Faz bem o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira, em anunciar a regulamentação pelo Congresso do artigo 53 da Constituição, que trata da imunidade parlamentar, para evitar novos casos como o do deputado federal Daniel Silveira, que obrigou os deputados a acatarem a ordem de prisão do Supremo Tribunal Federal para evitar uma crise institucional ao apoiar um criminoso.
Deve ser instaurado hoje no Conselho de Ética da Câmara o processo por quebra de decoro contra o deputado bolsonarista Daniel Silveira, podendo culminar com a pena exemplar de cassação do mandato.
É atributo da liderança a capacidade de indicar rumos na lida com a crescente complexidade das coisas.
Sem entender, ou se preocupar, com a importância de cada palavra sua, especialmente em questões sensíveis como a administração de uma estatal como a Petrobras, que tem acionistas em várias partes do mundo, o presidente Bolsonaro prometeu que na próxima semana teremos mais surpresas como a que derrubou o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, e colocou em seu lugar mais um general.
Alguns membros do Conselho de Administração da Petrobras tiveram uma reunião hoje com o ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque, que garantiu a eles que nada mudaria no mecanismo de reajuste de preços da estatal.
Quando assumi a Presidência da República, tive a grande felicidade de encontrar um companheiro de visão do mundo, Raúl Alfonsín, presidindo a Argentina.
A mudança do relator no processo que vai definir a prisão do deputado Daniel Silveira é estranha, mas não acredito que tenha sido feita para absolvê-lo.
Toda a diretoria da Petrobras pretende sair junto com o presidente Roberto Castello Branco, e o Conselho de Administração terá que ser também demitido caso a substituição de Castello Branco no Conselho pelo General Joaquim Silva e Luna se dê antes de 25 de março, quando termina seu mandato de dois anos como conselheiro.
Nossa mais recente crise institucional, não a derradeira, é consequência da leniência com que as instituições vêm tratando os frequentes abusos autoritários do presidente Bolsonaro e de seus radicais seguidores.
O deputado Daniel Silveira achou que ia se dar bem, mas teve entendimento errado.
O STF deve referendar por unanimidade a decisão do ministro Alexandre de Moraes, que mandou prender o deputado Daniel Silveira.
Uma entrevista do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso ao historiador Marco Antonio Villa está viralizando nas redes sociais, como contraponto à campanha de tentativa de desmoralizar a Operação Lava-Jato, com o objetivo de anular a condenação do ex-presidente Lula pelo então juiz Sergio Moro por parcialidade no processo do triplex do Guarujá, sentença que foi confirmada no Tribunal Regional Federal em Porto Alegre e no Superior Tribunal de Justiça (STJ) em Brasília.
Estamos perdidos, o Supremo acaba de proibir o esquecimento.
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