Ao apagar das luzes
O Globo (Rio de Janeiro), em 09/01/2005
Por vício, defeito de formação, incompetência ou o que lá quiserem, tenho o hábito de começar o que escrevo pelo título. Sei de gente que também faz isso, mas estou seguro de que é minoria. Creio que o mais sensato é ter no máximo um título provisório, escrever e depois buscar o título definitivo. Mas sempre comecei pelo título e só sei trabalhar assim. E, ao ler esse que está aí em cima, vi que não é dos mais felizes, devia mudá-lo. Não mudo - desta vez a razão é incompetência mesmo - porque não sei. Contudo esteja o paciente leitor à vontade, não há de ser tarefa muito difícil. Minha aprovação não é necessária, vá em frente numa boa.