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Artigos

 
  • Sucessões familiares

    Diário do Comércio (São Paulo), em 15/03/2005

    Está se tornando regra no Brasil a contratação, pelas empresas, de administradores profissionais. São, em geral, administradores de empresas egressos da Fundação Getúlio Vargas ou de diferentes escolas, pois há muitas, recebendo, todos os anos, numerosos candidatos a futuros bons empregos.

  • Comunicação na língua portuguesa

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 14/03/2005

    Está em funcionamento, em Brasília o Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional, que hoje presido com muita honra. A ele incumbe zelar, como órgão auxiliar do Senado, pelas questões normativas que se referem à radiodifusão e às telecomunicações brasileiras.O nosso pensamento é comprometer o CCS com a valorização da língua portuguesa, hoje tão maltratada. Por que, por exemplo, não estimular a realização de programas de rádio e TV que abordem tal problema, de suma gravidade para a nossa cultura?

  • Limpeza de terreno

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 14/03/2005

    O governo federal decretou intervenção em hospitais da Prefeitura do Rio de Janeiro. O motivo não deixa de ser verdadeiro e grave: há descalabro nos hospitais municipais, mas há também descalabro na rede federal da saúde. As verbas da União são insuficientes, as existentes não são repassadas normalmente, o mesmo acontecendo com as verbas destinadas à educação.

  • Partido dos economistas

    Diário do Comércio (São Paulo), em 14/03/2005

    Dois articulistas da Folha de S.Paulo , Vinícius Torres Freire e meu confrade na Academia Carlos Heitor Cony, escreveram, por coincidência, sobre o mesmo assunto, o "Partido dos Economistas". Cada um no seu ponto de vista, mas coincidindo na tese. A da vitalidade do "partido" e sua ascendência sobre os governos, muito especialmente sobre o governo -acentuo eu - do presidente Lula.

  • Outros tempos

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 13/03/2005

    Passamos duas semanas discutindo se os congressistas devem ter seus vencimentos aumentados. A mídia e a opinião pública estão esculhambando a pretensão, com argumentos mais do que manjados e repetidos à exaustão sempre que o tema entra em debate.

  • Considerações iatrofilosóficas

    O Globo (Rio de Janeiro), em 13/03/2005

    Realmente, como vocês devem estar cansados de me ver repetir, não se pode querer tudo neste mundo. Há gente, contudo, como eu, que continua neuroticamente tentando. E não consegue, claro. Por exemplo, aqui com o juízo coçando, eu ia falar mal do governo outra vez. Como também já disse, não é que eu goste de falar mal do governo. Pelo contrário, queria falar bem, mas sabem como é, às vezes fica difícil (lá ia eu de novo, mil perdões). Pronto, não vou falar mal do governo. Mas aí outro problema que me aflige se apresentou, como é também freqüente: um dos meus acessozinhos de pernosticismo, no título acima, com o uso de uma palavra que nem mesmo está registrada nos dicionários que consultei, embora sua formação me

  • O respeito ao mistério

    O Globo (Rio de Janeiro), em 13/03/2005

    OS GREGOS FORAM GRANDES mestres em descrever o comportamento humano através de pequenas histórias, que costumamos chamar de “mitos”. Todas as gerações que vieram depois deles - da psicanálise de Freud (com o complexo de Édipo, por exemplo) aos filmes de Hollywood (como o Morpheus, de “Matrix”) - terminaram por beber desta fonte.

  • Anedota incorreta

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 12/03/2005

    Politicamente incorreto, farei três coisas condenáveis pelos manuais de redações vigentes no país. Primeiro, contarei uma anedota que não é original e, mesmo que estivesse em primeira audição, neste nobre espaço não devia ser contada. Além disso, ridicularizarei um cidadão de outra nacionalidade, ainda por cima um cidadão lusitano, nosso irmão de sangue e língua.

  • O grande sinal dos tempos

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 11/03/2005

    Está previsto nos livros e proclamado pelos profetas de todos os tempos e feitios: o mar subirá e tragará, com suas ondas, as cidades dos homens. A terra se transformará numa bola de fogo, arderá em 50 C e derreterá os gelos polares que engrossarão os oceanos e inundarão as casas, os jardins, as garagens e o metrô. Quem o diz não é o nordestino barbado e magro, saído de um filme de Glauber Rocha, gritando aos ventos que o sertão virará mar e o mar virará sertão. Tampouco os santos que de norte a sul percorrem o chão da pátria, bordão colorido à mão, sino preso nas canelas magras, anunciando a todos, irmãos e irmãs, que os tempos são chegados, as profecias, cumpridas e que o fim do mundo está próximo.

  • Velho sindicalismo

    Diário do Comércio (São Paulo), em 11/03/2005

    Na Constituição de 1946 foi incluído um dispositivo deixando para a legislação ordinária a elaboração de uma lei orgânica do sindicalismo. Os sindicatos estavam sob o domínio permanente do governo, isto é, de Vargas.

  • Condoleeza e a democracia hegemônica

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 11/03/2005

    O sucesso da primeira ida de Condoleeza Rice à Europa representa a perspectiva de a atual Secretária de Estado utilizar em profundidade todos os protocolos de uma nova abordagem ao impasse europeu frente à esmagadora reeleição do presidente americano. Não se discutirá o peso de 59 milhões de votos que credenciaram de vez o segundo termo republicano, com a marca próxima de um plebiscito na reiteração da política internacional da cruzada antiterrorista e da guerra preemptiva. Por certo que o governo Bush procurou na chegada à eleição definir uma frente interna de mudança, e o fez na forma mais candente de permitir a privatização dos seguros previdenciários, inclusive com a viabilidade de trazer esta poupança vital aos jogos da bolsa. Reage o país agora num primeiro impacto a esta dimensão múltipla e onívora do mercado, que fica como o esteio do republicanismo na vida econômica do país.

  • As espatódeas em flor

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 11/03/2005

    15 de março de 1985 foi uma sexta-feira. Hoje, essa sexta-feira cai em 11 de março. Naquele ano, nesta data, ninguém ainda sabia nem poderia prever o que iria acontecer nos dias seguintes, talvez os mais tensos e mais dramáticos da história do Brasil.

  • É hora das reformas políticas

    O Globo (Rio de Janeiro), em 10/03/2005

    No momento em que o Congresso Nacional retoma os trabalhos legislativos, considero ser necessário estabelecer como prioridade o debate da questão institucional brasileira, que passa necessariamente por vertebrar uma autêntica federação. Malgrado o Estado brasileiro ser, como é notório, uma República Federativa, ainda sofre de grande centralismo em torno da União e elevado grau de competitividade entre estados, Distrito Federal e municípios.

  • Anúncios e reclames

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 10/03/2005

    No tempo dos bondes, além da paisagem, que corria lenta e paralela pelo lado de fora, havia os anúncios, que eram chamados de reclames, espalhados pelas cantoneiras laterais do veículo. Pelo menos um deles tornou-se famoso, com a quadrinha atribuída por uns a Olavo Bilac, por outros a Bastos Tigre: "Veja, ilustre passageiro, o belo tipo faceiro etc. etc.".

  • A dívida da Varig

    Diário do Comércio (São Paulo), em 10/03/2005

    Faz poucos dias, o presidente Lula teve a oportunidade de exclamar "salvem a Varig". Também deveríamos exclamar "salvem a Vasp", e, em futuro próximo, salvem outras empresas, devendo à tangente da falência.