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Artigos

 
  • Os apoios de Temer

    O Globo , em 27/12/2016

    Um presidente extremamente impopular como Michel Temer, cujo apoio está abaixo de 10% nas pesquisas mais recentes, conseguir montar uma base de sustentação no Congresso tão fiel a ponto de ter tido, segundo pesquisa do Estadão Dados publicada ontem, um índice de aprovação de 88% de suas iniciativas, é o paradoxo que rege nossa política atual, desafia os estudiosos, mas, sobretudo, inquieta os oposicionistas.

  • Amar os outros como a si mesmo

    Folha de S.Paulo (RJ), em 25/12/2016

    Durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), em seu "Diário Secreto", Humberto de Campos, o maior cronista da época, comenta um telegrama da agência de noticias Reuters, narrando a noite de Natal vivida por franceses e alemães. Como se sabe, aquela guerra foi basicamente uma guerra de trincheiras: os alemães de um lado e os franceses de outro. A terra de ninguém, entre os dois combatentes, era mais ou menos de 100 metros.

  • Boa vontade e coincidência

    O Globo, em 24/12/2016

    Sempre me impressionou a mensagem de Natal que os anjos trouxeram ao presépio. Além de glorificar Deus nas alturas, desejavam paz na terra aos homens de boa vontade. Uma clara restrição — os de má vontade ficavam de fora, que se guerreassem à vontade. Nesta data festiva, podemos nos lembrar disso e ter um pouquinho de boa vontade geral. 

  • A grande corrupção

    O Globo, em 23/12/2016

    Tanto os petistas e seus acólitos falaram no diabo, que ele apareceu com todo vigor. Pelo simples fato de o juiz Sérgio Moro e vários dos procuradores de Curitiba, como o coordenador do grupo Dalton Dallagnol, terem estudado em universidades dos Estados Unidos, seus adversários espalharam que a Operação Lava Jato era guiada pela CIA, num plano diabólico para desestabilizar o Brasil, supostamente uma potência emergente que incomodaria o Grande Satã.

  • As vantagens da reforma

    Diário da Manhã (GO), em 23/12/2016

    Numa prova de que dispõe de musculatura no Congresso Nacional, o presidente Michel Temer aprovou a polêmica reforma do ensino médio, com algumas inovações essenciais. O projeto passou pela Câmara dos Deputados e agora subirá à consideração do Senado da República, se a PGR não atrapalhar.

  • Interesses fragmentados

    O Globo, em 22/12/2016

    Os detalhes de bastidores da votação da Câmara que acabou derrubando as contrapartidas do projeto de renegociação da dívida dos Estados mostram bem a falta da coordenação política do governo no vácuo deixado pela saída de Geddel Vieira Lima e o impasse para a indicação do novo ministro da coordenação política, onde há um ministro já anunciado, Antonio Imbassahy do PSDB, mas inviabilizado até o momento pelo movimento de diversos pequenos partidos dentro do Centrão.

  • O calcanhar de Temer

    O Globo, em 21/12/2016

    A base aliada do governo, sua maior garantia de estabilidade política, mostrou ontem que também é sua maior fraqueza. Contra a orientação do líder do governo, uma maioria esmagadora nascida da união entre aliados governistas e a oposição liderada pelo PT aprovou a renegociação da dívida dos Estados sem nenhuma contrapartida.

  • Ligados até a morte

    O Globo, em 20/12/2016

    Assim, como está no título, poderíamos definir a situação da ex-presidente Dilma e do atual presidente Michel Temer, que assumiu o cargo por ser seu vice-presidente. A noticia do jornal Estado de S. Paulo de que, numa das delações premiadas de executivos da empreiteira Odebrecht, foi revelado que a chapa presidencial do PT-PMDB recebeu R$ 30 milhões de caixa 2 na campanha de 2014, leva lenha à fogueira que está sendo montada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

  • A arte de fazer crônicas

    Correio Braziliense , em 19/12/2016

    O Rio de Janeiro ganhou novo evento para celebrar a literatura. O Salão Carioca do Livro (LER), com o apoio da Fundação Cesgranrio, realizado no Pier Mauá, ocupou com sucesso a região do Boulevard Olímpico. Com acesso gratuito ao público, a programação celebrou a literatura em toda a sua diversidade. Coube a mim falar sobre "A arte de escrever crônicas."  

  • 2016

    Folha de S. Paulo, em 18/12/2016

    Em nossa história política, o ano de 2016 ficará provavelmente conhecido pelo impedimento da presidente da República, embora troca de presidentes fora do calendário eleitoral não seja novidade entre nós. 

  • 2016 foi um ano poltrão

    Folha de S.Paulo (RJ), em 18/12/2016

    Não sei quando, mas, na passagem de um ano para outro, entrevistaram Jânio Quadros, que já havia renunciado à Presidência da República. Perguntaram-lhe o que ele achava dos 12 meses que estavam acabando. Ele respondeu: "Foi um ano poltrão".

  • O ano se vai, a crise não

    O Globo, em 17/12/2016

    Nessa mesma época do ano passado, eu começava uma crônica fazendo ironia: “Quem sabe saindo de cena por uns tempos eu não ajude a resolver a crise política? Se ninguém se considera responsável por ela — nem Dilma, nem Temer, nem Renan, muito menos Cunha — vai ver que o culpado sou eu. Por isso, vou tirar umas semanas de recesso, junto com o do Congresso”.

  • Fux se excedeu

    O Globo, em 16/12/2016

    Ninguém manda em ninguém, mas também ninguém obedece. Essa parece ser uma boa definição da situação atual do país, quando ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) discutem entre si publicamente, o Legislativo entra em choque com o Judiciário, e o Judiciário tira da cartola interpretações variadas, de acordo com o juiz ou o ministro que tome a decisão.

  • Renan contra o Judiciário

    O Globo, em 15/12/2016

    Em meio à verdadeira cruzada do senador Renan Calheiros contra o Poder Judiciário, na tentativa obsessiva de aprovar uma legislação que o coloque sob controle, o presidente do Senado vem encontrando, nas falhas das acusações, motivos suficientes para ganhar tempo nas diversas denúncias que tem contra si. 

  • Em busca de talentos

    Tribuna de Petrópolis - RJ, em 15/12/2016

    Estamos vivendo uma fase de transição no que se refere ao ensino médio. Há um convencimento geral de que essa etapa intermediária vai muito mal, depois de uma série de tentativas de mudanças. Tivemos o ensino profissionalizante obrigatório, em 1971, com resultados verdadeiramente decepcionantes. Contribuiu para isso a falta de professores especializados e a ausência de laboratórios e bibliotecas devidamente apetrechados.