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Artigos

 
  • A história universal da noite

    O Globo, em 16/10/2014

    Outro dia, falei da existência dos rinocerontes na política. Falo deles como símbolos, não aos seres humanos: a certos seres políticos. Sempre existiram e não é como a dos animais, espécie extinta. Exigindo pesquisa mais apurada nos documentos que relatam nosso passado. Basta observarmos melhor e eles aparecem, com ou sem os coruscantes chifres. E vão-se delineando mais no transcorrer do tempo, que se assemelha a uma “história da noite”, como a do argentino Jorge Luis Borges. 

  • A geração quântica

    O Globo, em 16/10/2014

    Está na moda, hoje em dia, citar a geração Y, ou seja, aquela formada pelos jovens que nasceram na década de 80 ou até meados dos anos 90. Em média, 30 anos de idade. Uma das principais características dessa geração é a pressa, a chamada inimiga da perfeição. Nascidos no auge da Era da Informação, esses jovens começam a assumir o comando de empresas importantes com a convicção de que é preciso fazer tudo depressa. Não é bem assim.

  • Votos cristalizados

    O Globo, em 15/10/2014

    Analisando as recentes pesquisas do Datafolha e do Ibope (hoje o Ibope divulga uma nova pesquisa), o cientista político Geraldo Tadeu Monteiro, diretor do Iuperj, diz que do ponto de vista dos estratos sócio-econômicos, a eleição parece estar sendo jogada nos 43% de eleitores que o Datafolha classifica como de “renda média intermediaria” e “média baixa”, ou nos 51% que têm renda mensal entre dois e 10 salários mínimos.

  • Heloisa Seixas

    Folha de S. Paulo (RJ), em 14/10/2014

    Quando lançou seu primeiro livro, "Pente de Vênus "" Histórias do Amor Assombrado", em 1995, Heloisa Seixas foi saudada com entusiasmo pela crítica. Sérgio Augusto observou que, ao contrário de outras escritoras, ela não procura "ser imitação de Katherine Mansfield e Clarice Lispector, nem tinha medo de Virgínia Woolf". Eu próprio declarei que seu livro era uma das maiores revelações literárias dos últimos anos. Seus contos, realmente assombrados, a colocam "no átrio sombrio da obra de arte".

  • O calendário político

    O Globo, em 14/10/2014

    A tese de que a Justiça deve prestar atenção ao calendário eleitoral para julgar seus casos mais polêmicos que envolvam políticos foi desenvolvida primeiro pelo ex-presidente Lula, que pressionou o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes para que trabalhasse pelo adiamento do julgamento do processo do mensalão alegando que ele coincidiria com a eleição para Prefeito e poderia prejudicar o PT, sobretudo em São Paulo.

  • Conhecimento é poder

    Folha Dirigida (RJ), em 14/10/2014

    No Brasil, vivemos hoje sob o estigma baixa da qualificação escolar. Não é um fenômeno somente brasileiro, pois o presidente Barak Obama, que afirma ter escolhido a esperança em lugar do medo, investe 500 bilhões de dólares anuais em educação. Está impressionado com a má performance de 5 mil escolas norte-americanas e as notas medíocres alcançadas nos exames internacionais (Pisa) de Matemática, por exemplo: os Estados Unidos ficaram em 35° lugar, enquanto o Brasil alcançou o 54°, numa competição de 57 países (ano-base 2006).

  • O leite e o mel

    Folha de S. Paulo (RJ), em 12/10/2014

    Os dois maiores escândalos de todos os tempos justificariam o mantra que Lula gostava de repetir: "Nunca antes na história deste país...". Em geral, ele procurava acentuar uma conquista do seu governo ou do seu partido. Evidente que, ao longo dos seus oito anos de governo, algumas das medidas tomadas por ele e pelo PT se tornaram surpreendentes.

