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Artigos

 
  • Um passo histórico

    O Globo, em 14/12/2016

    O Brasil é um país que tenta sem sucesso recuperar o tempo perdido. O Congresso aprovou ontem a limitação dos gastos públicos 11 anos depois que essa proposta foi apresentada pela primeira vez, justamente por um ministro da Fazenda petista, Antonio Palocci, apoiado por um ministro do Planejamento petista, Paulo Bernardo, que foram bombardeados pela ministra também petista da Casa Civil Dilma Rousseff.

  • O general e os ‘malucos’

    O Globo, em 14/12/2016

    Em meio à tensão, soaram como alívio declarações do comandante do Exército de que há chance zero de setores das Forças Armadas se encantarem com a volta ao poder.

  • Um Mozart Afônico

    Comunità Italiana , em 14/12/2016

    Lembro-me do susto e da alegria, da viva emoção na primeira leitura de Poema sujo, adolescente ainda, quando a descoberta do mundo, dentro e fora dos livros, era uma demanda feroz, uma correnteza impiedosa e selvagem. Lembro-me do céu azul, naquela tarde de sábado. Lembro da livraria, em Niterói, da segunda estante do lado esquerdo. E o coração, que batia forte, e do mesmo lado, não me deixava fechar o livro, que continua, desde a década de setenta, vertiginosamente aberto. 

  • O ritmo do Supremo

    O Globo, em 13/12/2016

    Embora faça parte de sua estratégia de defesa, e insinue a possibilidade de anulação da delação do executivo da Odebrecht que o denunciou, o presidente Michel Temer fez bem em chamar a atenção da Procuradoria Geral da República sobre a necessidade de dar celeridade aos processos envolvendo parlamentares dentro da Operação Lava Jato. 

  • Fidel, o indestrutível

    Jornal do Commércio (RS), em 12/12/2016

    A morte de Fidel deu-nos, ineditamente, o que seja a recuperação de um cânon no imaginário político do nosso tempo. Desfrutamos, neste último quinquênio, da convivência com o jogo feito, nada à lembrança, mas ao melhor cotidiano em um dado recado. A imagem icônica tornava-se intemporal na vigília da idade, do corte da figura, na moldura de uma definitiva contemporaneidade. A Cuba de Fidel viveu de uma saturação carismática em que os lances iam mais ao brio do gesto, do que, efetivamente, a contabilização de seus resultados. 

  • Mundo paralelo ilegal

    O Globo, em 11/12/2016

    É impressionante tomar conhecimento das negociações por baixo dos panos entre parlamentares os mais diversos, dos vários partidos, e diretores da empreiteira Odebrecht, uma empresa que se organizou na clandestinidade para tratar de maneira profissional as demandas dos políticos, que por sua vez organizaram suas carreiras com base no financiamento ilegal de campanhas eleitorais, muitos sabendo que na maior parte tratava-se pura e simplesmente de propina.

  • O desenvolvimento é mais necessário

    Folha de São Paulo (RJ), em 11/12/2016

    A oposição e a situação, apesar das muitas divergências entre si, são entusiastas da solução "educação e saúde", a besta negra que apontam como a necessidade maior do país. Por mais que pareça incrível, foi essa a meta principal (educação e saúde) durante o longo regime comunista instaurado e mantido por Fidel Castro e seus companheiros de revolução.

  • Os prêmios do futuro

    A Tribuna (ES), em 11/12/2016

    Por se achar bem maior do que ele, ou então acostumado com a guerra, precisava se alongar no usufruto da paz. Mandou sua esposa representá-lo na entrega do galardão, em Estocolmo. Sartre teve uma atitude mais peremptória e orgulhosa: recusou-se a recebê-lo. 

  • A travessia da pinguela

    O Globo, em 10/12/2016

    Nessa fase de transição que estamos vivendo, sem saber ao certo aonde vamos parar, a cena política está embaralhada por percepções misturadas, e o país vai ficando um pouco menor. Há um espírito novo nas ruas, e na atuação da Operação Lava Jato que aponta para dias melhores, com o estabelecimento de linhas claras que não podem ser ultrapassadas no trato da coisa pública. 

  • Múltipla escolha

    O Globo, em 10/12/2016

    O presidente do Senado manda dizer ao oficial de Justiça que não está, na certeza de que está alhures: acima da lei.

  • A derrota da voz rouca

    O Globo, em 10/12/2016

    Nem Eduardo Cunha afrontou tanto o STF quanto Renan. Nunca um réu por peculato e alvo de outros 11 processos foi capaz de desafiar o Supremo.

  • Credibilidade em xeque

    O Globo, em 09/12/2016

    O Supremo Tribunal Federal (STF), tentando resolver uma crise institucional, pode tê-la aprofundado por perder a credibilidade diante da opinião pública. O STF vinha representando um papel de fiel da balança, do garantidor da democracia brasileira, e se perder a confiança da população, ficaríamos em uma situação bastante delicada.

  • Renan, o intocável

    O Globo, em 08/12/2016

    É uma pena que o Supremo Tribunal Federal (STF) tenha tido que rever uma decisão que já havia obtido a maioria dos votos, para debelar uma crise institucional que só aconteceu porque o presidente do Senado, Renan Calheiros, transformou um caso pessoal em disputa de Poderes, como se ele sozinho fosse o Senado.

  • Um mito da estética brasileira

    A Gazeta (ES), em 08/12/2016

    A arte chegou cedo na vida de José Ribamar Ferreira. Ele era ainda garoto quando começou a pintar. Descobriu as artes plásticas durante uma aula no Colégio São Luís de Gonzaga, na capital maranhense. Tinha 12 anos. A professora armava, na frente da classe, um cavalete com uma série de gravuras e a molecada tinha de fazer redações para descrevê-las. "Um dia, quando vi aquelas gravuras grandes, me deu vontade de fazer uma delas. Comprei um caderno de desenho e lápis de cor e aí tentei imitar", contava aos colegas. 

  • Lei é lei

    O Globo, em 07/12/2016

    No Supremo Tribunal Federal há quem veja uma sucessão de erros nessa crise institucional em que estamos metidos mais uma vez, a começar pelo pedido de vista feito pelo ministro Dias Toffoli, que suspendeu uma decisão já tomada pela maioria de impedir que um réu faça parte da linha de substituição da presidência.