
Otto Maria Carpeaux
Esse monstro ali estava, andando de mesa em mesa, fumando, esperando a reunião
Esse monstro ali estava, andando de mesa em mesa, fumando, esperando a reunião
ESTIVE em Fortaleza para uma feira de livro. Revivi lembranças do Ceará, principalmente da mocidade, nos Congressos de Escritores e de Poesia, no Grupo Clã e com velhos amigos intelectuais -muitos já se foram.
Já confessei diversas vezes que nunca soube com quantos paus se faz uma canoa. Entre outras, é uma das minhas ignorâncias fundamentais. Nunca me preocupei com isso, ignoro compactamente qualquer tipo de construção naval, uma jangada ou um imenso navio de cruzeiro. Para mim são indiferentes, não sei nem pretendo aprender a fazê-los.
Constrangimento no chá de cozinha de Raffaela Bassi, noiva de Felipe Massa: a humorista Yonara Nascimento, contratada para animar a festa, mostrou um chocolate em formato de pênis durante a primeira das três esquetes programadas. Ao se trocar para a segunda, foi avisada de que não precisaria mais voltar.
RIO DE JANEIRO - A Associação Brasileira de Imprensa iniciou as comemorações de seu centenário, e o Audálio Dantas, vice-presidente da entidade, realizou com sucesso o 1º Salão do Jornalista Escritor, no Memorial da América Latina, aí em São Paulo. De certa forma, todos os escritores se consideram jornalistas -eventualmente escrevem em jornais ou revistas, são membros de associações da classe e dos sindicatos.
A Assembléia Legislativa do RS teve um presidente, Carlos Santos, que era um grande deputado e que era negro. Como presidente da Assembléia, tinha direito a segurança: um brigadiano acompanhava-o sempre. Conta-se que um dia de manhã, muito cedo, Carlos Santos precisou registrar uma ocorrência na delegacia próxima à sua casa. Para lá se dirigiu, sempre escoltado pelo policial. Quando entrou, o delegado, que estava sentado à mesa, semi-adormecido, abriu os olhos e, não reconhecendo o deputado, resmungou: "Pô, negão, a essa hora da manhã tu já estás criando confusão!"
Este foi o título dado ao escritor português Miguel Torga (1907-1995), cujo centenário de nascimento estamos comemorando. Disseram-no intérprete do próprio chão em que nascera. Mas Torga teve também uma forte influência brasileira, pois viveu em Leopoldina, Zona da Mata mineira, dos 12 aos 18 anos, e ali escreveu os primeiros poemas, inspirados em Casimiro de Abreu.
Instintivamente, Chávez começa o recuo no projeto de forçar, num tsunami, a desfiguração das instituições democráticas básicas na Venezuela. É freio sobre a propalada revolução bolivariana, cada vez mais a confundir, hoje, a necessária mudança do status quo, com a garantia básica da liberdade, em qualquer sistema político e, à fortiori, do que levou o seu herói à derrubada do Império espanhol. A vaga, toda, do Presidente venezuelano é de transformar cada vez mais o princípio da representação em plebiscitário, e subordinar a noção política ao choque elétrico continuado da dita “voz do povo” em consultas sem fim.
A Academia Brasileira de Letras tem de Letras o conceito não exclusivista de Letras literárias para as humanidades. E de humanidades temos tratado nos 110 anos de vida, disto fala melhor ainda a presença dos humanistas na Casa. Humanistas, sociólogos, juristas, economistas, políticos e tantos mais.
"Para que a Venezuela está se armando?". Esta é pergunta que está na cabeça de cada um de nós e constitui um enigma que ninguém responde nem entende.
Publicada em 21/11/2007 (atualizada em 22/11/2007)
Publicada em 21/11/2007 (atualizada em 22/11/2007)
Publicada em 21/11/2007 (atualizada em 22/11/2007)
Publicada em 20/11/2007 (atualizada em 21/11/2007)
Publicada em 20/11/2007 (atualizada em 21/11/2007)