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Artigos

  • Deus é matemático

    Antigas civilizações sempre deram muita importância à matemática, ciência fundamental para a solução de problemas do cotidiano. Quem conhece um pouco de geometria é capaz de lembrar da lei linear de Tales ("toda paralela a um dos lados de um triângulo determina um segundo triângulo semelhante ao primeiro"). Foi possível chegar a esse resultado pela observação da sombra projetada pelas pirâmides do Egito no deserto em que foram erguidas. Por que a matemática tem poder? Quem indaga é o astrofísico Mario Livio, no seu livro "Deus é matemático?". Ele se vale de um pensamento de Einstein para afirmar que "a matemática é um produto do pensamento humano, independentemente da experiência". Mas levanta uma dúvida: como é capaz de descrever com tanta exatidão, e até prever, o mundo que nos cerca? Essa questão é tratada com muita propriedade, desde o século I d.C, pelos estudiosos do Zohar, o livro do esplendor da religião judaica, conhecido como livro de Abrahão. 

  • Educação do futuro

    Ao falar em São João de Meriti, num seminário promovido pelo Agora-Sistema de Ensino, o professor José Arnaldo Favaretto foi categórico, ao afirmar que “o futuro começa hoje”. Logo depois, na cidade capixaba de Aracruz, no Congresso Conhecer 2011, abordamos o tema Educação do Futuro, mostrando que nossas perspectivas dependem basicamente do que for possível construir na atual geração. Ou seja, temos que melhorar substancialmente a qualidade do ensino, em todos os graus, para que possamos almejar um futuro de mais conforto para os nossos filhos e netos.

  • Gosto de falar do que me agrada

    De um encontro de duas amigas, Ruth Niskier e Fernanda Moraes Londres, nasceu a excelente ideia de prestar homenagem a um dos vultos mais proeminentes da Academia Brasileira de Letras, o escritor Rodrigo Octávio (filho), que viveu entre 1892 e 1969. Ele e seu pai, este fundador da Casa Machado de Assis, honraram as nossas letras, com obras que merecem ser sempre lembradas.

  • O Sesc e os leitores

    Quem conhece de perto a instituição pode aquilatar com muita propriedade o empenho do Sesc na defesa dos nossos melhores valores culturais. A sua biblioteca volante é muito popular em cidades do interior do país, variando de bairro em bairro a cada 15 dias, sempre com muito sucesso de público.

  • Sesc/mais leitores para o Brasil

    Quem conhece de perto a instituição pode aquilatar com muita  propriedade o empenho do Sesc na defesa dos nossos melhores valores culturais. A sua biblioteca volante é muito popular em cidades do interior do País, variando de bairro em bairro a cada 15 dias, sempre com muito sucesso de público. Além disso, desde 1946, quando foi fundado, o Sesc procura incentivar o gosto pela leitura junto ao seu público, predominantemente de comerciários. Tem sacolas ambulantes, salas de leitura e a maior rede privada de bibliotecas, hoje com 303 unidades espalhadas em nosso imenso território. Do acervo, sempre renovado, constam obras de literatura brasileira para adultos, jovens e crianças; literatura traduzida para o português; livros didáticos; biografias; jornais e revistas. Segundo o educador Danilo Santos de Miranda, diretor geral do Sesc /SP, "esse é um dos mais importantes segmentos das atividades do Serviço Social do Comércio, procurando suprir nossas carências culturais." Com esse propósito foi inaugurada mais uma unidade do Sesc, desta feita no bairro do Bom Retiro/SP, numa região marcada pelos desvios da cracolândia. Numa área renovada de 14 mil metros quadrados, os profissionais do Sesc colocaram à disposição dos jovens inclusive uma sala digital, equipada com 14 computadores, onde está funcionando o projeto Internet Livre, para alfabetizar digitalmen-te a população que vive ou trabalha no entorno. Para Abram Szajman, presidente da Fecomércio, "nossa nova biblioteca conta com mais de 5 mil títulos e crescerá sempre, pois temos a intenção de mudar o perfil dos jovens daquela região, onde o comércio tem uma força enorme." Disse-nos que pretende formar leitores críticos, divulgar a produção literária local e incentivar a existência de novos escritores.  

