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Artigos

 
  • Lula, o africano

    Diário do Comércio (São Paulo), em 20/04/2005

    Não sabemos, nem podemos saber, se a paixão de Lula pela África tem algum vínculo com o seu passado, ou se mesmo a atração pelo continente negro, que ele aproveita para visitar mais uma vez, já que estava voando pelo Ocidente sob o pretexto de participar, como chefe de Estado, da vigília do enterro do papa João Paulo II.

  • História de uma paixão

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro), em 19/04/2005

    Em seu romance de agora, "O Zahir", atinge o mundo lúdico de Paulo Coelho um novo horizonte, num livro em que o misticismo aparece como base de uma história de amor. "O Zahir" é, como não podia deixar de ser, romance contado na primeira pessoa, com as qualidades que essa forma de narrativa exige, principalmente nos aprofundamentos que o autor provoca, ao examinar os momentos de abandono e desespero por que passa a paixão levada ao extremo de si mesma.

  • A chaminé

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 19/04/2005

    Somente uma instituição com dois mil anos de história poderia esnobar a tecnologia, que, em nossos tempos, tornou-se o deus ótimo e máximo, atributos que os romanos dedicavam a Júpiter, deus dos deuses. Numa época em que a comunicação chegou a um estágio que jamais poderia ser imaginado pela humanidade, pelo menos até a segunda metade do século passado, a igreja recorre a um dos processos mais primitivos para comunicar o fato mais importante de sua caminhada através dos tempos: a eleição de um novo chefe.

  • Os novos mascastes

    Diário do Comércio (São Paulo), em 19/04/2005

    A revista Veja São Paulo publica uma reportagem muito interessante. Mostra algumas jovens mulheres comerciando na Índia e em outros países do Oriente. Todas são donas de muito charme, e, pelo sucesso alcançado até agora com suas vendas a clientes avulsos, triunfantes.

  • Clocky, o implacável

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 18/04/2005

    Despertador se esconde de dorminhoco. Gauri Nanda, estudante do célebre Laboratório de Mídia do Instituto Tecnológico de Massachusetts, USA, inventou um despertador que obriga os dorminhocos a se levantarem para desligá-lo. Concebida para evitar o abuso da função "soneca" dos despertadores pelos preguiçosos, a engenhoca, batizada Clocky, cai no chão e anda. Para desligar o alarme, a pessoa precisa se levantar e procurar o despertador. Graças a um chip, a cada manhã ele vai parar num lugar diferente. (Folha Ciência, 9.abr.2005)Aí está a solução do meu problema, pensou, tão logo ouviu falar no fantástico despertador inventado nos Estados Unidos. Ele era daqueles que sempre querem dormir mais cinco minutos; só que estes cinco minutos facilmente transformavam-se em uma hora. Resultado: estava sempre chegando atrasado ao emprego, o que lhe valera não poucas repreensões do chefe. Mas um despertador que continuasse tocando, e mais, que tivesse de ser procurado, certamente resolveria o seu problema.

  • Incidente na selva

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 18/04/2005

    Um jogador argentino xingou adversário brasileiro. Quem já foi à Argentina sabe que os brasileiros, brancos ou negros, são ali chamados de "macaquitos", tanto nas conversas íntimas como no anedotário local. Na "brincadeira", segundo dizem. Retribuímos a "brincadeira" chamando os argentinos com o nome de outro animal.

  • Mulher iluminada

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 18/04/2005

    Há controvérsias, na história brasileira, sobre o número certo de Brancas Dias com que contamos. A versão mais verossímil é a do Recife, nascida em Lisboa. Teve 11 filhos. Embarcou para Pernambuco, ao encontro do seu marido Diogo. Viveu dias ditosos e infelizes, no engenho do Camaragibe. A outra Branca que pode ter existido é a da Paraíba, que teria sido uma heroína judia, vítima da Inquisição.

  • Mídia frustrada

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 17/04/2005

    Não deixa de ser curiosa a tendência dos profissionais da mídia, a nacional e a internacional, em relatar os preparativos do conclave que elegerá o novo papa. Tratam a questão como se fosse uma convenção de partidos políticos, a aprovação pelo Congresso de uma MP, a queda ou a nomeação de um ministro. Reclamam da inexistência daquilo a que estão mais habituados: as "fontes", que dão o serviço para os profissionais que se mostraram úteis no passado.

  • O novo Papa num boteco do Leblon

    O Globo (Rio de Janeiro), em 17/04/2005

    Eu sei que ninguém agüenta mais falar no assunto, mas tenho certeza de vai rolar papo papal novamente, sem querer fazer trocadilho. Tu também acha que a Igreja precisa de renovação, não acha, não?

  • Manuel vai ao Paraíso

    O Globo (Rio de Janeiro), em 17/04/2005

    NAS DUAS COLUNAS ANTERIORES, analisei a vida de Manuel, sempre ocupado, achando que trabalhar - seja no que for - dá um sentido à vida e jamais se perguntando qual é este sentido. Mais tarde, Manuel se aposenta. Desfruta um pouco a liberdade de não ter hora para acordar e poder usar seu tempo para fazer o que quiser. Mas logo cai em depressão: sente-se inútil, afastado da sociedade que ajudou a construir, abandonado pelos filhos que cresceram, incapaz de entender o sentido da vida - já que jamais se preocupou em responder à famosa pergunta: “O que estou fazendo aqui?”

  • O papagaio soropositivo

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 16/04/2005

    Alguns leitores reclamaram do cronista que, não faz muito tempo, contou uma anedota politicamente incorreta -classificação que o próprio cronista fez questão de invocar. Foi também censurado com veemência pelo uso do nobre espaço que ocupa (indevidamente, é claro) para contar uma piada de mau gosto.

  • Diálogo e pluralismo islâmico

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 15/04/2005

    O presidente Lula tomou a iniciativa de reunir as nações árabes pela primeira vez na América Latina. É esforço de enorme impacto que evidencia como a nova política externa brasileira exorbita os laços do continente, e vai além da aliança de Brasília a Pretoria e a Nova Déli. O lance novo é, de fato, de buscar, através dos Estados, a conclamação mais larga deste alinhamento, em que as culturas se encontrem e se definam num marco de resistência a um mundo hegemônico. A visão brasileira foi alvo de larga abordagem, em reunião inédita em Paris, a 5 e 6 de abril, com os presidentes Khatami e Bouteflika. Avança este novo acordar diante de nações críticas, hoje, para superarmos as retóricas fáceis e buscarmos outras vozes mundiais diante da cruzada do Salão Oval.

  • Viajei no Aerolula

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 15/04/2005

    O avião presidencial é um sonho de consumo que passou a integrar a imaginação dos brasileiros. Construíram tantas fantasias que as pessoas passaram a pensar que ele não era avião, mas um palácio voador, cheio de encantos e surpresas, coisa das mil e uma noites.

  • Pontos quentes no mundo

    Diário do Comércio (São Paulo), em 15/04/2005

    O Iraque está ainda sob o signo do fogo. A eleição, que levou ao poder um curdo foi uma solução democrática que o país missionário, e agregado à idéia de democracia segundo o molde americano, são os Estados Unidos, que desejam uma paz geral e perpétua, para que todos respirem o ar da democracia. Seria uma conversão generalizada, difícil de ser compreendida e realizada.

  • Dois encontros com o Papa

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 15/04/2005

    Não foi por gosto pessoal nem por curiosidade natural quando se trata de saber quem é o homem que será papa, sucessor de uma linhagem que marcou a história, líder religioso de milhões de pessoas no mundo inteiro.