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Artigos

 
  • O Brasil da Copa, nunca mais

    Jornal do Commercio (RJ), em 18/07/2014

    Não há forra para o nosso desfecho na Copa. Começamos a nos dar conta do avanço de uma consciência brasileira escapada, de vez, dos tropeços ou fracassos do jogo máximo. Dissociamo-nos do futebol, agora, nas nossas apostas de futuro e já nos guarnecemos, de saída, pela didática da presidente, nos prevenindo para o 3x0 em nosso segundo fracasso, contra a Holanda. 

  • Goleada democrática

    O Globo, em 17/07/2014

    A aprovação na Câmara dos Deputados terça-feira do pedido de urgência para votar um decreto legislativo que anula o decreto da presidente Dilma Rousseff que cria conselhos populares em órgãos da administração pública está sendo considerada “uma goleada maior que os 7 a 1 da Alemanha na seleção brasileira”, na definição de um deputado que conhece bem a Casa.

  • Oposição ou dissidência?

    O Globo, em 16/07/2014

    Criticar até não poder mais o governo da presidente Dilma, para marcar uma posição oposicionista, mas poupar o ex-presidente Lula, para não perder os votos de petistas desiludidos com o governo, pode estar dando uma caráter dúbio à candidatura do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, do PSB, mas ele está convencido de que esta é a estratégia mais adequada.

  • Djanira - vodka e fé

    Jornal do Commercio (RJ), em 16/07/2014

    Conta-se que, numa grande mesa em restaurante de um dos principais hotéis de Moscou, à qual se sentavam singulares personalidades da inteligência brasileira e russa, suas cabeceiras estavam ocupadas pelo romancista Ilya Ehrenburg e pela pintora Djanira. Ehrenburg, famoso em todo o mundo por sua notável obra literária, mas também famoso entre seus amigos pela extraordinária capacidade de consumir vodka, aproveitava a ocasião para brindes sucessivos. 

  • A Copa e a mídia

    Folha de S. Paulo (RJ), em 15/07/2014

    Herdei do pai a qualidade de abraçar causas perdidas, canoas furadas. Daí que concordo com três companheiros de ofício.

  • Responsabilidade fiscal nos clubes

    O Globo, em 15/07/2014

    A partir da discussão sobre o que fazer para reorganizar nossa estrutura futebolística, o primeiro passo parece ser a mudança a partir dos próprios clubes, que são a fonte de poder das federações estaduais, que por sua vez elegem a diretoria da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

  • A pátria nos ombros

    O Globo, em 13/07/2014

    Mais uma vez a seleção brasileira soçobrou ao peso da sua incompetência, aumentada pela enorme carga emocional com que cada um dos jogadores entrou em campo. Mais uma vez cantaram o hino nacional como se fossem guerreiros, e não jogadores de futebol. Mais uma vez disputaram o terceiro lugar para salvar a honra da pátria.

  • Maus perdedores

    O Globo, em 13/07/2014

    Quando eu era estudante nos Estados Unidos, numa distante década do século passado, tive um excelente professor de Ciência Política, dr. William Bruce Storm. Ficamos amigos e de vez em quando eu ia a seu escritório no câmpus, onde batíamos papo e ele sempre me ensinava alguma coisa, nem sempre de política. 

  • A força da propaganda

    O Globo, em 12/07/2014

    A maior força da campanha de reeleição da presidente Dilma acaba de ser transformada em números pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que definiu o tempo de televisão e rádio na propaganda eleitoral de cada um dos candidatos, baseado nas alianças partidárias e no tamanho de cada bancada no Congresso.

  • Sérgio Rodrigues e o móvel brasileiro

    Jornal do Commercio (RJ), em 12/07/2014

    O recado de Sérgio Rodrigues, que vem de nos deixar, é o da fundação de um veio da nossa cultura. Vamos lhe dever o nosso móvel, marcado com o que pode o mais doméstico dos nossos dintornos. Libertamo-nos, pelas suas obras, do anódino ou do inexpressivo nesses objetos que nos cercam.

  • Até o futebol?

    O Globo, em 11/07/2014

    O governo petista chegou à conclusão de que é preciso estatizar o futebol brasileiro para que ele volte a ser competitivo, uma ideia estapafúrdia que o coloca em pé de igualdade com o governo da Nigéria, onde o presidente Goodluck Jonathan demitiu todos os dirigentes da CBF de lá devido à eliminação da sua seleção nas oitavas de final do Mundial.

  • Ivan Junqueira e a poesia moderna

    Jornal do Commercio (RJ), em 11/07/2014

    Poeta, tradutor e crítico, posso  asseverar que Ivan Junqueira, falecido aos 79 anos de idade, fará muita falta à Academia Brasileira de Letras.  Não só pela qualidade da sua produção literária, mas também pela preciosa característica da Casa de Machado de Assis, que é do convívio pleno.

  • Os vaticínios do jogo da humanidade

    Jornal do Commercio (RJ), em 11/07/2014

    A catástrofe da semifinal Alemanha-Brasil não pode atropelar a reflexão sobre o horizonte mais largo do perfil dos jogos da Copa e do quanto eles impactaram, para o futuro, a expectativa de seus desfechos. O presente campeonato mundial instala, de vez, o futebol como o jogo da humanidade, assistido por, praticamente, 2 bilhões de espectadores. Há que atentar ao quanto se organiza essa expectativa de nosso inconsciente coletivo e ao que seja a satisfação ou o repúdio com este desempenho.

  • Fichas Sujas

    O Globo, em 10/07/2014

    A judicialização da política trouxe nos últimos dias notícias nada alvissareiras, com a Justiça sendo usada de variadas maneiras para manter na vida pública políticos que a desonraram. Num dos casos, o do ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda, há filmes comprovando o recebimento de propinas.

  • O desastre do Brasil

    O Globo, em 10/07/2014

    Este desastre do futebol brasileiro diante da Alemanha, em goleada, começou bem antes da lesão propositada em Neymar, veio bem antes de quando Felipão mostrou-se desatualizado, soberbo, ditador; veio antes pela excessiva propaganda, cuidando dos mínimos gestos e movimentos de nossos jogadores, como se fossem deuses, novos e opulentos, com a supervalorização dos pés, como se pensassem ou criassem a ordem do universo. Não foi apenas a seleção alemã superior, houve negligência, pane, lapso dos atletas nacionais e como de início se viu um time de sopro curto. O preço foi muito caro.