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Artigos

 
  • O cenário de Afonso Arinos

    Diário do Comércio (São Paulo), em 30/11/2005

    Está sendo comemorado pelas instituições culturais o centenário de uma alta figura do patriciado cultural do Brasil, Affonso Arinos de Mello Franco. Membro de uma das mais ilustres famílias brasileiras, foi brilhante exponencial em todos os gênios literários que praticou, na memorialística, na biografia, na poesia, na ciência política, na oratória, na ação política; em suma, em todos os setores nos quais se fazia necessária a sua presença, e que receberam de sua parte elegância, talento e extremo bom gosto.

  • Presença da África

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro), em 29/11/2005

    O livro de Raul Lody, "O negro no museu brasileiro", levou-me de volta ao tempo em que Zora e eu vivemos na África. Adido cultural em Lagos, então capital da Nigéria, lugar de cultura iorubá, de lá viajávamos para outras cidades nigerianas (Oió, Ibadan, Oxogbô, Edé), e no país vizinho, que então se chamava Daomé e hoje é Benim, onde eu fazia conferências (em Porto Novo, Pobé, Keto, Idigny, Cotonu, Abomei).

  • Quanto custa um preso?

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 29/11/2005

    Li, em algum lugar, que um preso custa ao Estado R$ 1.500, não incluindo no preço da mensalidade os custos anteriores com a polícia, os inquéritos, as perícias, as despesas do Judiciário com promotores, juízos, recursos etc - o que deve dobrar a despesa do erário público para manter o condenado numa penitenciária.

  • Dilma e Palocci

    Diário do Comércio (São Paulo), em 29/11/2005

    A independência que a ministra Dilma Rousseff demonstra ter no exercício de suas funções ministeriais e nas suas opiniões sobre o ministro Palocci e o exercício de suas funções, deve estar apoiada numa força superior que não pode ser outra a não ser a do presidente Lula da Silva.

  • Afonso Arino, um intelectual notável

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 28/11/2005

    A genealogia , em seu estrito sentido, rezam os dicionários, é o estudo da ciência com a finalidade de determinar a origem das famílias. Todavia, é necessário vê-la também como algo fundamental para o conhecimento da vida de um povo, conforme entendimento de Foucault ao considerar como seu objeto "identificar as relações do poder que deram origem a idéias, valores ou crenças".

  • Namoro e vestibular

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 28/11/2005

    Namorados disputam vaga na USP. Fuvest leva casais a testarem não só o conhecimento mas também sua relação afetiva. Fovest, 22 de novembro de 2005. 

  • Amenilidades e leitores

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 28/11/2005

    Leitores, se os tenho, reclamam aos canais competentes dos assuntos que costumo abordar em minhas crônicas, que não considero colunas, mas crônicas mesmo. O país pegando fogo, escândalos pipocando, ídolos despencando de seus pedestais históricos, tudo isso constitui o pão, pão, queijo, queijo da mídia nos dias de hoje.

  • Desequilíbrio entre os poderes

    Diário do Comércio (São Paulo), em 28/11/2005

    A soberania da Justiça é de tal magnitude que não podemos e nem devemos vê-la envolta em questiúnculas de partidos, deputados, senadores e mandatários menores, sob pena de a vermos enfraquecida em detrimento dos interesses nacionais.

  • Convergência tecnológica

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 27/11/2005

    Há uma realidade que se aplica a todos os setores estratégicos do desenvolvimento brasileiro. Nossa Carta Magna data de 1988, tendo sido redigida à luz do embasamento científico e tecnológico de então. De lá para cá, no entanto, registrou-se muito progresso, a começar pela incrível participação da Internet em nossos projetos de vida.

  • Autofagia das esquerdas

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 27/11/2005

    Outro dia, comentando a autofagia dos intelectuais, não apenas em momentos de crise, mas sobretudo depois das crises, lembrei a onda que se criou contra Jean-Paul Sartre logo após a libertação da França. A ocupação do país pelos nazistas e o regime colaboracionista de Vichy já haviam feito vítimas na inteligência, mas nada comparável ao morticínio posterior, quando os intelectuais da França Livre comeram-se uns aos outros sob variados pretextos e ressentimentos.

  • Os Independentes do Ritmo

    O Globo (Rio de Janeiro), em 27/11/2005

    O nome acima era afetuosamente usado para designar um conjunto musical que fez breve carreira na Salvador de meu tempo, que os anos não trazem mais. Eram os Independentes do Ritmo porque cada um tocava para um lado. Lembrei-me deles agora, depois de assistir a um nobre deputado cujo nome me escapa passar uma eternidade para fazer uma pergunta ao ministro Palloci, se embaralhando todo, ao ponto de esquecer a pergunta. Fiquei aliviado quando o ministro, que não pode ser levado na conta de burro, disse que não tinha entendido, porque eu também não tinha bispado nada. Aí a bola voltou para o deputado, que fez umas embaixadas e lavrou jóias da oratória pátria, tais como “V. Excia. sabia de que”, amaciou a pelota, deu umas duas cabeçadas, aparou na coxa e perguntou algo ainda difícil de entender mas patentemente anódino, cuja resposta não tive paciência de esperar.

  • Supremo X Congresso

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 26/11/2005

    Sem entrar no mérito da atual briga entre o Supremo Tribunal Federal e o Congresso, a sugestão do senador Jefferson Péres, uma voz que parece clamar no deserto, é a única que poderá eliminar a grave distorção existente entre os três Poderes de um regime democrático.Executivo e Legislativo são eleitos pelo povo, em sua forma direta, embora alguns países democráticos adotem sistemas mistos de votação direta e indireta, esta última feita por colégios eleitorais predeterminados pela Constituição.

  • A democrática fome de universidade

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 25/11/2005

    Há que esperar que de fato, na presente legislatura, a reforma universitária venha a ter toda a acolhida que merece, na amplitude de seu debate e na prioridade que ganhou na gestão dos ministros Tarso Genro e Fernando Haddad. Ela só vem se somar ao resultado e ao êxito do projeto do Prouni e a ganho de uma efetiva e verdadeira mudança qualitativa nas expectativas de acesso de uma nova geração brasileira, nos seus grupos menos favorecidos, ao ensino superior. São, na verdade, cerca de 1 milhão e 200 mil jovens já hoje capacitados a chegar ao campus mas que não se logram juntar aos 4 milhões e 200 mil universitários brasileiros.

  • Só dá topada quem anda

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 25/11/2005

    Outro dia , eu disse que a política é uma guerra -à repórter que me perguntou a respeito da pressão que estão exercendo sobre o ministro Palocci, transpondo a luta paroquial de Ribeirão Preto para o plano federal.