo, se não houver outros percalços) abordar hoje, mas foi digitado quase em piloto automático. Quando dei por mim, já estava ele aí.

  • Lógica e uso expressivo da língua

    O Dia (RJ), em 20/11/2011

    Atento leitor desta coluna, depois de nela ter visto a expressão ‘erário público’, traz-nos a seguinte pergunta: " Aprendi nas aulas de Direito Constitucional e Direito Administrativo que todo erário é público. Aprendi certo ou errado?” Agradecemos a pergunta do leitor, porque nos oferece oportunidade de  conversar com ele e com outros leitores  sobre aspectos interessantes da linguagem e do nosso idioma em particular, muitas vezes tachados de impróprios, quando não errados.

  • Taxa de ineficiência

    O Globo, em 19/11/2011

    A propalada disposição da presidente Dilma Rousseff de fazer uma reforma ministerial não apenas para trocar meia dúzia de ministros - mais que isso ela já teve que fazer por circunstâncias alheias à sua vontade -, mas para dar uma enxugada na estrutura de seu primeiro escalão, é um alento, embora seja difícil imaginar que ela consiga cortar pela metade essa miríade de postos de primeiro escalão sem criar problemas com sua base partidária, a maior e mais heterogênea já montada na História recente do país.

  • Crepúsculo de um deus

    Folha de São Paulo, em 18/11/2011

    Quando Stálin morreu em sua "datcha" de Kuntsevo, em 5 de março de 1953, houve perplexidade em todo o mundo pela demora com que o fato foi anunciado.

  • UPP Social na prática

    O Globo, em 17/11/2011

    Recebi do economista Ricardo Henriques, presidente do Instituto Pereira Passos, responsável pela implementação do programa UPP Social, uma mensagem com informações sobre o andamento dos trabalhos, que ganharam relevância ainda maior depois da ocupação da Rocinha. O tema tem sido constante aqui, e considero importante difundir tais informações.

  • Academia é convívio

    O Estado do Maranhão, em 16/11/2011

    Quando me perguntam para que servem as Academias de Letras, o primeiro pensamento que me ocorre é sobre os objetivos de sua existência. Seguramente não é só para que nelas se sirva, uma vez por semana, o gostoso chá de que tanto se fala, às vezes até maldosamente. Não! A marca notável das Academias está sintetizada na palavra convívio. Não é incomum, nos discursos de posse, a referência ao fato de que "agora, estamos condenados a conviver para o resto da vida", o que implica a renúncia a personalismos ou ao exercício de atitudes de arrogância ou prepotência.