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Artigos

 
  • Isto é que é errata

    O Globo, em 23/09/2014

    A presidente Dilma insiste em criticar sua adversária mais próxima, a candidata do PSB Marina Silva, por supostas mudanças de posição “como se muda de camisa”. E sua campanha resolveu copiar a do outro adversário, Aécio Neves do PSDB, que teve uma bela sacada para alfinetar Marina: disse que seu programa de governo parece ter sido escrito a lápis, numa alusão à facilidade com que é alterado.

  • A primeira crise

    Folha de S. Paulo (RJ), em 23/09/2014

    Na noite de 24 de agosto de 1961, após assistir ao programa de TV em que Carlos Lacerda denunciava a trama de Jânio Quadros para fechar o Congresso e se investir das funções de ditador, JK telefonou para seu primo, o deputado Carlos Murilo Felício dos Santos. Carlos Murilo não assistira ao programa.

  • Saco de gatos

    Folha de S. Paulo (RJ), em 21/09/2014

    Para falar a verdade: estou ficando cheio das declarações dos principais candidatos à Presidência da República. São mais ou menos óbvias, e todas constituem um Frankenstein de promessas, pedaços otimistas mas na maior parte inviáveis, eleitoreiras e até mesmo contraditórias.

  • Uma eleição diferente

    O Globo, em 21/09/2014

    Ao contrário da eleição anterior, em que sua votação era fundamental para determinar se haveria um segundo turno em que ela não concorreria, a hoje candidata do PSB Marina Silva está com um pé no segundo turno contra a presidente Dilma Rousseff, mas vê nos últimos 15 dias de campanha o candidato do PSDB Aécio Neves aproximar-se.

  • Karta a Evanildo Bexara

    O Estado de Minas, em 20/09/2014

    Diante das discussões gerais sobre a ortografia, que se repetem, com o mesmo e monótono estribilho, nos últimos cem anos, decidi  endereçar ao mestre e amigo Evanildo Bechara uma carta, assimilando uma proposta mais adiantada. Selvagem. Sem hífen ou acento.  Um  duelo com a escrita. A próxima tentativa? O português na ortografia dos ideogramas.

  • Xixi no velório

    Jornal do Commercio (PE), em 20/09/2014

    Vilaça levou anos a se deliciar em narrar casos ligados à sua vida religiosa. Recriminou as hipocrisias e as regras preconceituosas do Seminário ao tempo em que igualmente reconhecia as emblemáticas boas lições recebidas. Se houvesse a classificação, diria dele ter sido um “católico amador”. Era católico ao seu modo. Com a velhice tornou-se menos efetivo, deixou as missas dominicais mas o fervor mariano não se esgarçou. Onde trabalhasse, morasse, na carteira de anotação, no carro, sempre protegido pela estampa de N. S. do Perpétuo Socorro, invocação que lhe passara a mãe Cecília, essa sim, uma fiel 100%. Meu pai também confiava em favores de dom Expedito Lopes, bispo de Garanhuns, assassinado por antigo colega, de quem meu pai testemunhara atos poucos ortodoxos ao tempo deles seminaristas.

  • Jabuticaba no Senado

    O Globo, em 20/09/2014

    Não faz muito tempo, você comprou uma torradeira e, em casa, não conseguiu ligá-la. A legislação agora exige três pitocos nos plugues dos novos aparelhos, que não servem mais nos dois buracos da tomada de sempre. Foi preciso comprar um adaptador. Uma chatice, mas mais seguro. Progresso tecnológico. É para o bem de todos, o governo sabe o que faz. Mesmo quando o novo padrão é tão original quanto jabuticaba, que só tem no Brasil. Não serve para qualquer aparelho importado que por acaso você tivesse. E tome adaptador. Você acabou chamando um eletricista e trocando todas as tomadas da parede. Ufa!

