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Artigo

  • Saindo do imobilismo ecológico

    Poucos, como Marina Silva, marcaram a cara do governo, desde as falas e promessas de 2003. O Planalto se reforçou desta referência internacional ganha pela Ministra, na perspectiva mais rigorosa da preservação ambiental. Sua convicção arraigada desmontou os temores e utopismos, a chegar, então, ao pedido de internacionalização da Amazônia.

  • A amada Zélia

    Toca o telefone, no sábado chuvoso. É um repórter da Folha de São Paulo querendo um depoimento sobre Zélia Gattai Amado. "Como sabe, ela acaba de falecer em Salvador." Eu não sabia de nada. Foi um tremendo choque. Refeito do susto, pude apenas dizer, no primeiro momento, que o Brasil acabava de perder uma grande escritora e uma grande mulher, companheira ideal de Jorge Amado, com quem viveu 56 anos.

  • Obama ou McCain?

    NOVA YORK - Economia em crise e sucessão presidencial são os assuntos. Especula-se: Hillary Clinton tinha certeza de que seria candidata à Presidência dos Estados Unidos e se recusou a concorrer em 2004, convicta de que em 2008, depois de Bush, teria vitória garantida. Seria a primeira mulher presidente americana. Quanto à candidatura, eram favas contadas. Ninguém no Partido Democrata teria condições de enfrentá-la.

  • Maratona e resiliência

    Estive algumas vezes em Nova York no período em que lá se realizava a famosa e tradicional maratona. Numa dessas vezes, vi, afixado num gigantesco painel, a classificação dos corredores. Eram milhares, mas todos os nomes estavam ali, e também o lugar em que tinham chegado: o primeiro colocado, o segundo, o terceiro - e o último. Sim, havia um último lugar. E isso me impressionou. O que faz um corredor que está em último lugar numa prova, que já não tem mais ninguém atrás de si, esforçar-se para chegar à linha de chegada? Que energia move o maratonista?

  • A noiva roubada

    Vocês decerto conhecem essa propaganda da tevê. Um rapaz vê um antigo carro precipitar-se no rio. Atira-se na água e salva a passageira, uma noiva que estava indo para a igreja. Ele leva-a até lá, entra no templo com a moça nos braços - e é, evidentemente, mal-interpretado, tendo de fugir às pressas. Esta historinha corresponde a uma fantasia muito comum, como mostram antigos versinhos do folclore português/brasileiro. É um diálogo. Um rapaz pergunta à tia: "Cadê o meu cavalo/ que eu aqui deixei ficar?". Responde a mulher: "O teu cavalo, sobrinho/ está no campo a pastar." O rapaz: "Cadê a minha espada/que eu aqui deixei ficar?". Resposta: "A tua espada, sobrinho,/ está na guerra a batalhar." E aí a questão crucial: "Cadê a minha noiva/ que eu aqui deixei ficar?". Golpe final: "A tua noiva, sobrinho/ está na igreja a se casar." Ou seja: mal o rapaz se descuida, vai-se o cavalo, vai-se a espada e, sobretudo, vai-se a noiva. Porque o noivado, esta é a conclusão, é terreno movediço, é rio turbulento onde, de repente, toda a paixão pode afundar e sumir.

  • A morte e os impostos

    Quando a constituição americana ficou pronta, Benjamin Franklin manifestou esperança quanto à sua adequação e permanência, mas fez a ressalva de que nada é certo nesta vida, a não ser a morte e os impostos - os famosos ''death and taxes'', que viraram uma expressão aplicável a muitas situações, inclusive metaforicamente. Deve ser usada milhares ou centenas de milhares de vezes nos Estados Unidos, todos os dias. Americano leva o dinheiro dele muito mais a sério do que nós, talvez porque roubem bem menos que a gente, em termos relativos. (Por sinal, desculpem, aceito vaias, mas para alguns de vocês deve ser novidade. Dizem que os japoneses inventaram uma fantástica máquina eletrônica de prender ladrões e começaram a fazer experiências em várias cidades do mundo. Botaram uma no aeroporto de Tóquio e, em uma hora, a máquina prendeu 56 ladrões. Botaram uma em Nova York e, também em uma hora, a máquina prendeu 205 ladrões no aeroporto. Em Paris, 176. E por aí foi, um sucesso em toda parte. Em seu caminho para o Brasil, a máquina pegou uma média de 118 ladrões/hora. Aí a botaram no aeroporto de Brasília e adivinhem no que deu? Não, não divulgaram os resultados. Na realidade, ninguém jamais saberá os resultados. Mas dessa feita não foi porque o governo escondeu, foi porque roubaram a máquina quatro minutos depois de ela ter sido instalada. Perdão.)

  • A melhoria do Nordeste

    Leio no influente jornal O Globo a seguinte manchete: Consumo do Nordeste passa o do Sul e já é 2º do país. Lembro do Nordeste do cangaço, de Gilberto Freyre, de Casa Grande Senzala, do Padre Cícero, da literatura nordestina e de tudo o que constituiu ainda o folclore nordestino, com as suas soalheiras, seus retirantes e seus paus de arara, para ficarmos por aqui.

  • O chão de Athayde

    O chão de Austregésilo de Athayde foi o jornalismo. Belarmino Maria Austregésilo de Athayde realizou-se na literatura feita para jornal. Tendo sido a figura mais importante da Academia Brasileira de Letras ao longo de mais de três décadas, nesse período mudou a Casa de Machado de Assis, dando-lhe nova e mais sólida estrutura.

  • CPMF, outra vez.

    No Brasil oficial, as leis passam contra a vontade da maioria do povo. Não diremos que a nova CPMF não passará, como veio na manchete do DC de ontem ( Nova CPMF não passará ), apesar da força considerável contra ela no Senado e na Câmara dos Deputados, além de o presidente Lula ter declarado que não se interessa por ela. Mas há forças consideráveis colocadas a favor da aprovação da nova CPMF.

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