
Réquiem para Oscar Dias Corrêa
Nestes dias de luto, é doloroso escrever sobre um homem plural como Oscar Dias Corrêa, falecido na semana passada, um mineiro nascido na sua querida Itaúna, há 84 anos, que, ainda mocinho, vencia um concurso de oratória. Aquele triunfo já prenunciava o incomparável orador que seria vida afora e previa igualmente o discípulo de Dante, o pai da poesia italiana, mas sobretudo o autor da Divina comédia, em homenagem à sua platônica paixão por Beatrix Portinari.