  • O futuro começa hoje

    Ao falar em São João de Meriti, num seminário promovido pelo Agora-Sistema de Ensino, o professor José Arnaldo Favaretto foi categórico, ao afirmar que "o futuro começa hoje". Logo depois, na cidade Ao falar em São João de Meriti, num seminário promovido pelo Agora-Sistema de Ensino, o professor José Arnaldo Favaretto capixaba de Aracruz, no Congresso Conhecer 2011, abordou o tema "Educação do Futuro", mostrando que nossas perspectivas dependem basicamente do que for possível construir na atual geração. Ou seja, temos que melhorar substancialmente a qualidade do ensino, em todos os graus, para que possamos almejar um futuro de mais conforto para os nossos filhos e netos.

  • Enem prova muita coisa

    Com a participação de 1 milhão de concluintes do ensino médio, no país inteiro, a verdade é que o Enem permite uma série de reflexões úteis ao nosso sistema educacional. Em primeiro lugar, infere-se que a qualidade deixa muito a desejar. A média nacional é 5,2, o que dá para passar raspando, mas com uma particularidade lamentável: se não fossem as escolas particulares (entre elas muitas religiosas) estaríamos amargando um resultado ainda mais triste. As escolas públicas levaram uma surra, no último exame.

  • Estatizar a filantropia?

    Numa reunião, no Rio de Janeiro, o deputado federal Paulo Delgado (PT-MG) revelou-se grandemente preocupado porque, no Brasil, hoje," há uma grande fúria microrregulatória." Nem por isso diminui o número das denúncias de corrupção, expondo nossas fragilidades e _ vulnerabilidades como modelo de Nação.

  • A marca notável das academias de letras

    Quando me perguntam para que servem as academias de letras, o primeiro pensamento que me ocorre é sobre os objetivos de sua existência. Seguramente não é só para que nelas se sirva, uma vez por semana, o gostoso chá de que tanto se fala, às vezes até maldosamente. Não! A marca notável das academias está sintetizada na palavra convívio. Não é incomum, nos discursos de posse, a referência ao fato de que “agora, estamos condenados a conviver para o resto da vida”, o que implica a renúncia a personalismos ou ao exercício de atitudes de arrogância ou prepotência.

  • Um país sem drogas

    Não se trata propriamente de uma geração perdida, mas a extensão do problema é altamente preocupante. Referimo-nos ao uso crescente de drogas, por parte da nossa juventude, sem que se vislumbre solução a curto prazo. Quem pensa que isso é coisa recente, engana-se. No final da década de 70, na direção de um importante colégio da Zona Sul do Rio de Janeiro, fomos alertados para a saída, "por motivo de saúde", de um jovem de 15 anos, toda quinta-feira. Horas depois, ele era visto lépido e fagueiro à porta da escola, vendendo drogas aos seus colegas de ambos os sexos. Naturalmente foi expulso", mas isso gerou um escândalo, pois os pais ficaram inconformados. Não reconheciam a culpa do filho.

  • Uma estranha invasão

    Somos entusiastas de todas as iniciativas que envolvem a proteção à infância e à adolescência, em nosso País. Elas são poucas, se comparado o vulto das necessidades.

  • Vazios da educação

    A briga pelo aperfeiçoamento da educação brasileira não se limita mais a meia dúzia de abnegados. Hoje, há o generalizado convencimento de que é preciso mudar - e para muito melhor. Os discursos não são originais e esperar por milagres improváveis é deixar o sistema caminhar para um nó inexorável. Quem ganharia com isso?

  • Verissimo humanista

    Luiz Fernando Verissimo, filho do também escritor Erico Verissimo, é um dos maiores vendedores de livros do Brasil. Das suas mais de 50 obras publicadas, registra-se a venda de 5 milhões de unidades, com absoluta primazia para o seu “O analista de Bagé”, que passou de 100 edições. É um raro fenômeno literário, num país que ainda lê pouco.

  • As vantagens do planejamento

    Uma longa prática nos ensina que o bom planejamento não deve passar de cinco anos.  Em geral, os planos decenais sugeridos pelo governo central, com raríssimas exceções, acabam fazendo água no meio do caminho.  Há fatores imponderáveis que se interpõem, no processo, frustrando expectativas.

  • O amado rei do livro

    Teremos um ano bastante rico em matéria de cultura. Haverá, em 2012, a comemoração de dois significativos centenários: o do Barão do Rio Branco e o de Jorge Amado, ambos pertencentes à galeria de imortais da Academia Brasileira de Letras. O escritor baiano, pela grande aceitação popular de seus livros, ultrapassou as fronteiras da literatura, tornando-se um dos autores brasileiros que mais tiveram a obra vertida para a televisão e o cinema.