Chopin, o eterno
A Gazeta (ES), em 04/09/2014
Sempre mantive no meu espírito as ressonâncias da obra do pianista polonês Fréderic Chopin. Sem ser pianista, fui tocado pela vida de Chopin quando assisti, aos 10 anos, em São Paulo, no cinema Paramout, ao filme "À Noite Sonhamos", de Charles Vidor. Trata-se de uma biografia, naturalmente romanceada, de um dos gênios da música universal. Ele viveu na Polônia até os 20 anos de idade, mas devido à invasão da Rússia ao seu país fugiu para a França, onde viveu até os 39 anos de idade. Lá ele compôs algumas das suas obras-primas e se apresentou em inúmeros concertos, enquanto a saúde permitiu. Era frágil e consta que teria tuberculose, mas também se especula que suas seguidas crises de alucinações eram devidas a uma renitente epilepsia.