  • Os caminhos do voto

    O Globo, em 20/09/2014

    Por caminhos distintos, Ibope e Datafolha chegaram aos mesmos números na corrida presidencial. Acontece que a esta altura da campanha, importa muito a tendência dos votos. No Ibope, a presidente Dilma Rousseff chegou a 36% caindo três pontos, enquanto Marina chegava a 30% caindo um. Pelo Datafolha, Dilma chegou a 37% subindo um ponto percentual, e é Marina quem cai 3 pontos para chegar aos mesmos 30% encontrados pelo Ibope dias antes. Só as próximas pesquisas esclarecerão qual pé a tendência correta.

  • Dificuldades da nova política

    O Globo, em 19/09/2014

    Para se opor à onda de ataques que vem saindo das campanhas adversárias, Marina resolveu subir o tom e reassumir uma temática que sempre foi muito cara a Eduardo Campos: a de que sua candidatura está sendo levada pelas forças da sociedade para acabar com a polarização entre PT e PSDB.

  • Os Brics à espera da Indonésia

    Jornal do Commercio (RJ), em 19/09/2014

    A política externa brasileira, marcada, hoje, por largo reconhecimento internacional, ressentese, ainda, de uma nítida ausência. Ou seja, a da falta de relações mais intensas com a Indonésia, a nação historicamente mais comprometida com a guinada do Terceiro Mundo, à frente da Guerra Fria, no fim do século passado. Não foi outra a ação fundadora do presidente Sukarno, com a Conferência de Bandung, e, através dela, a fuga às polarizações e às neodependências dos ditos países periféricos. Aproximamo-nos, de saída, pelo reativo equilíbrio das nossas populações, dos 250 milhões de lá aos nossos 202 milhões de brasileiros. A nossa unidade territorial contrapõe-se, por outro lado, à desse país de 17 mil ilhas, numa área estratégica, hoje, do globo, no entremeio entre a Índia e a China.

  • A vaca e o brejo

    O Globo, em 19/09/2014

    Como não existe almoço de graça, a conta começou a chegar. O resultado da Pesquisa Nacional de Amostragem de Domicílios (PNAD) referente a 2013 mostra  aumento da desigualdade de renda, que  estava estagnada em 2011 e 2012, e aumento do desemprego no país, o que não acontecia desde 2009.

  • O melhor dos últimos

    Folha Dirigida (RJ), em 18/09/2014

    Cada relatório anunciado, relativo à educação, é um susto que levamos. Foi a vez da OCDE (o clube dos países ricos) e refere-se ao ano de 2014.  Nossa posição  no concerto internacional é,  no mínimo,  lamentável. Entre 36 países pesquisados, embora sejamos comprovadamente a sétima economia do mundo, ficamos em penúltimo lugar quanto a investimentos por aluno nos níveis fundamental, médio e superior.

  • De volta ao jogo

    O Globo, em 18/09/2014

    A campanha do candidato do PSDB Aécio Neves vive um momento de euforia contida, “muito pé no chão, muito focada”, na definição de um assessor próximo ao candidato. De volta ao jogo, com planos de atacar a candidata do PSB para recuperar o lugar no segundo turno, a avaliação é que quando começou o fenômeno Marina, houve uma demora de duas semanas para parar de cair, que era a primeira providência para reverter o quadro. Esse intervalo deu margem a diversos boatos, todos indicando que Aécio poderia até desistir de concorrer.

  • Rodada ruim para Dilma

    O Globo, em 17/09/2014

    A nova pesquisa do Ibope divulgada ontem pelo Jornal Nacional e pelo Estado de S. Paulo só trouxe notícias ruins para a presidente Dilma Rousseff, e notícias boas para Marina e Aécio Neves, mais para ela do que para ele. A estratégia de atacar Marina sem dó nem piedade parece que passou do ponto, e reverteu contra a própria candidata à reeleição, que caiu além da margem de erro.

  • Flá-flu eleitoral

    Folha de S. Paulo (RJ), em 16/09/2014

    Finalmente, o clima eleitoral esquentou. Esquentou até demais. A entrada de Marina botou fogo numa disputa que ameaçava a tepidez denunciada pelo anjo de Laodiceia, um dos momentos mais duros do Apocalipse: "Conheço tuas obras e sei que não és frio nem quente. Mas, porque és tépido, nem frio nem quente, começo a vomitar-te de minha boca". Em latim: "evomere ex ore meo".