  • Caminho aberto

    O Globo, em 12/10/2014

    O documento lido pelo candidato do PSDB Aécio Neves em Pernambuco, onde recebeu o apoio da família Campos e do PSB regional, é um roteiro combinado com o grupo da ex-candidata Marina Silva para abrir caminho para sua adesão à candidatura do tucano. No texto, foi ressaltado todo um conjunto de ações sociais desencadeadas pelo PSDB quando esteve no governo, desde a universalização do acesso ao ensino fundamental e a criação do Fundef, que financia o ensino, até a adoção da educação em tempo integral para os alunos do fundamental.

  • Acordo programático

    O Globo, em 11/10/2014

    As negociações para que a candidata terceira colocada, Marina Silva, una-se à campanha de Aécio Neves neste segundo turno da eleição presidencial, chancelando uma decisão que já foi tomada pela maioria de seus eleitores, podem ter um final feliz neste fim de semana se prevalecer o entendimento em torno de pontos programáticos que estão sendo discutidos pelos dois grupos.

  • Os dois Brasis e seus descrentes

    Jornal do Commercio (RJ), em 10/10/2014

    Os debates finais da campanha presidencial trouxeram a voz de todo o espectro ideológico do País frente à opinião pública. Inclusive, o extremo do conservadorismo direitista, na obscenidade homófoba do candidato Levy Fidelix. Levantou-se também a esquerda, no corte crítico sobre o PT e no que seja o futuro do socialismo brasileiro, com Luciana Genro. Foi-se ao voto, também, com a nitidez da proposta do Partido Verde, desembaraçado da utopia ambiental.

  • Virada

    O Globo, em 10/10/2014

    A vitória momentânea do candidato Aécio Neves, pela primeira vez nesta corrida presidencial, tem um simbolismo importante, mas uma vantagem tão pequena que ajuda os tucanos a manter os pés no chão. O governo, ao contrário, deve ter ficado aliviado, pois pesquisas de institutos menores indicavam uma diferença de até 10 pontos para Aécio Neves.

  • Visita à France Presse

    Jornal do Commercio (RJ), em 10/10/2014

    Como jornalista, tornou-se I imperdível a chance de unia visita à tradicional Agência France-Presse, na Plâce de la Bourse, em Paris. Recebido pelo também jornalista Philippe Onillon, diretor internacional de informação, tive o ensejo de conhecer detalhes do funcionamento da Agência, inclusive a enorme redação.

  • A disputa no Rio

    O Globo, em 09/10/2014

    Pesquisa do Instituto GPP que circulou ontem entre os líderes políticos dá um empate técnico na eleição presidencial no Rio de Janeiro, com a presidente Dilma Rousseff com 45% e Aécio Neves com 42%. A disputa pelos votos do Rio de Janeiro, o terceiro maior colégio eleitoral do país, é um os pontos mais sensíveis deste segundo turno da campanha, com a presidente Dilma buscando recuperar os votos que perdeu no Estado e Aécio Neves tentando ampliar sua votação para reduzir a diferença nacional para a candidata do PT. Em 2010, Dilma teve 43,8% dos votos no 1º turno, e agora recebeu 35%. A candidata do PSB Marina Silva ficou com 31% dos votos, a mesma votação da eleição presidencial anterior, e Aécio Neves, com 27%, aumentou a taxa de votos do PSDB, que foi de 22,5% na eleição de 2010.

  • PE e SP derrubam PT

    O Globo, em 08/10/2014

    A aliança tácita firmada lá atrás na campanha entre o ex-governador Eduardo Campos e o senador Aécio Neves deve ser referendada agora neste segundo turno através da posição da família Campos, que anunciará até quinta-feira, quando recomeça a propaganda eleitoral, o apoio à candidatura de Aécio Neves. Significativamente, São Paulo e Pernambuco se transformaram nesta eleição no túmulo do PT.

  • A política nos números

    O Globo, em 07/10/2014

    Há duas maneiras de tentar entender o que pode acontecer neste segundo turno, que promete ser o mais eletrizante de tantos quantos já aconteceram desde 1989. O primeiro é meramente numérico, o outro é político. Nos dois casos, a votação de Marina Silva é fundamental, mas não depende apenas dela. Se ela quiser aproveitá-la para tirar dividendos políticos no sentido nobre do termo, poderá negociar um programa de governo que inclua questões que considere essenciais.