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Artigos

 
  • A resiliência de Dilma

    O Globo, em 04/09/2014

    Enfim, uma série de notícias boas para a presidente Dilma, apesar de as pesquisas continuarem mostrando uma tendência a que seja derrotada no segundo turno por Marina Silva. Até mesmo nesse caso, porém, a distância dela para sua principal competidora está sendo reduzida, uma conseqüência da melhora da avaliação de seu governo.

  • Chopin, o eterno

    A Gazeta (ES), em 04/09/2014

    Sempre mantive no meu espírito as ressonâncias da obra do pianista polonês Fréderic Chopin. Sem ser pianista, fui tocado pela vida de Chopin quando assisti, aos 10 anos, em São Paulo, no cinema Paramout, ao filme "À Noite Sonhamos", de Charles Vidor. Trata-se de uma biografia, naturalmente romanceada, de um dos gênios da música universal. Ele viveu na Polônia até os 20 anos de idade, mas devido à invasão da Rússia ao seu país fugiu para a França, onde viveu até os 39 anos de idade. Lá ele compôs algumas das suas obras-primas e se apresentou em inúmeros concertos, enquanto a saúde permitiu. Era frágil e consta que teria tuberculose, mas também se especula que suas seguidas crises de alucinações eram devidas a uma renitente epilepsia.

  • Além das Grades

    O Globo, em 03/09/2014

    Numa chuvosa manhã de agosto, visitei a escola estadual Agenor de Oliveira Cartola. Situada no presídio Esmeraldino Bandeira, pode-se dizer que foi erguida pelas mãos de seus alunos, como num motivo libertário, a partir do tijolo ecológico fabricado na prisão. Quase um destino! Vejo os professores Ralf e Evaldo, o primeiro há poucos meses na escola, e o segundo, com mais de vinte anos. Tomamos  café na sala dos professores. E logo me dou conta de que ambos não perderam a esperança. 

  • "Somos um país de misturas"

    Correio Braziliense, em 03/09/2014

    Desafiado pelo ex-ministro Ernane Galvêas, aceitei a ideia de discutir os grandes problemas da educação brasileira no Conselho Técnico da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo.  É composto por uma plêiade de profissionais bem sucedidos em suas respectivas áreas de atuação.

  • Vale tudo

    O Globo, em 03/09/2014

    Na nossa história política recente não houve presidente que tenha sido eleito com maioria parlamentar, mesmo Fernando Henrique em 1994, que fez uma coalizão com o então PFL já na campanha eleitoral. Em 2003, eleito presidente, Lula poderia ter feito uma coligação para governar com o PMDB, mas rejeitou a aproximação depois que seu chefe do Gabinete Civil José Dirceu fizera os entendimentos partidários, e acabou se entregando ao mensalão para montar sua base aliada no Congresso.

  • Um grande brasileiro

    Tribuna de Petrópolis (RJ), em 03/09/2014

    Não foi propriamente uma surpresa quando o amigo José Pastore me comunicou a morte do empresário Antônio Ermírio de Moraes. Ele já se encontrava doente há tempos, mas sempre é um choque quando se está diante da triste realidade da perda de um grande brasileiro.

  • Nova polarização

    O Globo, em 02/09/2014

    A candidata Marina Silva atravessa talvez o melhor momento de sua campanha, apesar de ter passado a ser o alvo dos adversários. Acontece que é muito difícil atacá-la por seus supostos defeitos, como tomar decisões com base na religião, e ela pode prometer tudo, como qualquer candidato de oposição faz. O fato de estar em ascensão nas pesquisas permite a Marina posar de vítima quando lhe interessa, e partir para o ataque quando e como quiser.

  • O bem e o mal

    O Estado do Maranhão, em 31/08/2014

    Esta eleição teve aspectos e mudanças que a tornaram singular, o pior e mais trágico o acidente que vitimou o Eduardo Campos, morto no momento em que alcançava seus voos para cumprir um futuro. Talvez tenha sido ele que lançou o tema do velho e do novo, que sempre se renovou em todas as eleições e todos os momentos de troca de governo.

  • A utilidade do voto

    O Globo, em 31/08/2014

    Entramos num momento delicado da campanha eleitoral, em que a tendência majoritária do cidadão comum parece ver em Marina Silva a sua representante para a tão almejada mudança de hábitos e costumes nacionais, que começa necessariamente pela maneira de fazer política.

  • Chaplin e Hitler

    Folha de S. Paulo (RJ), em 31/08/2014

    Havia um trabalho subterrâneo para que o Departamento de Estado expulsasse Chaplin do território norte-americano.

  • João Ubaldo Ribeiro

    Correio das Artes, em 31/08/2014

    Raros escritores souberam traduzir a fundo a condição polifônica da cultura brasileira como João Ubaldo. Não à margem de uma ideia, mas no corpo sinuoso da palavra, em sua ferida, aroma e textura, ao mesmo tempo física e erudita. 

  • A onda se forma

    O Globo, em 30/08/2014

    Ontem deve ter sido o dia mais difícil da presidente Dilma nos últimos tempos, só teve notícia ruim. Pela manhã, o anúncio oficial de uma recessão econômica, à noite a pesquisa Datafolha no Jornal Nacional anunciando o que a maioria já previa: Marina Silva alcançou-a no primeiro turno, preparando a ultrapassagem previsível nas próximas sondagens, e tem vitória confirmada no segundo turno por 10 pontos de vantagem.   

  • O bem e o mal

    O Estado do Maranhão, em 30/08/2014

    Esta eleição teve aspectos e mudanças que a tornaram singular, o pior e mais trágico o acidente que vitimou o Eduardo Campos, morto no momento em que alcançava seus voos para cumprir um futuro. Talvez tenha sido ele que lançou o tema do velho e do novo, que sempre se renovou em todas as eleições e todos os momentos de troca de governo.

  • Contradições

    O Globo, em 29/08/2014

    O caso do jato Cessna que vem dando dor de cabeça à direção do PSB por ser, ao que tudo indica, produto de uma obscura transação que envolve laranjas e dinheiro não contabilizado, trouxe para a herdeira política Marina Silva uma questão adicional, que reforça as supostas contradições de sua candidatura.

  • Francisco e a prospectiva

    Jornal do Commercio (RJ), em 29/08/2014

    O papa Francisco não nos garante apenas o aggiornamento da Igreja, mas uma inédita prospectiva. Não se trata, porém, de um testemunho profético, nem, também, se o testemunho seria esgotado falando-se apenas de esperança. Não deparamos um estrito otimismo sobre o futuro, mas uma determinação de buscar convergências e multiplicar opções em que, inclusive, a Boa Nova do evangelho seja mais do que um simples acordar de um depósito de verdades. Aí está, de saída, não o clássico clamor da Igreja pela paz, mas a indução direta dos governantes à conversação e ao desbloqueio das ditas questões irredutíveis de um conflito.