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Artigos

 
  • O Livro do Brasil

    O Globo, em 05/11/2014

    Com o fim das eleições, a presidente Dilma acena para a esfera da união e do diálogo, disposta a ouvir a sociedade civil e a superar o déficit do primeiro mandato, de uma presidente técnica, quase sem tempo para ouvir as partes contrárias e negociar. É um grande sinal da presidente, que tira importantes lições das urnas. Espera-se da oposição a mesma atitude, equilibrada, sem vitimização, livre da má leitura de que a vitória de Dilma na verdade é uma derrota sem precedentes, ao passo que a derrota de Aécio é, na verdade, uma vitória estrondosa.

  • Oposição sem trégua

    O Globo, em 05/11/2014

    Com um discurso firme e sem subterfúgios, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves, marcou ontem sua volta à luta política depois da derrota para a presidente Dilma na disputa pela presidência da República, com a atitude de quem pretende assumir a liderança da oposição brasileira e não dar tréguas ao governo que, embora tendo sido eleito legitimamente, não tem crédito para contar com a boa vontade da oposição, hoje representante de quase metade dos eleitores que votaram na eleição presidencial.

  • O STF e a conjuntura

    O Globo, em 03/11/2014

    Diante da possibilidade de a presidente Dilma vir a indicar cinco ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) no seu segundo mandato, além da vaga aberta pela saída prematura do ministro Joaquim Barbosa, fica explicitada a importância do Senado na sabatina dos indicados, e ganha peso político relevante a decisão de aposentadoria antecipada quando o ministro está em dissintonia com o governo do momento. O professor da Faculdade de Direito da Fundação Getúlio Vargas do Rio, Diego Werneck, especialista em STF e na Suprema Corte dos Estados Unidos, ressalta que em lugar nenhum do mundo existe concurso público para a Corte Suprema, pois esse “é um exercício de soberania política, e por isso mesmo tem que ser controlado pela cidadania”.

  • Entre o vermelho e o azul

    O Globo, em 02/11/2014

    Dizer que a presidente Dilma foi reeleita devido aos 12 milhões de votos que tirou de diferença para Aécio Neves no Nordeste do país é simplificar a explicação para sua vitória, uma simplificação que coloca o Nordeste contra o Sul, pobres contra ricos, nós contra eles, mote reducionista que, este sim, divide o país, mas foi muito usado na campanha petista, especialmente por Lula nos palanques.

  • Herança maldita

    Folha de S. Paulo, em 02/11/2014

    Como todo mundo previa, qualquer um dos dois candidatos à Presidência da República que ganhasse, ganharia por pequena vantagem. E assim foi: Dilma, 51,6%, Aécio, 48,4%. Noutras palavras, o país dividiu-se ao meio.

  • Diálogo ou novas imposturas?

    O Estadao de S. Paulo, em 02/11/2014

    Numa democracia não cabe às oposições, como ao povo em geral, senão aceitar o resultado das urnas. Mas nem por isso devemos calar sobre o como se conseguiu vencer, nem sobre o por que se perdeu. Os resultados eleitorais mostram que a aprovação ao atual governo apenas roçou um pouco acima da metade dos votos. Ainda que a vitória se desse por 80% ou 90% deles, embora o respeito à decisão devesse ser idêntico ao que se tem hoje com a escassa maioria obtida pelo lulopetismo, nem por isso os críticos deveriam calar-se.

  • Zuenir e Thiago

    Folha de S. Paulo (RJ), em 02/11/2014

    Entre as desditas da Academia Brasileira de Letras, José Cândido de Carvalho, autor de grandes sucessos ( "O Coronel e o Lobisomem"), dizia que o pior dia para os acadêmicos era aquele em que um deles morria. Ilha de cordialidade, que se transformava em amizade de infância, a ausência de um é como perda de família.

