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Artigos

 
  • O sinal das ruas

    O Globo, em 13/03/2016

    No seu hoje já clássico estudo "Repensando o presidencialismo: contestações e quedas presidenciais na América do Sul", a professora Kathryn Hochstetler, hoje na Universidade de Waterloo, aponta três razões para um presidente não terminar seu mandato na América do Sul: ausência de uma maioria parlamentar de apoio ao presidente; envolvimento pessoal do chefe de governo com escândalos de corrupção; e mobilização popular.

  • Sugestão salvadora

    Folha de São Paulo (RJ), em 13/03/2016

    O poeta João Cabral de Melo Neto, diplomata de carreira, passou sua vida profissional chateado porque não tinha tempo para fazer o que desejava: poesia. Mesmo assim, fez alguma coisa, não é favor considerá-lo um dos três maiores poetas da nossa época.

  • No beco sem saída

    Folha de São Paulo, em 13/03/2016

    No final da semana passada, ocorreram fatos políticos que, por sua relevância, mudaram qualitativamente a situação, já crítica, do governo Dilma Rousseff, do presidente Lula e de seu partido: a divulgação da delação premiada do ex-líder do governo no Senado Delcídio Amaral e a condução coercitiva do ex-presidente Lula para depor na Operação Lava Jato.

  • Como se faz uma vítima

    O Globo, em 12/03/2016

    A sensatez tinha prevalecido, até o momento em que os três promotores reuniram a imprensa para anunciar a decisão que foi criticada por seus próprios colegas e pela oposição.

  • Aviso prévio

    O Globo, em 12/03/2016

    O PMDB decidiu dar uma espécie de “aviso prévio” ao governo da presidente Dilma. Na reunião de hoje que elegerá a nova Executiva Nacional, vai dar um prazo de 30 dias para que sejam analisadas as moções que serão apresentadas, em sua larga maioria a favor de um rompimento com o PT e a saída do ministério.

  • Despropósito

    O Globo, em 11/03/2016

    Mesmo que fossem verdadeiras as alegações dos Procuradores do Estado de São Paulo para pedir a prisão preventiva do ex-presidente Lula,  os argumentos levantados têm mais cunho político do que jurídico. O Procurador Cassio Conserino já havia se precipitado ao anunciar em entrevista à revista Veja que denunciaria o ex-presidente, mesmo antes de ouvi-lo. Agora, tomou uma medida despropositada.

  • Somos todos irmãos

    Jornal do Commercio (RJ), em 11/03/2016

    Mais uma vez, o Papa Francisco tem se referido ao fato de sermos todos irmãos. Por isso, devemos nos dar as mãos, sem preconceitos estéreis. Chama os judeus de "nossos irmãos mais velhos". 

  • Fecha-se o cerco

    O Globo, em 10/03/2016

    A decisão do Ministério Público de São Paulo de denunciar Lula e familiares por ocultação de patrimônio e lavagem de dinheiro, resultado da investigação sobre o triplex no Guarujá, é um sinal mais do que claro de que também o Ministério Público Federal que atua na Operação Lava-Jato está na fase final da investigação, que tem provas compartilhadas.

  • Semelhanças e diferenças

    O Globo, em 09/03/2016

    Continuando na análise sobre as semelhanças – e diferenças também – entre a Operação Lava-Jato, que acaba de produzir a condenação do presidente da Odebrecht, a maior empreiteira brasileira, a 19 anos de prisão, e a Operação Mãos Limpas, ocorrida na Itália nos anos 1990, a economista Cristina Pinotti, estudiosa do assunto, destaca entre as semelhanças, “além do terremoto político provocado pelas investigações, do uso intensivo das delações premiadas e das prisões cautelares como forma de desbaratar o esquema criminoso de corrupção”, também um forte apoio popular nos três primeiros anos da investigação na Itália.

  • Acirrando os ânimos

    O Globo, em 09/03/2016

    Sérgio Moro, ao ordenar a condução coercitiva do ex-presidente, acabou por inflamar os ativistas contra e a favor, estimulando a tão indesejada radicalização.

  • Déjà vu

    O Globo, em 08/03/2016

    No artigo que escreveu em 2004 para a Revista Jurídica do CEJ (Centro de Estudos Judiciários) do Conselho de Justiça Federal sobre a Operação Mãos Limpas ocorrida na Itália nos anos 1990, o juiz Sérgio Moro a classifica como “uma das mais impressionantes cruzadas judiciárias contra a corrupção política e administrativa”.

  • História de otimismo

    O Globo, em 07/03/2016

    Adolpho Bloch foi uma figura controvertida. Eram dele os maiores feitos de sua empresa, mas também algumas indelicadezas que o faziam temido por seus funcionários, cerca de cinco mil no auge da TV Manchete (década de 80).

  • Em busca da saída

    O Globo, em 06/03/2016

    Se a política não resolver a crise, a crise vai resolver a política. Mais que um jogo de palavras que o deputado Raul Jungman gosta de usar, esta é uma constatação que fica mais evidente ainda diante da iniciativa de militares de contatarem na sexta-feira autoridades civis - governadores de Estados estratégicos como Rio e São Paulo, ministros, líderes partidários - para colocarem à disposição tropas em caso de necessidade de garantir a ordem pública, conforme Ricardo Noblat noticiou em seu blog.

  • Abre-te Sésamo

    Folha de São Paulo (RJ), em 06/03/2016

    Não chegam a 4, mas talvez sejam 40. Fica faltando um Ali Babá que saiba a fórmula mágica que abrirá a caverna cheia de ouro e pedras preciosas, acrescida de um tríplex em Guarujá e um sítio em Atibaia. Em tempo de delações premiadas (premiadas por quê?) e depois da delação de Delcídio do Amaral, ex-líder do governo no Senado e uma vestal do PT, faltam duas delações que podem acontecer em breve.