  • Golpismos

    O Globo, em 01/11/2014

    Acho que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) agiu corretamente ao recusar o pedido de auditoria do sistema eleitoral feito pelo setor jurídico do PSDB, pois não há nenhum motivo realmente grave para que se duvide do resultado das urnas.

  • Bandeira branca, bandeiras verdes

    O Globo, em 01/11/2014

    Na ressaca da eleição que dividiu o país, vitoriosos e derrotados se preparam para seguir adiante. Os mais sensatos buscam diminuir as sequelas da campanha carregada de ataques que geraram contra-ataques. Lembram o respeito a quem venceu, com 54,5 milhões de votos. E também que, descontadas as abstenções, houve 58,2 milhões de eleitores (de Aécio, nulos e brancos), que tiveram todas as chances para isso mas se recusaram terminantemente a votar na ganhadora. E nem assim se dispõem a desistir do Brasil.

  • Prêmio de responsabilidade social

    Jornal do Commercio (RJ), em 31/10/2014

    Num ambiente de grande alegria, na sede da Associação Comercial do Estado do Rio de Janeiro, foram entregues os Prêmios de Responsabilidade Social, iniciativa do CIEE/RJ, que este ano contou com a presença de representantes de outros Estados. Explica-se a alegria: por coincidência, a data de entrega foi muito próxima de um grande feito, que foi a concessão dos Cebas (Certificados de Entidades Beneficentes de Assistência Social) por parte do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome ao CIEE do Rio de Janeiro, depois de uma luta de esclarecimentos durante cerca de quatro anos.

  • Do virtual ao real

    O Globo, em 31/10/2014

    Saindo do mundo criado pelo marqueteiro João Santana e caindo na realidade que a propaganda oficial negou, a ponto de ter conseguido fazer com que a avaliação do governo Dilma subisse durante a campanha, o PT está se especializando em derrotar o PSDB por suas propostas econômicas para, em seguida, colocá-las em prática já com o mandato garantido.

  • As oposições e o condomínio da mudança

    Jornal do Commercio (RJ), em 31/10/2014

    O desfecho do segundo turno marcou, de vez, um avanço da nossa consciência cívica, por sobre o mero vaivém político-eleitoral. De saída, pela percepção de que diferenças mínimas de vitória levam as responsabilidades inéditas para a convergência do país dividido. E, de logo, vai-se ao clamor de Aécio, de que o enfoque prospectivo derrube toda visão restauradora, senão vindicativa, da luta pelo poder.

  • Conflito pós-eleitoral

    O Globo, em 30/10/2014

    O segundo mandato da presidente Dilma, conseguido aos trancos e barrancos, nem mesmo começou e o PT já lança no ar a candidatura de Lula para 2018. O PT, fragilizado pelas urnas, precisa sinalizar à militância que existe um Lula no fim do túnel, mesmo com a perspectiva de um governo fraco, que tende a se manter no mesmo rumo por que Dilma não mudará da noite para o dia a sua maneira de ver o mundo.

  • Luva de pelica

    O Globo, em 29/10/2014

    A decisão da Corte de Apelação de Bolonha, na Itália, de não extraditar o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, foragido depois de condenado a 12 anos e 7 meses no processo do mensalão por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato, foi um tapa de luva de pelica ( ainda se usa isso?) no governo brasileiro, que em 2009 recusou-se a extraditar o ex-terrorista italiano Cesare Battisti, que estava foragido há 26 anos, foi um dos chefes da organização de extrema-esquerda PAC (Proletários Armados pelo Comunismo) e condenado à prisão perpétua na Itália por quatro assassinatos.

  • Ao vencedor, os problemas

    O Globo, em 28/10/2014

    Só saberemos quais são as verdadeiras intenções da presidente Dilma reeleita quando ela anunciar os integrantes de seu futuro ministério, especialmente o ministro da Fazenda e o da negociação política. A presidente e o PT saem das urnas enfraquecidos, com menos votos que jamais conseguiram, tanto para a presidência da República quanto para o Congresso.